Casas de repouso nos EEUU já admitem o uso da erva (maconha) nos pacientes

Norma Winkler está preocupada com a possibilidade de precisar de apoio médico ou mesmo de ter que viver em uma casa de repouso, uma coisa muito comum no continente Norte Americano.

– : Eu não aceitaria ir a qualquer estabelecimento, público ou privado, se não me fosse permitido utilizar-me de maconha”.

Os administradores de muitas destas casas inquirem-se sobre como poderiam cumprir a lei federal, preservando, desta forma, os reembolsos aos quais fazem justiça e, ao simultaneamente, manter a permissão para que os internos consumam maconha de forma medicinal.

Na quase totalidade estados dos EEUU, que, diferentemente do Brasil, tem leis próprias, que se sobrepões às da União, que permitem o uso medicinal da maconha e, entretanto, estas leis não abordam, de maneira explícita e clara, a possibilidade de pacientes mais velhos, em casas de saúde, quererem e poderem utilizar-se da droga.

Michigan, Oregon e Rhode Island incluem em suas legislações, de maneira muito vaga que a “agitação do mal de Alzheimer” seria uma destas patologias doença que qualificariam o uso legalizado da maconha.

E, quando a lei de terapias médicas do Estado de Maine mudou, em novembro passado, de forma a permitir o uso da maconha para os dispensários, o estado permitiu que os funcionários destas “casas de repouso” e “clinicas” pudessem vir a ter registros para fazerem o uso da canabis sativa em pacientes.

Catherine Cobb, que em 2010 era a diretora da secretaria de licenciamento a serviços regulatórios do estado (Maine explicou que, para uma “casa de repouso” ou “clínica” pudesse via a ter direito legalizado para administrar o uso medicinal de maconha, o estabelecimento necessitaria comprar o “produto” de uma farmácia. Catherine estimulava, na época, que novas farmácias a medir, pesar e empacotar as doses com o fito de auxiliar as referidas clínicas na administração correta do medicamento e fazer inventários sobre as quantidades obtidas e consumidas pelas casas que teriam esta permissão.

Por outro lado, no Novo México, onde o uso da maconha com fins medicinais em 2007, a transição para permitir que pacientes usassem a erva em clínicas vinham acontecendo de forma bastante rápida, informou a fiscal de saúde do estado, Sondra Everhart. Entretanto a falta de controle da dosagem estaria, naquela época, criando uma série de problemas, que poderiam estar indicando o abuso da posse da droga e poderia haver má administração ou mesmo o uso para fins ilegais.

– Se a maconha é mantida nos postos de enfermagem, ela “tende a desaparecer” – conta Sondra. – Pílulas em clínicas ficam em embalagens a vácuo. Você tem que pegar uma de cada vez. Eles não fazem isso com a maconha. É uma quantidade em uma pequena sacola plástica; então, não há como descobrir o quanto uma pessoa usou.

Outra fiscal de saúde de Montana, contou, via e-mail, que em determinada clínica do estado, os funcionários pegavam a maconha dos cofres dos pacientes e ninguém sabia qual finalidade (…). Segundo a agente, teria havido relatos informando que integrantes da equipe médica teriam abordado uma paciente, na tentativa de “fazer uso da droga de forma compartilhada” maconha com ela.

Related posts

Prevenção do HIV – Boas e Más Notícias

O Crack e a Internação Involuntária e “Direitos Humanos” Desrespeitados

Rebote Viral e Dependência Química