Eu considero este texto muito importante por diversas razões… Uma delas é que fui portador e tuberculose latente e, mesmo sem ter onde morar, ue precisei de manter o tratamento em dia a qualquer usto ou eu daria ensejo a uma infecção ativa por tuberculose e isso poderia se tornr uma tuberculose atita e, com a inumerável quantidade de desertores de última hora, ter tuberculose ativa e morar na rua não era uma boa ideia .

Eu me lembrei da Abreugrafia for mera fortuidade. Hoje já não existe mias esta necessidade de se ter uma abreugrafia atestando que você não tem tuberculose, na época a tuberculose, ou TB, como uma enfermeira (…) não soube compreender a designação.

Eu me lembro do cenario de sempre, ali na ladeira da memória,próximo à ladeira da memória (há ladeira, ah ladeira) com cartazes oferecendo rudo por preços módicos e eu e fiz, ali, aos 11 anos, a minha primeira abreugrafia, que ficava, minúscula, numa carteira de papel, tão frágil como as pessoas que tentavam se tratar de uma doeça endêmica, que era óbice para se tirar a carteira de trabalho…

Eu peguei um trecho muito resumido da Wikipedia e coloquei aqui:

Abreugrafia

Este era o raio X. Talvez medisse sete centímetros de altura, por 5 e largura, quem o conseguia sentia -se como as pessoas que ganhavam o direito de ir para o “OFSHORE” na séria que eu abandonei, os 3%

Abreugrafia é o nome dado no Brasil a um método rápido e barato de tirar pequenas chapas radiográficas dos pulmões, para facilitar o diagnóstico da tuberculose, doença mortal. O teste, que registra a imagem do tórax numa tela de raios X, espalhou-se pelo mundo.

O inventor do exame, Manuel Dias de Abreu, foi indicado ao Nobel em 1950 e teve o invento batizado em sua homenagem no Brasil. Em outros países o exame recebeu nomes como: “schermografia” (Itália), “roentgenfotografia” (Alemanha) e “fotofluorografia” (França). No Brasil, comemora-se no dia quatro de janeiro (04/01) o “Dia Nacional da Abreugrafia”[1].

 

Três drogas em conjunto superaram a XDR-TB

Puldmos verdes

Seria bom se pudéssemos ter pulmões assim, livre do cheiro e da fumaça de cigarros, que eu estou abandonando e da fumaça de carros, caminhões e usinas a carcão como o estúpido quer revivescer

Embora eu veja um notável desinteresse das pessoas soropositivas no que tange à tuberculose, é preciso reiterá-los que esta combinação “AIDS/Tuberculose” é uma das mais fatídicas coinfecções para as pessoas vivendo com HIV ou AIDS.

A moça de quem contraí HIV tivera tuberculose antes de me conhecer e me contou isso. Se eu fosse um pouquinho só melhor informado, eu teria aceso todas as luzes amarelas do meu cérebro e, eu creio, teria passado a usar preservativo com ela, mas, sinceramente, o sexo era uma coisa tão louca que eu acabaria esquecendo o bendito preservativo e, desta forma, nada teria mudado e eu também estria aqui, escrevendo este artigo e lançando minha frase favorita para consolar as pessoas e, eu bem sei, virá o dia em que eu, por uma razão ou por outra, terei de olhar para minha imagem no espelho e dizer, com um sorriso no rosto:

“Cláudio!… Tudo é como Deus deseja”!…. E ainda terei de sorrir

E é com base nisso que eu volto, depois de mais de dois anos sem publicar nada sobre tuberculose, a publicar um texto, que será seguido de outros, também sobre Tuberculose, mas não enfileirados uns atrás dos outros. Em síntese, coisas importantes da linha editorial deste site, das quais eu “me esqueci”, temporariamente, voltarão aos poucos.

