Cura da COVID-19 Não está marcada com um “X” na folinha!

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Cura do COVID-19 se transmite por contato social. Não apenas pelo não uso de preservativo. Todo o cuidado pode ser, sim, bem pouco….

Cura do COVID-19? Vacina contra o COVID-?

Olá pessoal, boa tarde. Eu tenho visto com grande inquietação as pessoas andarem de cá para lá, de lá para cá e acolá e tenho visto muita gente muito abusada e muito otimista, na minha opinião, com estas coisas de “teremos uma vacina logo”.

Longe de mim trazer desespero às pessoas, mas eu não consigo, não mais, deixar de dizer o que penso e o que temo estar à nossa frente! Seria negligência.Eu vivo com HIV desde 1994 e tenho visto muitas coisas ao longo desta minha vivência, administrando um site, que agora é blog sobre HIV/AIDS e incontáveis testes de vacinas, de medicamentos, de esperanças, vez por outra sim, algumas vitórias!

E mesmo assim, as pessoas morrem de medo, não aceitam sequer janelas imunológicas – abre em outra aba –. E observem bem, as pessoas lançam dúvidas quanto à confiabilidade dos testes contra HIV, mas vão a shopping centers, é uma loucura isso! As vítórias, são estas:

E eu as elenco aqui, bem abaixo:

A Cura do HIV, a Cura Mesmo, pode estar longe e viver com HIV não é um passeio à praça

E as curas de Berlin e Londres, além de isoladas, foram muito difíceis de serem obtidas pois isso foi feito através de um processo complexo e perigoso onde de cada cinco procedimentos iguais, quatro não voltavam sequer da anestesia e era, para que se diga toda a verdade, muitos desses sobreviventes ao processo em si, não viviam o bastante para que se chegasse à conclusão e comprovação de casos.

Eu costumo usar esta figura de retórica:

Me diga que, se eu te convidasse a visitar e se utilizar dos brinquedos delicadíssimos de um parque de diversões em que, de cada cinco usuários que usam, apenas uma volta para casa vivo você iria?

-” Se você considera que sim, bem, isso é contigo”.

O fato é que este texto linka para muitas curas, mas curas inexplicáveis ou arriscadíssimas! Mas eu não quero que você deixe de ter esperanças! Pois sempre há esperanças! Deram-me seis meses de vida!  Quando veio o tratamento, disseram-me que eu tinha ganho dez anos de vida. E, sim, é verdadew, eu quase pperdi a vida em 2005. Mas eu tinha passado por uma embolia pulmonar! E, de uma forma ou de outra, estamos aqui!

As coisas são como Deus deseja. E não como médicos dizem que será. Uma pessoa em certa ocasião infeliz disse-me, e eu tinha menos de dez anos de infecção por HIV, que eu estava “fazendo hora extra”!

De tudo o que eu li, traduzi e pensei o que vejo é que a possível cura seja bem personalizada, respondendo às características de cada indivíduo e, talvez, nem para todos de uma vez, como eu queria muito que o fosse. Mas…

Pense nisso: Com tudo o que temos hoje, cerca de trinta milhões de pessoas vivendo com HIV/AIDS e, eu creio, isso é bem para lá de subnotificado, se pegássemos estes trinta milhões de pessoas, se conseguíssemos encontrar 30 milhões de compatibilidades, algo para além do domicílio do milagre, é fato!

E se pusermos todos na fila do transplante, se ignorarmos, em parte, as estatísticas, teremos, pelo menos, 15 milhões de pessoas curadas.

E, por outro lado, quinze milhões de pessoas perderiam a vida. Isso é aceitável para você?

Eu passo a vez!

Estes procedimentos, com a tecnologia médica e científica que possuímos é impraticável, mesmo tendo sido “maravilhoso” para quem sobreviveu, não são aceitáveis. Não aqui, em junho de 2020 onde milhares (milhões?) de pessoas estão indo às ruas, em um momento grave, para fazer filas imensas na entrada de um “shopping center”! 

Estamos, sim, muito, muito longe de uma possibilidade viável de cura para o HIV, depois de mais de trinta anos, temos a tecnologia que temos e, assim mesmo, brincamos de vira-virou com o COVID-19 e eu temo pensar no que pode se redundar aqui, um país de gente maravilhosa, boa, simpática que se deixou dividir entre esquerda e direita, capitalismo e comunismo, como se um e outro fossem sistemas perfeitos de regência social.

Há menos de quinze dias perdi meu maior amigo, o mais honestamente interessado em meu progresso, em minha vida, depois de trinta e oito anos de convivência, deixando me com toda a bagagem de seus conhecimentos, pelo menos o que pude, fui capaz de fazer, ou de aglutinar em mim.

Pessimista ou não, ele disse-me que a principal diferença entre o otimista, é que, geralmente, o pessimista é alguém muito mais bem informado.

Ante minha perplexidade com o que ouvi ele tentou evadir-se e eu disse:

Hey, lembre-se:

A Higiene é filha de podridões seculares. E aí sim, eu disparei e não lhe dei a chance de retorquir.

Com tudo isso leitoras… e leitores… eu tenho esperança, e tenho fé.

Mas tempo, cautela e paciência são ótimos temperos para a vida e, neste momento, eu vos advirto:

Meu amigo pode ter colhido por ele. Não ficou claro, não houve autópsia!

Cuidem-se minhas crianças e leia, este outro texto, que será publicado amanhã:

Foram necessários 30 anos. E não dezoito meses até termos a artilharia medicamentosa que temos, hoje, contra o HIV!

Teste-se, aceite a janela imunológica e viva. Pois eu reafirmo. Pode sim  haver vida com HIV e ela merece ser vivida vívidamente!

O COVID-19, por exemplo, é um adversário bem mais agressivo.

Com ou sem HIV é bem mais fácil manter-se vivo sem HIV. E é ainda mais complicada se ter a vida, quando não se mexe com COVID-19.

O Beto Volpe escreveu um precioso artico em seu blog, eu comolo a introdução aqui:

Nos últimos dias tivemos, dentre os óbitos registrados pela COVID19,  alguns casos que despertaram a atenção e comoção generalizada: um advogado de 26 anos, uma policial de 29 e uma bebê de apenas 02 aninhos. Ao mesmo tempo as estimativas de especialistas apontam para cerca de 48% de internações de pessoas com idade inferior ao chamado ‘grupo de risco’. Parece que, apesar de termos feito tudo que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais (com o perdão do mestre Belchior). Uma das principais lições que a AIDS nos ensinou, e que foi jogada ao limbo do esquecimento, é de que o conceito de que apenas um restrito grupo de indivíduos é atingido por uma epidemia é uma falácia muito perigosa, pois leva todo o restante da comunidade a se expor sob o manto imaginário da proteção.

Em relação ao COVID-19 e HIV parece que não se encontrou motivos de preocupações.

Fique em casa de puder. E evite aglomerações pois, está  claro, para mim e, mais importante, para cientistas, que a cura da COVID-19 ainda não tem  data no calendário

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