perfuração

A seta amarela aponta o local da perfuração

A Peruana disse que foi agredida quando se aproximava da Avenida Paulista.
Ela está fazendo profilaxia para HIV.

Médica foi agredida com agulhada quando andava perto da Av. Paulista, em São Paulo; seta amarela indica o ponto onde ela sofreu a agressão, nas costas (Foto: Arquivo pessoal)
A médica peruana afirmou que imagina que estes relatos seriam lendas urbanas e estava perplexa diante do ocorrido. Está fazendo PEP, profilaxia pós exposição e está passando por um triste sofrimento, pois os remédios tem efeitos colaterais difíceis de serem suportados.
Isso faz com que eu, o editor deste site concite as pessoas a pensarem e, talvez, repensarem suas vidas sexuais e/ou afetivas. No caso da médica peruana, custa-me a crer, no entanto, que ele terá podido ser infectada e há, na fala dela, uma médica, a afirmação que o HIV sobreviveria por cerca de uma hora fora do ambiente humano. A sobrevivência dele é de três minutos, no máximo cinco e, isso pode me servir de consolo, haja vistas para o fato de uma pessoa que eu atendi por WhatsApp  me disse que lá em Divinópolis, interior de Minas Gerais, o médico sequer sabia o que é janela imunológica (…).

“A gente pensa que se trata de uma lenda urbana e quando acontece, a gente fica abalada, assustada por essa ação maldosa”.

Uma picada a cada 4 semanas? Ora, vejam só! E pensar que eu já tomi 28 comprimidos por dia...

Uma picada a cada 4 semanas? Ora, vejam só! E pensar que eu já tomei 28 comprimidos por dia…


Essa foi a maneira que uma médica peruana encontrou para definir o sentimento vivido por ela após ser atacada por um homem, que espetou a agulha de uma seringa em suas costas (o link abre em outra janela e em outro site), na quarta-feira (22 de outubro), perto da esquina das avenidas Pamplona e Paulista, região central de São Paulo.

Ela só percebeu que tinha recebido uma possível agulhada ao ver outra mulher na mesma calçada ser agredida também, instantes depois de espetá-la.

“De repente, eu senti uma pressão nas costas, como se fosse a ponta de uma caneta. Virei e pensei que seria algum conhecido me chamando a atenção, brincando. Foi quando vi passando por mim um homem alto, magro, moreno, 40 anos, de moletom verde com listras brancas. Ele continuou andando até a esquina da Pamplona com a Paulista e aí eu vi ele tirar uma seringa da manga e furar outra moça.”

A médica afirma ter conversado com a outra possivel vítima, mas que se separaram em seguida. “Eu corri para alcançar a moça e ele atravessou a Avenida Paulista. O perdemos de vista. Perguntei para a menina, que foi ferida no bumbum, se ela tinha sido agredida. Ela disse que entraria no shopping para ver se tinha sido ferida mesmo. Nos separamos aí.”
Por conta do incidente e dos riscos que ele poderia representar, a médica passou a tomar medicação antirretroviral.

“Fui para um hospital perto e eles recomendaram ir ao Hospital Emílio Ribas, onde se aplica o PEP [sigla em inglês que designa profilaxia pós-exposição]. Me deram a medicação para sete dias e procurar um centro de DST [Doenças Sexualmente Transmissíveis] para a primeira sorologia de controle. Peguei a medicação de 28 dias e estou tomando”, disse a médica.

Ela contou ao G1 que fez testes diversos testes de sorologia para algumas DST’s e eles resultaram como não reagentes.

“Estes exames servem para mostrar se eu já tinha essas infecções antes do ataque, não daria para saber se eu já teria sido infectada porque a janela imunológica é de 30 dias e só depois de fazer a PEP é que eu começarei pela espera pra saber se fui infectada naquele momento. Terei de fazer outros exames periódicos por um ano.”

 

 [Uma nota do editor de Soropositivo.Org: Eu não sei como é o acompanhamento de doenças infecciosas como o HIV no Perú, mas aqui no Brasil a janela imunológica é de 30 dias para 99% das pessoas e o 1 por cento restante fica para 60 dias. O que me causou “espécie nesta redação” é que não foi mencionado um teste para Hepatite C, muito mais infecciosa que o HIV, cujo agente etiológico, o HCV, pode sobreviver, por exemplo, num vidro de tinta de um tatuador por até oito dias! Eu tenho um ou dois contatos no Emílio Ribas e vou procurar saber melhor a respeito disso e, quando eu tiver esta informação nas mãos, se eu as tiver, eu atualizo este artigo].

Conforme diz o G1, ainda segundo ela (parece-me que o G1 não quer se comprometer com informações que, certamente, não tem expertise para isso):

“O vírus HIV vive fora do corpo por até uma hora, mas é muito difícil a transmissão por uma perfuração tão rápida. [Eu fiz ligeira menção a isso no parágrafo anterior, mas cumpre informar que a instalação (sic) completa do HIV depende de uma série de fatores onde quantas cópias de RNA viral haveria naquela agulha e, pensando mais profundamente, ele teria de injetar o sangue contaminado e, depois disso, para  “o segundo ataque”, deveria ser precedido de uma “nova carga de sangue com uma alta concentração de HIV neste sangue, ou seja, seria necessário sangue, ou plasma sanguíneo na seringa com uma alta carga viral”!.

