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Degeneração macular relacionada à idade (DMRI) em pessoas soropositivas para HIV

No artigo postado na última sexta-feira 03 de abril de 2015 nós fornecemos informações gerais sobre o envelhecimento dos olhos e degeneração macular relacionada com a idade (DMRI)  do CATIE, neste artigo nós concentramo-nos nos relatórios da DMRI (Degeneração Macular Relacionada à idade) em pacientes HIV-positivos .

Pesquisadores no Hospital Monte Sinai na cidade de Nova York e em outras partes dos Estados Unidos têm vindo a acompanhar a saúde dos olhos das pessoas que sobreviveram à AIDS graças à aplicação da TARV (Terapia Antirretroviral, desde meados de 1996).

Eles descobriram que, dos 1.825 participantes, 10% apresentavam-se em um estágio intermediário AMD. Em relação ao HIV-negativos as pessoas, a taxa da AMD entre esses sobreviventes longo prazo da AIDS foi quatro vezes maior. Os resultados e as implicações deste estudo são discutidos abaixo.

Detalhes do estudo

Os investigadores em 19 cidades nos EEUU recrutaram os participantes de um estudo sobre saúde ocular.

O recrutamento começou em 1998 e terminou em 2011. Todos os participantes tinham sido diagnosticados com AIDS, alguns com complicações oftalmológicas. Como parte do estudo, as fotografias da retina de cada olho de todos os sujeitos do estudo foram tomadas e avaliadas. Para a presente análise, centrada na AMD (DMI ou Degeneração Macular relativa à Idade em tradução livre); os pesquisadores não se utilizaram dos históricos médicos das pessoas que tinham AIDS e complicações oculares já na fase de recrutamento.

AIDS, ainda um quebra cabeças
AIDS: O enigmático quebra-cabeças

O perfil médio dos participantes ao entrar no estudo foi a seguinte :

  • 81% Dos homens, 19% das mulheres
  • Idade – 43 anos
  • Contagem de linfócitos CD4+  – 198 células/mm3
  • Contagem de CD4+ mais baixa no período do estudo = 44 células/mm3
  • Carga viral – aproximadamente 500 cópias/ml
  • Carga viral mais alta durante o estudo – 20.000 cópias/ml

Uma observação do editor. A disparidade percentual no sexo dos sujeitos da pesquisa parece desmesurado e, todavia, ele reflete duas coisas, sendo que uma delas é particularmente preocupante: Nos idos de 1998 ainda havia uma grande diferença entre o número de pessoas soropositivas do sexo masculino para o sexo feminino e, ao longo do tempo, esta disparidade foi alterando-se e, em determinadas regiões e em determinadas faixas etárias já há um número maior de mulheres soropositivas, o que vem a revelar o que eu, em meados dos anos 2000, me apercebi que começava a crescer, em termos percentuais, o número de mulheres diagnosticadas como soropositivas e, em suma, hoje já se sabe que a mulher é extremamente mais vulnerável ao HIV e à AIDS por conta de fatores como misoginia, violência contra a mulher, dificuldade em negociar o uso do preservativo na relação entre Mulher vs homem (O H não capitalizado é proposital), infidelidade irresponsável (nota do tradutor:traduzo meu pensamento de forma simples: Não sabe se fixar ao tálamo doméstico, pelo menos tenha a decência de usar camisinha nas relações fora do casamento, puta que pariu), estupro no casamento e um sem número de atrocidades perpetradas contra a mulher e, em acréscimo, às pessoas que, embora não possuam determinado definidor morfológico, sentem-se, em verdade, como mulheres).

Resultados

Quase 10 % dos participantes tinham estágio intermediário DMRI. As pessoas com este diagnóstico podem, facilmente, desenvolver dificuldade visual e, em alguns casos, isso agrava-se ao longo do tempo, podendo levar à cegueira definitiva e irrecuperável.

Blind man

Fatores de risco potenciais

Pesquisadores analisaram vários fatores potenciais que os participantes tiveram no momento em que eles entraram no estudo e verificou-se que os seguintes dados foram estatisticamente associados a um risco aumentado para DMRI:

  • Faixa etária – para cada dez anos acima da idade de 29 anos, os participantes tiveram duas vezes maior risco de desenvolver  processos de DMRI
  • Comportamento de risco para contrair o HIV  – Usuários de Drogas Injetáveis (UDI) ou pessoas que se auto definem heterossexuais tinham cerca de duas vezes mais riscos de desenvolver  processos de DMRI em relação aos homossexuais e bissexuais masculinos.

As comparações

Os pesquisadores compararam as taxas de DMRI em dados coletados de pessoas HIV-negativas, por meio de um estudo envolvendo milhares de habitantes da cidade de Beaver Dam em Wisconsin (que ficou conhecido como “O Estudo de Beaver Dam).

Nesse estudo, os participantes também realizaram extensos exames oftalmológicos.

Em comparação, os pesquisadores descobriram que as pessoas HIV positivas no presente estudo demonstraram, estatisticamente quatro vezes mais riscos de desenvolver processos DMRI do que o grupo de pessoas soropositivas para o HIV.

Observe, analise e tenha em mente.

Pensar
É importante não generalizar ou banalisar. Se vc é portador d HIV deve manter sua atençao sobre isso e sobre tudo o que acontece em seu corpo. Contudo, nem por isso você deve viver em estado paranoico. cada pessoa é uma pessoa e cada caso é um caso

A presente análise da DMRI em pessoas soropositivas é transversal. Ou seja, os dados de um determinado ponto no tempo foram avaliados; portanto, tirando conclusões sobre possíveis(s) causa(s) dos processos de DMRI de tal pesquisa precisa ser avaliado de maneira meticulosa e cuidadosamente.

