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Alimentação e nutrição: indispensáveis para atingir os alvos de Fast-Track da UNAIDS

20150611_nutrition_816Alimentação e nutrição para apoiar as pessoas que vivem com HIV são elementos-chave para alcançar as metas de Fast-Track do UNAIDS, de acordo com os participantes de uma recente consulta sobre nutrição e HIV, realizada em Genebra, Suíça.

Coorganizado pelo programa alimentar mundial e da UNAIDS, o evento enfocou a importância fundamental da alimentação e nutrição de suporte para os alvos de tratamento 90-90-90 e, também para a prevenção de novas infecções pelo HIV, especialmente entre meninas adolescentes e mulheres jovens.

As evidências foram compartilhadas pelos participantes e relataram-se as experiências sobre os impactos da desnutrição e da insegurança alimentar sobre o tratamento do arquétipo HIV/AIDS, e sobre como a segurança alimentar e a proteção social contribuem para a prevenção de novas infecções pelo HIV e para melhorar a aderência entre adolescentes. Os participantes também observaram que realizando testes de HIV juntamente com monitoramento do crescimento da criança podem permitir um diagnóstico mais oportuno e um tratamento mais eficiente para as crianças desnutridas que vivem com o HIV.

Lucie Cluver, professora associada da Universidade de Oxford, observou que, na África do Sul, meninas adolescentes que receberam comida na escola tinham uma redução de 40 em sexo desprotegido ou casual do que aquelas que não receberam comida na escola. E adolescentes em tratamento de HIV que tinham comida suficiente foram duas vezes e meia mais propensos a aderir ao tratamento de HIV do que seus pares que não contaram com esta atenção.

De acordo com os participantes, a nova estratégia da UNAIDS 2016-2021 deve centrar-se na melhoria da qualidade dos serviços prestados às pessoas que vivem com e mais afetadas pelo HIV. Ele deve confiar em abordagens multissetoriais que permitem a entrega de pacotes integrados de apoio, incluindo fornecimento de alimentos e instrução nutricional, bem como proteção social, apoio e educação.

Citações

“É só colocando as pessoas no centro, que podemos alcançar o fim da epidemia de AIDS. Alimentação e nutrição são essenciais para alcançar os objetivos de Fast-Track. Efetiva sistematização e comunicação de provas sobre alimentação e nutrição para informar os programas e políticas de HIV é urgentemente necessária.”

Luiz Loures, UNAIDS Diretor Executivo adjunto

“Eu acredito que nós podemos alcançar os três zeros, mas a falta de apoio à alimentação e nutrição ainda é obstáculo. Desnutridas, as pessoas vivendo com HIV são duas a seis vezes mais propensas a morrer nos primeiros seis meses de tratamento, e a fome é uma das barreiras para a adesão a longo prazo. É tempo que priorizemos a alimentação e nutrição na abordagem Fast-Track”.

Martin Bloem, consultor sênior de nutrição e  Coordenador Global do programa alimentar mundial da UNAIDS

“Nutrição e alimentação de apoio para pessoas vivendo com HIV é um dos cinco elementos incluídos na conta do Congresso de Estados Unidos e no tratamento auricular para apoio bilateral do PEPFAR.”

 Amie N. Heap, Supervisora Sênior de nutrição, Agência dos Estados Unidos para o desenvolvimento internacional

Traduzido do Original em Food and nutrition: essential to achieve the Fast-Track Targets por Cláudio Santos de Souza.

Claudio Souza
Thats Me, with this psyco-killer`s face

Nota do Editor de Soropositivo.Org

Uma das coisas mais trágicas que eu vi enquanto vivi na “Noite”(em boates de exploração de prostituição, entendam-me bem) é que muitas moças passavam, naquela época e eu não vejo porque poderia ser diferente agora, é o que eu chamo de “Ciclo da prova de amor rumo à prostituição”.