Como nunca saberemos, creio eu, onde está e o que aconteceu com a moça que recebeu a segunda picada nas nádegas, será difícil se chegar a uma conclusão sobre isso. Ademais, não sabemos se a médica de origem peruana teria “sido a 1ª vítima” destes ataques eu chego a pensar que quem perpetra estes ataques pode estar sofrendo de algum problema psiquiátrico= ou mesmo de um Transtorno de estresse pós-traumático (receber este diagnóstico não é uma boa experiência) e tentar avaliar se ele tinha uma intenção criminosa – long de mim desculpar ou justificar tal procedimento e, se ele estiver sofrendo de problemas mentais, precisa de apoio psiquiátrico, terapia e isolamento da sociedade em clínica psiquiátrica até que ele possa, RECEBENDO TRATAMENTO DINO E HUMANIZADO, se recompor do diagnóstico (estou lançando uma ilação, tudo isso pode ser um engano meu) para poder voltar à vida.
 
A médica prossegue, com tranquilidade:

“ Não sei o que continha naquela seringa, se tinha algum fluido. Fui puncionada por uma seringa com conteúdo desconhecido. O cuidado é protocolar, os cuidados foram básicos do protocolo por contato com agentes biológicos, natural.”

A médica afirma ter sentido que seria melhor mudar a sua rotina diária por medo de sair de casa. (nós, os cidadães de bem, reféns do medo, presos em nossas casas)

Na verdade, foi um estresse. Estou tranquila do ponto de vista saúde física, a única coisa que me incomoda é tomar uma medicação que é muito forte e que tem muitos efeitos colaterais. Foi um evento que mudou muito a minha rotina, tive de ir a uma delegacia, ao IML, fazer exames de sangue. Isso mexeu com minha confiança de sair à rua, presto muito mais atenção ao meu redor, estou abalada porque não se espera, fiquei pasmada, por isso não reagi e não pensei em chamar a polícia na hora.”

 

Este é um convite à reflexão para pessoas que pensam estar vivendo num ambiente asséptico e ignoram, e isso chega a ser pouco incômodo para nós, pessoas vivendo com HIV. O que é interessante é trazer a luz esta declaração: “Remédios fortes, efeitos colaterais desagradáveis, blá, blá, blá… e fazer com que enxerguemos as coisas como certos aliennados, como o que eu vou colr abaixo
 

Certas mensagens não levam necessáriamente à leitura de um artigo e, infelizmente, podem levar a conclusões precipitadas com consequêncas desastrosas

Certas mensagens não levam necesáriamente à leitura de um artigo e, infelizmente, podem levar a conclusões precipitadas com consequências desastrosas.


Se a cura do HIV vier, não será como um chiclete ou bala de goma…

Nós, que vivemos com AIDS, teremos, se quisermos viver, tomar este medicamento ad infinitum e eu chamo você, eventual empresário/a que possa estar lendo este artigo, se não seria um bom passo na iniciação de um critério inclusivo de pessoas soropositivas ou vivendo com AIDS (duas coisas naturalmente ligadas e simultaneamente difusas) a terem “algum espaço, com a dedida privacidades” criando-se (e por que não?), um banco de horas onde o funcionário soropositivo que nçao deve satisfação a nenhum outro funcionário e apenas e tão somente ao empregador e o setor de RH, que deveria manter-se silenciosamente isento e estanque, com os questionamentos que algum funcionário poderia fazer ao RH, dando a leve maleabilidade de horário ou até mesmo o Home Office (Eu estou editando este texto no metro, linha norte-sul e acabo de chegar em santana, onde desço). Agora, já em casa, estou no meu notebook, mas trabalhei doto este texto num SmartPhone ASUS 2 Gold, numa versão mobile do Word (percebe como uma pessoa doete de AIDS, com Neuropatia Periférica, uma resultante da vida com HIV há, já, 22 anos, que só me permite digitar com os dedos indicadores
Atendimento médico

Segundo o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, “todas as orientações foram dadas e as condutas adequadas foram tomadas” em relação à paciente. De acordo com o instituto, “casos como esses são raros” e seus “riscos para transmissão de doenças infecciosas são considerados mínimos.”

O G1 informou, ainda que uma usuária do Facebook relatou o episódio que, segundo ela, teria ocorrido com uma amiga, que é médica. Ela afirma que por volta das 17h, ambas caminhavam pela avenida quando um homem injetou uma agulha nas costas da mulher.

“Ela sentiu uma pressão nas costas, mas não percebeu que havia sido fincada com uma agulha. O homem passou calmamente a seu lado, escondendo o material e na sua frente perfurou a garota que estava andando em frente a ela no bumbum”, escreveu.

Adaptado à linguagem de quem sabe bem o que é viver com HIV, com Informações do G1no artigo de Glauco AraújoPensei que era lenda urbana’, diz médica atacada com agulha em SP


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