Mistérios da Sexualidade. O que é normal?

Man in woman shoes on high heel

Eu encontrei, num destes sites de torrentes, uma grande oportunidade de fazer o material em vídeo de Soropositivo.Org crescer em uma hora. Estava, lá, disponível para download, sem nenhuma cerimônia, uma reportagem inteira chamada, “A troca”, que tratava dos “quês” e “porquês” das trocas de sexo. Mas, depois de assistir a cinco minutos do programa pensei:

Não é isso que eu quero pôr em meu site, quero algo mais esclarecedor, menos sensacionalista… algo efetivamente sério.

E iniciei uma busca por tudo o que envolve intersexualidade e identidade de gênero sem, com isso, fazer sensacionalismo com a intersexualidade.

No percurso por esta busca encontrei, no Yahoo notícias a quase inacreditável decisão do Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, que passou a considerar a possibilidade de permitir a entrada, nas Forças Armadas Norte Americanas, de pessoas transgêneras, que até agora têm acesso proibido e poderiam ser expulsas do exército caso revelem sua identidade sexual, conforme anunciado na segunda-feira passada.

Foi criado, segundo informou Carter, um grupo de trabalho com o fito de observar as eventuais implicações desta decisão para a organização, e o resultado deste trabalho terá de ser apresentado num prazo de cento e oitenta dias.

 

Carter ainda informou, sempre segundo o Yahoo Notícias:

“A meu pedido, a comissão irá trabalhar com o pressuposto de que as pessoas transexuais podem servir abertamente sem efeitos negativos” para a eficácia militar, “exceto quando obstáculos objetivos, práticos forem identificados”, afirmou Carter.

“Temos de garantir que aqueles que são capazes de servir e estão dispostos a fazê-lo tenham a oportunidade de fazê-lo”, enfatizou.

Durante as guerras dos últimos anos, “homens e mulheres transexuais têm estado conosco, mas muitas vezes tinham que servir em silêncio”, disse Carter.

As pessoas homossexuais têm podido integrar as forças armadas dos Estados Unidos desde 2011, uma vez abolida a chamada lei “Não pergunte, não diga” (“don’t ask, don’t tell”) de 1993, lei que foi abolida da legislação Norte Americana dentro do mandado de Barak Obama, o primeiro presidente negro dos EUA que, debalde encontros e desencontros em todos os setores da política externa e dos incontáveis homicídios perpetrados com drones em todo o Planeta Terra, tem feito “progressos notáveis” (e surpreendentes) no campo das liberdades individuais, num evidente contrassenso com políticas de espionagem de cidadãos americanos ou não, quer seja em território americano ou não, desrespeitando a privacidade de pessoas como Ângela Merkel e Dilma Rousseff, dentre dezenas de outras “pessoas chave” no cenário Geopolítico da atualidade.

E, por fim, encontrei o documentário abaixo no YouTube e incorporei o mesmo à esta publicação; este documentário levou-me à revolta e eu fico me perguntando o que mais acontece nos “bastidores clínicos”, de onde saiu, ontem, no Universo On Line, uma matéria noticiando que estudantes de medicina cortaram o pênis de um nascituro avaliando, erroneamente, que fosse o cordão umbilical do bebê.

Enfim, eu não terminaria de escrever se continuasse com isso e desejo a todos um bom dia e uma nota de solidariedade incondicional às “pessoas trans” (rótulos, malditos rótulos…).

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