Female prostitution, violation of the law, a fan of banknotes, payment for services, selling body for money, the punishment for a crime, immorality youth, feet in nylon stockings.
Há muita história por detrás de uma imagem como está e a garta, ou o garoto, raramente estão ali por conta de uma uma longa série de opções feitas por si. Na imensa maioria dos casos a pessoa em questão optou, sim, por isso. Mas era a única opção aceitável, tendo em vista que as outras seriam a mendicância ou a morte

Moças, eu diria meninas, aqui do alto dos meus 51 anos de vida, são vítimas de canalhas que pedem, como prova de amor, a entrega da virgindade. Isso, dependendo do caso, não é um problema para mim. Eu tenho duas filhas e ambas tem vida sexual ativa e isso nunca foi um problema para mim. Mas há alguns tipos de canalha (na posição de pai) que ao saberem que  filha “além de perder a virgindade _aparecem grávidas_” expulsam-nas do lar e lançam-na às ruas. O proto-canalha, aquele que pediu a “prova de amor”(sic) tem a cara de pau de dizer:

“Este filho não é meu”.

Ea moça se vê na rua.

Uma vez na rua, vem a falta de abrigo (óbvia) e a fome (dolorosa como só quem passou por ela o sabe quanto é dolorosa. Não tardará a aparecer o crápula que, por um picadinho e um refrigerante de segunda troque “tudo isso” por sexo e está dada a largada. A pobrezinha, aviltada em todos os sentidos aprende que é “fácil” resolver seu problema e adentra no colorido (…) mundo do lenocínio e uma das primeiras coisas que acontece é o aborto. Mas… Já não há retorno. e a moça segue, vida adentro, na “vida fácil”.

Ainda por esta mesma linha, não é raro surgir em jornais de cidades pequenas (cidades com menos de 450.000 habitantes) onde as oportunidades faltam, o abuso patronal é constante e, num domingo qualquer, a moça encontra o seguinte anúncio

“Precisa-se de moças de boa apresentação e fino trato para trabalho como garçonete. Retiradas de até R$ 7.000,00 semanais.

O anuncio informa um telefone e o anunciante, depois de ver as fotos da moça lhe manda o dinheiro da passagem, das primeiras roupas e assim comoça-se a saga daquilo que o Dr Dráuzio Varella acha que é melhor definido (está em vídeo no YOUTUBE) como prostituta, ao invés de profissional do sexo, termo que, segundo ele, “não define”.

Esta condição de vulnerabilidade social, que atinge meninos também, quer seja para a outra ponta, onde estão as “trans” ou os garotos de programa, é um forte fator de vetorização para a infecção por HIV ou a AIDS e é preciso que, em algum ponto, se quebre o circuito. É preciso responsabilizar “homens” que vilipendiam uma menina desta forma e também a pais que educam mal, deixam despreparadas as suas filhas, para depois deserdá-las, civil e criminalmente, mesmo que seja necessário criar TIPOS PENAIS novos (o que eu desconheço) e reduzir esta vulnerabilidade social!

Há muitos meis de coibir isso e um deles seria estabelecer uma norma punitiva a jornais e publicações periódicas que veiculasse este tipo de anúncio, tornando os cúmplices de um processo que eu compreendo como aliciação à prostituição, e penas bem severas para quem explore o lenocínio!

Cuspo no prato em que comi?

Cuspo sim e, se pudesse, vomitaria nele, porque eu não tinha, na época, a consciência que tenho hoje e, se a tivesse no passado, teria sido assassinado (…).

Há muitas nuances deste quadro e ele pode ser pintado em diversos estilos, com todos os matizes de cor e, todavia, a essência é sempre a mesma.

Pobreza agravando pobreza e fome levando à prostituição.

Sei que deverá aparecer um(a) pseudo(a) moralista dizendo que quem nasce puta morre puta.

Eu replico: Queira Deus que não haja ninguém assim em sua família pretérita e nem em sua família futura.

Porque recebemos do que damos e, geralmente, pagam, nossos descendentes, por nossa língua comprida.


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