Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) indenizará um homem portador do vírus da aids em R$ 300.000,00 por danos morais

A Revista Veja informou que a Justiça do Rio Grande do Sul determinou que a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) indenize um homem portador do vírus da aids em R$ 300.000,00 por danos morais. A decisão saiu no dia 26 de agosto e foi publicada na última quinta-feira, dia 03/02/2015. De acordo com o processo, o soropositivo foi influenciado pela igreja a abandonar o tratamento contra a doença “em nome da cura pela fé”, e que culminou com o contágio por HIV de sua mulher, haja vistas para o fato que pessoas em tratamento, com carga viral zerada tem 96.6% de chances de não infectarem seus parceiros se eles forem manidos em tratamento.

O Colegiado chegou ao sentenciamento com base no histórico de terapia do reclamante, que passou 80 dias internado , quase três meses, vale dizer, dos quais passou 40 dias em como induzido para mitigar a dor.

A IURD, bem como outras franquias, digo, igreja, tem cometido este tipo de crime, fomentando o abandono do tratamento com base em mistificações de exames de carga viral indetectável, falando que isso é resultado a intercessão divina e, quando os pacientes caem doentes, e muitos vão a óbito, eles dizem que a culpa é dos pacientes, que tiveram “pouca fé”.

A mim, editor do site, estes milagres já foram oferecidos e, felizmente, tenho sido refratário a este tipo de “cura” haja visto que estas curas acabam rapidamente, em cerca de seis meses ou um pouco mais, um pouco menos e eu considero os homens e mulheres (“pastores” e “bispas” (sic)) que não se detém nem mesmo diante de uma doença onde é sabido que o tratamento precisa ser mantido rigorosamente e, como disse um ativista da ONG Hipupiara, Beto Volpe, não é raro que estas “curas milagrosas” venham a acabar justamente no IML.

É preciso por um freio na boca destes pastores (sic), mercadores da fé, que representam claramente tudo o que Jesus, em sua época condenou, os vendilhões do tempo.

Penso que deve ser estabelecida uma lei que responsabilize e puna, não apenas civilmente mas, também, no âmbito da criminologia, pois charlatanismo é crime e deveria render penas mais pesadas, com alguns “aninhos” na cadeia. Tivéssemos alguns exemplos destes e estaríamos livres desta chaga viva em nosso pais, que são esta “Igrejas Neo Pentecostais”  onde todos falam sim, mas em dinheiro fácil (para eles) mediante a exploração de crentes de boa fé que, inadvertidamente, dão tudo o que podem e, às vezes, o que não podem.

Importa notar que eles ainda tem a ousadia de alegarem que “vão recorrer da sentença” quando, na verdade, deveriam converterem-se em obedientes da Lei, sem buscar, na justiça dos Homens, aquilo que eles não encontrarão nem mesmo na Justiça Divina.

É como repúdio que publico está nota

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