O que eu queria deixar como tiro de advertência é que toda pessoa que é diagnosticada com tuberculose deve fazer um exame para HIV. Não estou estigmatizando pessoas com Tuberculose, a questão é que, muitas vezes, estas duas condições andam de mãos dadas e, na outra via, toda pessoa diagnosticada reagennte e que não foi testada para tuberculose, deve fazê-lo o mais rapidamente possível. Por conta dos beijos e abraços que troquei com a minha namorada, e que beijos, fizeram de mim um portador de tuberculose latente e eu tive de manter a minha terapia preventiva por dezoito meses, mesmo quando, não bastasse toda a desgraça eu ainda voltei a morar nas ruas,  por escolha pessoal, porque as Casas de Apoio em que eu vivi, queriam que eu fosse um dado estatístico, e me proibiam de procurar emprego (…) Mas isso já é outra história

 

Nix-TB patient in waiting area at Brooklyn Chest Hospital in Cape Town. Credit: John-Michael Maas for TB Alliance.

Nix-TB patient in waiting area at Brooklyn Chest Hospital in Cape Town. Credit: John-Michael Maas for TB Alliance.

Um regime de três medicamentos orais administrados por seis meses foi suficiente para eliminar a tuberculose resistente a drogas (XDR-TB) em 29 das primeiras 31 pessoas a completarem todo o curso do tratamento, informou a Dra. Francesca Conradie, do Hospital Sizwe Tropical Disease, em Joanesburgo a 2017 Conferência sobre Retrovírus e infecções oportunistas (CROI). Se os resultados forem replicados em uma população maior, os resultados poderiam revolucionar as perspectivas de tratamento não apenas da tuberculose XDR, mas também dos casos mais graves de tuberculose MDR (tuberculose multirresistente).

A XDR-TB é um problema crescente em países com uma endemia de TB-MR, como a África do Sul. XDR-TB é TB que é resistente à isoniazida e à rifampicina, além de qualquer fluoroquinolona e pelo menos um dos três medicamentos de segunda linha injetáveis ​​ (exemplo: amikacina, kanamicina ou capreomicina). A MDR-TB é TB que é resistente à isoniazida e à rifampicina.

Transmissão XDR-TB

Embora a XDR-TB possa ser uma consequência da falha no tratamento prévio da TB-MR, a pesquisa na África do Sul mostrou que a transmissão entre pessoas, muitas vezes fora do lar, é o principal m

r da crescente crise de tuberculose XDR do país. Além disso, a pesquisa apresentada nesta semana no CROI mostra que a migração e as viagens desempenham um papel importante na disseminação da XDR-TB na província mais afetada da África do Sul, KwaZulu-Natal.

Kristin Nelson da Emory University

Kristin Nelson – Foto Twitter

Kristin Nelson da Emory University, Atlanta, compartilhou resultados de um estudo que buscou identificar as localizações geográficas de indivíduos com infecções de TB XDR geneticamente ligadas. O estudo foi projetado para determinar se locais específicos foram fortemente implicados na disseminação da XDR-TB. Surpreendentemente, os pesquisadores descobriram que a distância média entre as casas das pessoas nesses pares geneticamente ligados era de 111 km e 83% das pessoas em pares geneticamente vinculados viviam em diferentes distritos da província. Um nível muito elevado de mobilidade para o trabalho, para a procura de cuidados de saúde e para razões familiares parece estar contribuindo para a disseminação da TB-XDR. Transmissão domiciliar, tradicionalmente considerada a mais importante arena da transmissão de TB e o foco de rastreamento de contas e os esforços de detecção de casos, parece ser menos importante do que o previsto anteriormente.

Tratamento XDR-TB

O tratamento atual para XDR-TB requer a montagem de um regime de seis drogas, incluindo uma fase de tratamento de seis meses que inclui drogas injetáveis ​​e outros 12-18 meses de tratamento com cinco medicamentos. Algumas das drogas utilizadas no tratamento da TB-MR e da XDR-TB apresentam efeitos colaterais graves, incluindo perda auditiva e danos nos rins no caso de vários medicamentos injetáveis. Algumas drogas usadas no regime são onerosas e indisponíveis em alguns países, complicando ainda mais a montagem de um regime efetivo que é absolutamente necessário. Interromper este tratamento significa da espaço para o agente etiológico se adapte a resistência a este medicamento, podendo levar a um surto de um NOVO TIPO DE TUVERCULOSE,  que poderia se tornar uma epidêmia (talvez uma endemia com proporções que eu, Cláudio Souza, não consigo imaginar nem no meu pior pesadelo)

Mesmo que as pessoas tenham acesso ao tratamento com XDR-TB e sejam capazes de tolerar o regime, a taxa de cura é chocantemente baixa. Acompanhamento de pessoas tratadas por XDR-TB na África do Sul entre 2008 e 2012 mostra que apenas 11% tinham alcançado a cura, cinco anos após o início do tratamento, enquanto 73% dos pacientes vieram a falecer.

