Home 2014 Tuberculose e AIDS. Uma combinação quase sempre fatal.

Tuberculose e AIDS. Uma combinação quase sempre fatal.

by Claudio Souza DJ, Bloqueiro

Conheça a tuberculose

 

 

tuberculoseA tuberculose, de uma forma geral, é caracterizada como uma doença de caráter infectocontagiosa. Muitos métodos medicinais fizeram com que a incidência da doença diminuísse bastante tanto no Brasil, quanto no resto do mundo, porém, o índice ainda é grande, principalmente em indivíduos que estejam contaminados com o vírus da AIDS: nesse caso, a combinação pode ser realmente fatal.

A doença progride de forma totalmente silenciosa. Quando o indivíduo que está infectado começa a tossir, ele passa a eliminar algumas gotículas em que o bacilo de Koch está presente. Quando outros indivíduos inspiram o mesmo (por estarem próximas do infectado), o microrganismo passa pelas traqueias e começa a se distribuir nos pulmões.

Caso o sistema imunológico do indivíduo, ou seja, a defesa do seu próprio organismo, esteja em perfeitas condições, isso significa que toda a reação causada pelo bacilo vai ser “curada”, de forma que, muitas vezes, nem mesmo o paciente consegue perceber.

Porém, a doença é gradativa e evolui aos poucos, tomando conta principalmente da parte superior dos pulmões. Dessa forma, o indivíduo começa a apresentar sintomas de fraqueza, febre, perda de peso constante, falta de apetite e uma tosse que aumenta também com o passar do tempo. Assim, a falta do tratamento da doença pode ser fatal em vários indivíduos, mas principalmente naqueles com o HIV, já que estão com as suas defesas bem fracas e, muitas vezes, praticamente nulas.

AIDS e tuberculose

De um lado, uma doença que se desenvolve há muito tempo. Por outro, uma epidemia nova, moderna, e assuste: a AIDS, que surgiu há menos de 20 anos. As características são bem similares uma a outra e, quando juntas, o resultado pode ser fatal.

Ambas as doenças têm como característica o fato de atingirem o nosso sistema de defesa, ou seja, o imunológico. A TB é considerada como a doença mais “oportunista” para os indivíduos infectados com o vírus da HIV e, por conta disso, muitas são as mortes motivadas por ambas as doenças.

Há um estudo que comprova que a tuberculose tem como principal característica adoecer ainda mais o paciente de Aids, já que, quando o bacilo Koch começa a se reproduzir, ele passa a atacar as próprias células do corpo, deixando a imunidade do indivíduo bem mais baixa e aumentando, inclusive, a possibilidade de ele adquirir outras doenças.

Relação detalhada entre as doenças

Já entendemos que ambas as doenças trabalham diretamente no sistema de defesa do indivíduo. No caso da tuberculose, quando ela se manifesta, as células presentes em nosso sistema de imunidade têm como intuito englobar tais bacilos, tentando provocar a destruição dos mesmos e o fim da doença, que na verdade não acontece porque as células realmente acabam com o bacilo, mas pelo fato de que o bacilo de Koch consegue tranquilamente sobreviver dentro de tais células, ou melhor, os macrófagos.

Assim, o bacilo pode sobreviver por dias ou até meses ali, sem se quer se manifestar. Mas, basta a imunidade do indivíduo cair para que ela ataque, duplicando-se e formando uma série de elementos que podem trazer grandes complicações para a doença.

A AIDS, no caso, prejudica a fagocitose, ou seja, o processo de englobar os bacilos para evitar a doença, pelo fato de que a doença age diretamente no sistema imunológico do indivíduo e debilita totalmente as suas defesas.

Assim, é normal que uma doença que, a princípio, pode ser facilmente controlada pelo nosso próprio sistema imunológico seja totalmente fatal para um indivíduo portador do vírus da AIDS.papilloma virus Por fim, o doente acaba ainda por desenvolver granulomas, que nada mais são do que camadas protetores de linfócitos, criadas com o intuito de isolar os bacilos de Koch. E é nesse caso que a doença que, aparentemente estava controlada, transforma-se realmente em uma epidemia capaz de acabar com a vida do portador da doença.

Problemática

Certamente a problemática pelo qual o problema se centraliza é o fato de que a vacinação, em alguns países de Primeiro Mundo, não é uma vacina obrigatória, pelo motivo de que muito se acredita que a doença está “totalmente sob controle”.

A ideia é de que a tuberculose era uma doença presente só nos países de terceiro mundo, fazendo com que a grande indústria farmacêutica (do primeiro mundo) parasse de fabricar novos medicamentos para a doença. Porém, a doença voltou para o Primeiro Mundo nos últimos 20 anos, e obrigou o surgimento de novos remédios e tratamentos, ou seja, uma nova abordagem com o intuito de acabar o quanto antes com a doença que acaba com muitos pacientes de AIDS em todo o mundo.

Nota do Editor de Soropositivo Web Site: Eu morei numa casa de apoio que era considerada um foco de tuberculose por dois ou três meses. Deus sabe o medo com que eu vivia; felizmente, saí de lá intacto.

Sugestão de leitura: Se você for profissional de saude deve assistir à aprenstação de slides abaixo e deve ler o texto que vou sugerir aqui. Se você não é profissional de saúde a apresentação abaixo pouco interesse pode ter para você, a menos que deseje se tornar um profissional de saúde.

Este link, que abre em outra aba de seu navegador, é particularmente interessante no que tange à tuberculose como “assunto”.

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