A pressão religiosa, sobretudo evangélica, nas decisões sobre campanhas de prevenção a DST/AIDS e Aborto no Brasil
Quando falamos de crises na política nacional, pensamos diretamente em corrupção. Porém, um fato que tem cada vez mais impedido o avanço de melhorias significativas no quadro da politização nacional são os líderes que colocam primeiro os interesses religiosos ao invés do benefício populacional. A título de exemplo, podemos citar a bancada evangélica nacional como a mais grave epidemia que assola o nosso atual sistema de saúde.
Por questões litúrgicas como homofobia e contrariedade ao aborto, por exemplo, não raro vemos leis que podem tratar problemas reais e a cada dia mais preocupantes no país sendo barradas não com embasamento social, mas com fundamentação ideológica. É comum ver propostas sociais que têm seu avanço impedido por uma movimentação religiosa que argumenta contra a lógica de um estado laico, tal como o Brasil se propõe a ser.
A questão da AIDS
Especialmente na questão do Programa Nacional sobre conscientização, tratamento e/ou prevenção de DST/AIDS e Aborto, há muita pressão religiosa. O grande problema aqui são os
passam a surtir um efeito negativo no país: como resultado, o número de jovens gays infectados no país praticamente duplicou em dez anos. Além disso, enquanto outros países avançam em discussões a temas relacionados ao aborto, por exemplo, o Brasil recua a passos largos perante qualquer menção que exista sobre o assunto.
A contradição do estado laico
A influência religiosa que vemos em campanhas de prevenção num estado que se diz laico é, no mínimo, contraditória. A cada dia, novas figuras polêmicas ganham status de verdadeiras vozes da população religiosa. Entregando mensagens contraditórias ao estado laico, preconceituosas e, muitas vezes, dignas de estados totalitários como a Alemanha, de Hitler ou a Coréia do Norte, de Kim Jong-Un.
Figuras como Marco Feliciano que, antes de político, se identifica como pastor, são extremamente nocivas em seus posicionamentos, por não abrirem possibilidades para argumentações, já que
Sem embargo, enquanto prosperar a pol[itica da troca de cargos por votos e, sobretudo, a influência religiosa na vida do Congresso Nacional, que deveria cuidar to interesse de todos, sem admitir pressão religiosa em questões tão sensíveis como DST/AIDS e Aborto temo por um horizonte sombrio, com uma eventual crise humanitária, perfeitamente evitável, a pressão religiosa só trará retrocessos
Cláudio Santos de Souza
Tudo é uma questão de poder e dinheiro. O que querem os homens com dinheiro e poder? Mais dinheiro e mais poder…!
Digiprove certificate id: P551949
Comments are closed.
Add Comment