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Quanto Tempo para começar a transmitir o vírus e a deixar infectada pelo HIV?

Quanto Tempo para começar a transmitir o vírus e deixa-la infectada pelo HIV? O HIV, um hóspede renitente com apego à casa alheia não leva muito tempo para poder passar o vírus que pode levar à AIDS. A realidade desta situação é que o tempo é curtíssimo e, horas depois o risco já não é só um risco! O tempo que se passa é tão CURTO que não há muito o que fazer, como dar mais uma alegria a mais para o parceiro ou parceira. Mas por favor… Eis a resposta para a resposta esta dolorosa pergunta:

Quanto Tempo para começar a transmitir o HIV?

Sempre resta está dúvida na cabeça: Já deu tempo para transmitir o vírus para meu marido, minha esposa, meu namorado, minha namorada etc/etc…

O grande medo de muitos, transmitir o vírus” depois de um erro. É um grande erro eu sei bem! Eu aconselho a não contrair o vírus! Como? Usando preservativos! Pois, agora eu sei, depois de tanta estrada percorrida, esta é, de fato uma situação a ser evitada, a tofo custo: Soroconverter para o HIV…

O que eles querem, na verdade é saber até quando poderão se relacionar sexualmente com seus pares até se tornarem capazes de transmitir o vírus… Isso porque não se consegue explicar o porquê de terem, sem mais aquela, que passar a transar com camisinha!


A maior parte das pessoas que me procuram com este questionamento são homens heterossexuais, homens que fazem sexo com outros homens e mesmo assim tem uma vida conjugal “!normal!” e assim por diante! Há também mulheres que demonstram este Padrão por aqui.

Também Adolescentes com a mesma pergunta: Mas isso não está circunscrito a este determinado grupo, mulheres também aparecem aqui, bem como adolescentes e jovens entre 21 e 30 anos, todos com toda uma vasta gama de medos e dúvidas sobre este assunto e eu encontrei este texto em Inglês mais ou menos na mesma época em que as pessoas passaram a me questionar sobre isso. É evidente que eu fui atrás de respostas e as encontrei e as pus aqui, ao alcance de todos os que procuram por solução, ou ao menos uma resposta para issoao alcance de todos os que procuram por solução, ou ao menos uma resposta para isso.

Eu procurei facilitar a busca para esta dúvida, não porque não queira responder “pessoalmente”, mas para dar uma resposta rápida, pois ninguém me encontra acordado depois das 23:00 de uns tempos para cá e eu sei que uma madrugada de angústias é algo que eu mesmo consideraria insuportável!

HIV e anticorpos em 3D
HIV e anticorpos, uma luta ainda desigual

Logo após a pessoa ser infectada pelo HIV ele, o maldito vírus, começa a multiplicar-se e aquilo que chamamos de carga viral eleva-se enormemente. Eu não estou exagerando ao dizer que duas ou três horas depois a pessoa pode ser capaz de transmitir o HIVduas ou três horas depois a pessoa pode ser capaz de transmitir o HIV!e, assim, não dá para você arriscar “aquela última transa sem camisinha. O ideal é tentar a PEP, ser leal, eu tenho cá para mim que a grande lealdade teria sido não pular a cerca; mas ninguém é perfeito, desda forma, seria melhor pular A MALDITA USANDO CAMISINHA, e agora, ambiguidade entre as ambiguidades, como, assim como para mim, lhe faltou auto-amor, como pude eu vrer que amava alguém (???) e o mesmo vale por você. Assim, em nome da fraternidade que você deve acariciar pela pessoa com a qual voc~convive, é abrir o jogo com esta pessoa e esperar para ver, na roleta, onde para a bolinha! Se ela parar no 13 Preto, lembre-se, você pôs a roleta para girar, assim como eu. No meu caso, naqueles dias, havia apenas uma pessoa que eu acreditava amar, e que eu ousei acreditar que em amava. Quanto a você eu não sei, pois, infelizmente, foram necessários muitos anos, anos, anos e anos de terapia até que eu, após eu derramar um vale de lágrimas ainda maior do que eu derramei, de outras pessoas, para entender que nunca havia sido amor. Nem mesmo sexo.

