HIV/AIDS em Latência Clínica Tudo o Que Você Precisa saber

Estágio 2: HIV/AIDS em Latência Clínica (HIV Crônico)

Estágio 2 é quando os sintomas agudos se resolveram, e o HIV persistirá, mas será muito menos ativo. Embora a linfagem (linfonodos inchados) possa persistir por meses após a exposição inicial, este estágio de progressão do HIV é em grande parte assintomático. É um período em que o HIV/AIDS está em Latência Clínica

Também conhecido como latência clínica ou HIV crônico, o estágio 2 é caracterizado pela destruição gradual das células imunes, chamadas células T CD4, e pelo aumento gradual do número de vírus no corpo, medido pela carga viral. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) definem amplamente o estágio crônico do HIV como uma contagem de CD4 entre 499 e 200. 10

Sem tratamento, a fase crônica pode durar cerca de 10 anos, durante os quais pode haver poucos sintomas notáveis. 1 Mas, à medida que a contagem de CD4 continua a cair, uma gama cada vez maior de condições oportunistas pode se desenvolver, tanto comum quanto incomum.

Durante esta fase, os sintomas, se houver, estão relacionados a essas condições, que podem incluir11

Progressão da Infecção Por HIV

A progressão do HIV não é a mesma para todas as pessoas. Para alguns, o período de latência clínica pode durar apenas dois anos. Embora existam muitas razões para isso, incluindo a genética de uma pessoa, fatores sociais como a pobreza e a falta de acesso aos cuidados de saúde também desempenham um papel.

Estudos sugerem que o baixo nível socioeconômico está associado à pior situação imunológica em pessoas com HIV medida pela contagem de CD4. Uma baixa contagem de CD4 no momento do diagnóstico está, por sua vez, associada a uma progressão mais rápida da infecção por HIV para AIDS. 12

No Brasil há uma constante pauperização e feminização da epidemia e, me perdoem a franqueza, o glamour das redes sociais, com gente bonita, bem-vestida e bem-falante, e muito bem articulada, reflete uma realidade alternativa do HIV que não encontra eco, ou semelhança em postos de atendimento a pessoas com HIV. Pobres, malvestidas, dificilmente eu as vejo sorrirem em seus tratamentos. Realmente não entendo, ou entendo muito bem, porque isso acontece. Mas, eu estou aqui há 22 anos e já vi coisas. Tudo tem um custo. Conforme publiquei uma tradução da revista POZ, ser indetectável não basta e não é libertador. Lembro-me de ter lido, horrorizado, um médico (…) afirmando, em redes sociais, que ter HIV não é estar doente. Venha explicar a minha polineuropatia por HIV dentro deste seu contexto imaginário e eu o destroçarei com argumentos em menos de três minutos.

 

HIV e Pobreza em Comunidades Negras e Latinas

De acordo com o CDC, a taxa de pobreza entre as pessoas vivendo com HIV em comunidades urbanas de Latinx e Black é quatro e 19 vezes maior, respectivamente, do que seus homólogos brancos. 13 Isso se traduz em progressão mais rápida da doença e tempos de sobrevivência mais pobres em pessoas de cor. 14

Veja bem, os sintomas do HIV são genéricos. E podem ser sinais de outras doenças que não a infecção por HIV.

 

 

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