As causas potenciais da DMRI nomeadas no presente estudo são interessantes e parecem fazer sentido intuitivamente.

DMRI-com-buraco-na-visao

Por exemplo, a idade é um fator de risco conhecido para a DMRI e os pesquisadores afirmaram que, com a sua experiência, usuários de drogas injetáveis (UDI) estão em risco aumentado para processos de DMRI.

Os leitores devem estar cientes que, mesmo se os resultados do presente estudo sejam cem por cento exatos (o que é raríssimo em medicina), é pouco provável que se apliquem a todas as pessoas HIV positivas.

Isso porque muitos dos participantes tiveram muito baixa contagem de CD4+  no passado  (menos de 50 células/mm3), o que sugere que eles tiveram graves problemas imunológicos em algum ponto da vida e não é possível mensurar, com a exceção de pacientes que conservam religiosamente seus históricos médicos, a que processos infecciosos eles foram submetidos pelas forças da Natureza.

Essa baixa contagem de CD4+ poderia ter predisposto os participantes a uma maior inflamação (por exemplo: alguns pacientes sobreviventes de longo curso podem desenvolver vasculite, o que pode levar à uma propensão maior a geração de trombos – coágulos na corrente sanguínea- e virem a ter Trombo Embolia Pulmonar de repetição, o que é o caso deste cidadão, que, neste momento, traduz o texto, já sobreviveu a duas embolias pulmonares e duas meningites…) e outros problemas relacionados ao sistema imune, aumentando, assim, o risco de DMRI.

Ao longo dos últimos anos, em países de de economia com elevada renda-per-capita, a prática clínica e as diretrizes de tratamento têm sido encorajadores para o início precoce da Terapia Antirretroviral (comumente chamados TARV ou HAART), evitando, assim, esta baixa contagem de CD4+ (e a consequente lesão imunológica) e é menos provável na atualidade. Portanto, as conclusões do estudo podem não se aplicáveis a pessoas cuja contagem de CD4+ nunca tinha caído para níveis tão baixos.

As razões para o aumento do risco da DMRI entre este grupo de pacientes HIV-positivos não são certas e ainda há muito o que se estudar.

Contudo, os pesquisadores do Hospital Monte Sinai suspeitam que fatores como o excesso ativação imune e inflamações anteriores ao início da TARV na vida dos participantes do estudo podem ter desempenhado um papel importante e ainda não mensurável.

Outras clínicas devem avaliar de consideram, ou não, os achados do estudo realizado nos no Hospital Monte Sinai nos EEUU.

Entretanto, deve-se ter em conta que, no mínimo os resultados do estudo apontam para a necessidade das pessoas HIV positivas terem um acompanhamento oftalmológico regular e abrangente para que os médicos possam detectar casos de processos de DMRI (e qualquer outra complicação oftalmológica) rapidamente e, quando possível, prescrever tratamentos para estabilizar, minorar ou curar tal condição.

Esta informação foi fornecida pela CATIE (Canadá Intercâmbio de informações sobre tratamento da AIDS). Para obter mais informações, entre em contato com CATIE, 1.800.263.1638 ou por e-mail Catie. O crédito deve constar de qualquer publicação on-line, com um link de volta para o original.

A tradução para o português do Brasil não pode ser utilizada sem a autorização prévia, por escrito, dos responsáveis por Soropositivo Web Site, sujeitando-se, o infrator, nas possíveis implicações das leis que cobrem os direitos à propriedade intelectual. Note que, em linhas gerais, eu dificilmente negarei o uso do texto em si, desde que dados os créditos. Eu também peço um link para o site, na seguinte composicão: http://atomic-temporary-78498171.wpcomstaging.com/ 

Isso se deve ao fato de eu ter de pagar, anualmente, uma certa quantia para manter algum,as melhorias, como mapeamento para domínios, espaço para imagens, serviços de vídeo do VideoPress e, naturalmente, da minha certeza absoluta que, um dia, eu hei de morrer e não sou capaz de prever se minha descendência ou outras pessoas, ou quem sabe até a AUTTOMATIC, possam garantir o funcionamento do mesmo nos moldes atuais, depois de minha passagem…

Contudo, a replicação exata da página, fazendo uso das imagens que eu sou forçado a comprar para manter alguma originalidade e não cair na mesmice, eu não autorizarei. Se você quer obter fotos de boa qualidade por bons preços, clique neste link, que abre em outra aba e em outro site. Obrigado

Tradução adaptação e revisão do original em Inglês Canadense para o Português do Brasil a partir do original em: Age-related macular degeneration in HIV+ persons por Claudio Souza

Brasil with “S” because it does not exist Brasil with “z” and “BraZil” with “z”  is na idiomatic aberration created for  persons that only God (and with great possibility of The devil) knows why they do this and which obscure intention they may have...

Recursos

Management of Human Immunodeficiency Virus Infection in Advanced Age

Long-term HIV infection and health-related quality of life – CATIE Notícias

Dutch doctors explore intersection of aging and HIV – CATIE Notícias

Report to the NIH about Aging and HIV

The CIHR Comorbidity Agenda

CIHR’s HIV Comorbidity Research Agenda: Relevant Research Areas

HIV and Aging – Vida Saudável dicas para os homens 50 anos e mais  vivendo com HIV

HIV and Aging – CATIE Webinar Series : Blocos de Construção

Factsheets on HIV and aging in Canada – Canadian AIDS Society

Evidence-informed recommendations for rehabilitation with older adults living with HIV: a knowledge synthesis

-Sean R. tubo flexívelno

REFERENCE:

Jabs DA, Van Natta ML, et al. Prevalence of intermediate-stage age-related macular degeneration in patients with the acquired immunodeficiency syndrome. American Journal of Ophthalmology. 2015; in press.


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