CARÂNCIA ISSO ME LEVOU A CONTRAIR E, Deus, PERDOE-ME, TRANSMITIR “AGA Í VÊ” A INCONTÁVEIS PESSOAS

Isso é o que se tem como sensato: Se você imagina que entrou em contato com HIV e, mesmo assim, tiver vontade de transar (…), eu recomendo o uso de preservativo.

Entretanto, com o que se aprendeu até hoje sobre o HIV, e sabe-se muito a respeito na atualidade, a infecção por HIV pode ser erradicada, ou impedida de se estabelecer no corpo humano se a pessoa encarar os fatos com seriedade e buscar socorro médico, em qualquer pronto-socorro digno de menção a este nome. La poderá passar por uma coisa que chamamos PEP, do Inglês “Post Exposition Profilaxy”, que significa “Profilaxia Pós exposição”. Este é um procedimento de urgência e quanto mais rapidamente você buscar socorro, maiores serão as suas chances de conseguir evitar a soro conversão; a janela de tempo que é de duas horas até três dias para evitar que a pessoa se torne definitivamente infectada pelo HIV.

Suicídio moral é isso!

Evite as relações sexuais desprotegidas e você não correrá tantos riscos de se tornar uma pessoa infectada pelo HIV

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Que isso não sirva de sustentação para relações sexuais desprotegidas, uma vez que você tem de passar por um tratamento de 30 dias,

Esta é uma maneira para que a pessoa não seja infectada pelo HIV

religiosamente, tomando remédios que, para mim, que já vivo há vinte anos com isso e tomei o que houve de pior em matéria de antirretrovirais, por conta de uma transa sem camisinha, mesmo porque as camisinhas de hoje são coisas quase indefiníveis e em nada atrapalham, se é que algum dia atrapalhou se é que algum dia atrapalhou – e eu que o diga – a transmissão de prazer.

Você tem 72 horas para a PrEp e quanto tempo até ser contagioso ? Bem pouco
Imagem Internet: yahoo.com.br

É importante anotar que, na atualidade, em vários países do mundo se adota, e eu não estou certo se isso se aplica ao Brasil (vou procurar me informar), outro procedimento, para pessoas em situação de vulnerabilidade ao HIV como, por exemplo, casais sorodiscordantes.

Casais uma pessoa infectada por HIV e a outra não.

Ou, ainda como um simples exemplo, uma profissional de saúde que trabalha numa clínica para pessoas soropositivas ou doentes de AIDS , chamada PrEP, também do Inglês: “Pre Exposition Profilaxis”; Profilaxia Pré exposição, que tem salvo milhares de vidas ao redor do mundo (isso deve estar acontecendo aqui, eu estou muito alienado).

Especialmente em pessoas com personalidade definida como HSH, Homens que fazem Sexo com Homens e, entretanto, não se entendem como gays e acabam impermeáveis a campanhas de prevenção (raríssimas no Brasil…) voltadas a pessoas que se enquadram, psicologicamente falando, como Gays ou pertencentes ao grupo definido vagamente como LGBT e, vez por outra, um deles se torna mais uma pessoa infectada pelo HIV. Portanto, há meios e meios de se evitar o HIV, mesmo depois de ter entrado em contato com ele em menos de 72 horas.

Se você, que fez esta pergunta, tem alguma suspeição de ter contraído ou, infelizmente, de ter transmitido, talvez  ainda haja tempo de se evitar algo que, apesar de tudo, ainda é um modo difícil de se viver(e é por isso que eu estou escrevendo tanto). Há um lema em meu site, criado pela equipe de Paula S., em seu Trabalho de Finalização de curso, que gerou um livro com o mesmo lema:

“Há Vida depois do HIV”, que uma antiga amiga revisou para “Há Vida com HIV”.

Portando, você que, casuisticamente me lê, se estiver em uma situação igual ou mesmo vagamente similar às que eu descrevi aqui, corra! Porque pode ser que ainda haja tempo de evitar que mais uma pessoa seja infectada pelo HIV, mesmo com todas as melhoras mesmo com todas as melhoras, viver sem HIV é ainda melhor.

