HIV na América Latina e África: Fatos Importantes

Colorful Isolated South America in Watercolor

Hoje, cerca de 38 milhões de pessoas vivem com o VIH e, apesar dos avanços no tratamento e da distribuição generalizada de medicamentos anti-retrovirais, as taxas de infecção e mortalidade permanecem alarmantemente altas.2 Só em 2023, estima-se que 1,3 milhões de pessoas foram infectadas pelo VIH, enquanto mais de 630.000 morreram de complicações relacionadas com o VIH.3

Apesar destas estatísticas sombrias, houve ganhos. Desde o auge da pandemia em 2004, as mortes relacionadas com o VIH diminuíram nada menos que 69%, enquanto a taxa de transmissão de mãe para filho diminuiu 62% desde 2010.4Estatísticas de HIV nas Américas Central e do Sul

  • América Latina: Cerca de 2,3 milhões de pessoas vivem com HIV, representando 6% do total global de pessoas vivendo com o vírus.
  • Cobertura Antirretroviral: Países como o Brasil mantêm uma cobertura antirretroviral estável, com cerca de 15.000 mortes relacionadas ao HIV registradas anualmente, o mesmo número desde 2000.
  • Transmissão Vertical: Moçambique, na América do Sul, registra 11,1% de transmissão vertical do HIV (de mãe para filho) durante a gravidez, comparado a menos de 1% nos Estados Unidos.
  • África Subsaariana: Esta região concentra a maior parte das infecções globais de HIV. Mais de 20,8 milhões de pessoas vivem com o HIV, representando 52% do total global de infecções.
    • Países como África do Sul, Moçambique, Zimbábue e Zâmbia continuam a ter algumas das taxas mais altas de prevalência de HIV no mundo, embora tenham registrado declínios significativos nas infecções e nas mortes relacionadas ao HIV desde 2004.
    • Cobertura Antirretroviral: Países como Ruanda e Zâmbia têm uma alta cobertura de tratamento antirretroviral, com 85% da população vivendo com HIV recebendo tratamento.
    • Transmissão Vertical: Em países como Angola e Camarões, a transmissão de HIV de mãe para filho ainda é elevada, com taxas de 21% e 12,8%, respectivamente.
  • Essuatíni (Suazilândia): 27,5% da população adulta vive com HIV.
  • Lesoto: 20,5% da população adulta vive com HIV.
  • Botsuana: 19,7% da população adulta vive com HIV.

Esses dados mostram que, enquanto houve avanços significativos na luta contra o HIV, especialmente em relação à mortalidade e transmissão vertical, a África Subsaariana continua sendo a região mais afetada pela pandemia, com uma prevalência ainda alarmante. Ao mesmo tempo, a América Latina mantém números preocupantes em termos de prevalência e mortalidade, mas com estabilização em alguns países.

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