Questionadas as políticas contra gravidez adolescente

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Depois do texto e da revisão eu me lembrei de um episódio deveras particular. Eu tinha sido convidado por um amigo para trabalhar como DJ numa boate, e aceitei no afã de matar saudades de minha antiga profissão, que me trouxera tanta alegria e que me impediram de exercê-la dramaticamente em 1994.

Bem, a verdade é que tudo não passou de três dias, porque eu até gostaria de trabalhar como DJ. Mas num single’s bar, num restaurante dançante… Não me parece, finalmente, natural trabalhar e viver d recursos obtidos num local que, de uma forma ou de outra, explora o lenocínio. É verdade, eu sei… trabalhei muito tempo assim e reconheço que de alguma forma eu me deixei macular por isso e, em minha defesa, eu só tenho a dizer que quando eu entrei nisso não conhecia outra coisa e minha educação, aquela coisa com a qual meu pai me faltara, foi estabelecida por pessoas da noite. Eu afirmo que são pessoas decentes que, de uma forma ou de outra, também foram arrastadas para lá e, como eu e outros muitos, deixaram-se quedar lá dentro, por conta “do brilho das luzes.

Enfim… Nestes três dias eu conheci uma menina, e eu não ousaria apostar que ela tinha mais de dezoito anos quando a conheci. Ela me contou que morava com a mãe, viúva e que viera a falecer, certamente por desgosto, deixando a filha, menor, sem ninguém para “cuidar” dela.

Assim, ela se viu na obrigação (isso é o Diabo) de ir viver com a irmã casada, que “liquidou o imóvel e, digamos, absorveu os valores que pertenceriam a jovem em questão. Assediada pelo cunhado e impermeável às suas solicitações, foi caluniada e a irmã mais velha, a atirou nas ruas e ali estava ela, na boate, sem ter onde morar, morando em um dos quartos que o “estabelecimento comercial” utilizava-se para tornar ainda mais lucrativa a exploração do lenocínio.

infelizmente estava fora de meu alcance socorre-la, pois eu não teria como explicar isso em casa, soaria como um completo absurdo. Além disso, no dia seguinte, meu “amigo” não gostou da pressão que eu fiz sobre ele para colocar o som da casa em ordem e me disse algumas bobagens e para não descer minha bengala, que é uma haste de ferro coberta por marfim, na cabeça dele, pois era bem o que ele merecia, baseando-se estritamente no que ele me disse, fui embora sem dizer nem até logo.

Esta Irmã mais Velha eu quero poder esperar no portão do Inferno, onde lhe contarei o porquê de ela estar entrando por aquele portão e lhe dizer uma meia dúzia de palavras impublicáveis aqui.

 

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