E se não der mais tempo ou você acabou de descobrir que é portador ou portadora de HIV clique aqui mesmo!

Estou colocando alguns links deste site que levam à informações que podem esclarecer melhor o que eu palidamente descrevi aqui.

PrEP

PEP

O Hospital Emílio Ribas, no centro da Cidade de São Paulo tem um pronto socorro que funciona 24 horas por dia, em todos os dias na semana e é o local mais adequado que posso fornecer em São Paulo. Peço para profissionais de saúde que trabalhem em outras cidades me informem ao menos um ponto de atendimento em sua cidade e eu irei inserindo mapa por mapa aqui, enquanto for sensato o fazer.

Conheçam o Barong, uma importante organização em São Paulo. E eis aqui mais algumas sugestões de leitura!
  1. Deu reagente? É vida que segue
  2. O que é HIV? O que é AIDS? Leia quase tudo sobre e entenda melhor
  3. Entenda mais e prossiga com sua vida! Ter HIV ou AIDS não é normal! Desanimar-se, bem…
  4. Infecção por HIV Sinais e Sintomas – Linkando para Rash
  5. Um pouquinho a mais sobre infecção aguda por HIV
  6. Entenda melhor o porquê dos testes de carga viral
  7. HIV/AIDS bem explicados
  8. Blog Soropositivo
  9. Não sabe direito o que é HIV?
  10. Banalização da AIDS: Aos descuidados que não usam camisinha…
  11. Primeiro editorial de soropositivo.org
  12. Um Grande Erro Indetectável
  13. HIV Vira AIDS Depois Quanto tempo?
  14. TARV Injetável Mensal Teve Sucesso no Controle da Carga Viral
  15. HIV apesar da PrEP É Possível Se Contrair HIV Assim Mesmo
  16. Drogas Anti-HIV Contra Coronavírus
  17. PrEP pode ser opção?
  18. Senhor Presidente Eleito Jair Bolsonaro. Pessoas vivendo com HIV não representam despeas para o País, Pátria Amada, Brasil!

Claudio, boa noite!

Consegui parar agora e assisti à sua entrevista no linkados, muito esclarecedora.

Hoje foi mais um dia difícil, mas ao final dele, mesmo que ainda no calor da coisa, no meio do furacão, como dizem, consegui me acalmar e chegar à conclusão que eu não tinha “problemas” de fato. Hoje após o exame, que terá resultado somente no dia 16, fui ao meu terapeuta, única pessoa além de você, a saber. 

Frequento, há algum tempo, e hoje pude perceber que os ditos problemas que tinha, hoje,  desapareceram. Engraçado como a vida nos ensina!  Continuo atordoada, mas conformada num certo ponto.


Todo mundo tem uma história, e a minha estava com algumas páginas em branco há algum tempo, estava à procura de motivação para viver, passei esse final de ano com meu filho num quarto de hotel, por opção, em uma cidadezinha do interior, bons momentos de reflexão e tranquilidade merecidos, visto que minha vida atualmente é somente trabalhar, sem lazer, sem descansos… 

Foram dias deliciosos que me fizeram repensar muitas coisas, e uma delas foi a busca do meu amor-próprio, minha autoestima. Minha história com relacionamentos não é nenhum conto de fadas, na verdade, soa mais como drama, e no casamento, de terror.  Após o divórcio, fiquei cerca de 4 anos sem me envolver, afetiva nem sexualmente com ninguém. 

O trauma foi tão grande que me fechei durante estes anos, não me sentia mais  mulher, apenas mãe, visto que a responsabilidade total de cuidar em todos os aspectos do meu filho era minha, não havia “tempo” para mim. E o medo de outro relacionamento frustrado me embrulhava o estômago. Somente nos últimos 2 anos que me libertei, a duras penas, desse bloqueio. 

Tive mais algumas decepções, normal. 