Encontrar um regime de duração mais curto e que seja eficaz contra a XDR-TB, com menos efeitos colaterais sérios, melhoraria as chances de tratar a infecção e interromper a cadeia de transmissão.

O estudo NIX-TB testa um regime de três fármacos consistindo em bedaquilina (Sirturo) (o primeiro novo medicamento contra a TB droga a ser aprovado em quarenta anos), linezolida (um antibiótico barato), e pretomanid (PA-824), uma droga experimental contra a tuberculose desenvolvida pela Alliance da TB.

Francesca Conradie apresentou resultados nas primeiras 72 pessoas a serem tratadas no estudo.

Os participantes eram elegíveis para se juntarem ao estudo se tivessem documentado XDR-TB ou fossem intolerantes a um regime de TB-MDR e permaneceram positivas para a cultura, ou não tiveram cura pelo tratamento com TB-MDR e permaneceram positivos para a cultura. Foram excluídos do estudo pessoas com HIV que tinham uma contagem de células CD4 inferior a 50 células / mm 3, e as pessoas com arritmia cardíaca ou neuropatia periférica grave.

Dos 72 participantes, 51% eram HIV positivos, 65% tinham XDR-TB, 24% tinham insuficiência do tratamento da TB-MR e 11% eram intolerantes ao tratamento com TB-MDR. Os participantes foram divididos de forma bastante igual por sexo (54% do sexo masculino) e predominantemente negros (78%).

O tratamento está em curso para alguns participantes, de modo que a disposição dos participantes é a seguinte:

  • 72 pessoas Iniciado tratamento
  • 4 pessoas morreram durante tratamento (3 devido a TB disseminada – Tuberculose miliar, comum em pessoas com HIV e baixas contagens de CD4 – e devido a uma hemorragia gastrointestinal)
  • 28 pessoas ainda estão asob tratamento
  • 40 pessoas concluíram o percurso inicial  de 6 meses de tratamento
  • Destes, 31 pessoas completaram tratamento e 6 meses de pós-tratamento de seguimento.

Dos 31 que completaram o seguimento pós-tratamento, 29 pessoas erradicaram a XDR-TB de seus organismos. Uma pessoa foi reinfectada com TB suscetível a drogas. Outra pessoa parece ter sofrido uma recaída da XDR-TB, mas o sequenciamento do genoma é necessário para determinar se este é um verdadeiro caso de recaída, ou se é uma reinfecção.

A conversão cultural foi uniformemente rápida para uma população com TB resistente a medicamentos. Todos os participantes foram negativos para a cultura dentro de quatro meses após o início do tratamento, e 26 das 40 pessoas que completaram o tratamento foram culturais negativas na 8ª semana do tratamento.

Os efeitos adversos durante o tratamento foram atribuídos principalmente ao linezolid e 49 das 60 pessoas que mantiveram-se em tratamento até à data interromperam a dose de linezolid pelo menos uma vez. Em 14 casos, a interrupção da dose foi decorrente de  mielossupressão ( diminuição da produção de células sanguíneas e de plaquetas na medula óssea. É um efeito secundário de alguns fármacos citotóxicos) e, em 28%, a interrupção da dose foi devida à dor provocada pela neuropatia periférica.

A Dra. Conradie disse que a dor da neuropatia periférica pode ser gerenciada com gabapentina, mas que gradualmente diminui após o tratamento ser concluído.

A definição de mielossupressão ( a definição deste termo foi encontrada num glossário da Roche.

Traduzido por Cláudio Souza do original redigioo por Keith Alcor em Three-drug regimen beats XDR-TB in first trial


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