Vivendo apenas de trabalhar e cuidando do filho, passei a viver perigosamente buscando  relações casuais. Sendo que em algumas delas sem proteção, parecia que estava dando um “f0d4-se” para a vida, sem pensar nas consequências, apenas pensando nos raros momentos de prazer e migalhas de afetos que me proporcionaram. 

E o resultado veio… não os culpo, nem a mim… 

É duro não saber em qual situação pode ter ocorrido, mas isso hoje não mudará nada, pode até ter ocorrido numa tatuagem e talvez há anos, com meu próprio ex esposo… Enfim, o que me dói é saber que o que buscava, talvez hoje seja muito mais difícil de se encontrar.   

Na sua entrevista você relata situações em que não omitiu a doença, alguns aceitam, outros te rejeitam. E essa rejeição é que me faz pensar que estarei novamente me fechando, diante desta minha carência, não suportaria, mas vou trabalhar nisso… vamos dar tempo ao tempo. 

Nada é por um simples acaso, estava negligente com minha saúde, voltei a fumar, me alimento mal, sou sedentária… Agora se quiser viver mais para continuar acompanhando a trajetória do meu filho, terei que me cuidar. 

Meu filho hoje tem 8 anos, a minha vida é cuidar do bem-estar dele, visto que o pai, ausente, reside em outra cidade e só contribuí com uma mínima pensão estipulada e nenhum centavo a mais. 

Trabalho feito louca para mantê-lo em colégio particular, é Federado no judô e não lhe falta nada… no aspecto de subsistência não mesmo, mas a mãe dele não está dando o que realmente precisa, e hoje reconheço! 

Hoje a palavra-chave na sessão foi “recomeço”, quem sabe essa não é a hora para arrumar uma real “motivação” para viver?

Olhar as coisas de outro ângulo, parar de reclamar, ser mais grata e importar com o que realmente vale a pena.

 A única certeza é que a morte um dia vai chegar para todos, mas vivemos sem pensar muito nisso, a diferença é que um soropositivo, creio, que acorde “todos os dias” gratos por poder viver mais aquele dia.

O médico que me atendeu na quarta-feira me aconselhou não contar à ninguém, exceto caso eu queira, pois o que menos preciso agora é de julgamentos, e infelizmente, é uma doença diferente da diabete, que te obriga a tomar medicação a vida toda também, mas o HIV sempre será visto por algumas pessoas como “merecimento”, errou, e por isso foi punido

O “pré-conceito” vem de todos os lados, família, amigos, parceiros, sociedade…  

É preciso ter equilíbrio para manter sanidade e a serenidade, para saber lidar com tudo isso, e é por isso, no momento, não quero falar, minhas contas continuarão sendo pagas por mim, meu filho continuará sendo minha responsabilidade, então, não preciso, neste momento, de cargas emocionais que não irão me acrescentar em nada.

Posso viver 30, 20, 5 anos… a diferença agora é que tenho o dever de viver bem e fazer valer a pena o que não vivi nos últimos 41 anos… faço 42 no próximo mês, independente do resultado da confirmação do exame, vou considerar como um novo nascimento, nova contagem, um recomeço. 

A lição está sendo dada!


Não sei o que vou enfrentar, sei que um dia vou precisar de ajuda, hoje sou “sozinha”, me dobro nos 30, mas terei que engolir meu “orgulho”, mas até lá, vida que segue.

Me empolguei no “textão”, espero que não tenha lhe causado cansaço rs.
Imagino quantas pessoas te abordam, seu trabalho é muito importante, relata tudo com clareza. 

Parabéns pelo excelente trabalho.

Quando me mandou a mensagem pela manhã, estava dirigindo com meu filho no banco de trás, estava amargurada indo ao laboratório, vi a notificação subindo com você mencionando a frase do seu blog Há vida com HIV… 

Foi inevitável não cair as lágrimas que estavam presas, mas junto veio um sorriso e um momento de alívio.

Que Deus continue lhe proporcionando longa vida para ajudar àqueles, que como eu,  terão que enfrentar um caminho difícil, mas não impossível.

Bom descanso e mais uma vez, grata pela atenção


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