Neuropatia Periférica

O que é?

A Neuropatia Periférica resulta de danos aos nervos periféricos no corpo. Estes nervos carregam sinais entre o sistema nervoso central (o cérebro e a coluna) e o músculos, a pele e outros órgãos internos. Quando a neuropatia periférica inicialmente se desenvolve as pessoas geralmente relatam um formigamento ou comichão nos dedos do pé, embora também possa começar nos dedos da mão. Com o passar do tempo, o formigamento se espalha gradualmente pelos pés ou pelas mãos e piora para uma dor aguda que queima e/ou lateja. Pessoas que tem a neuropatia periférica grave podem sofrer de uma dor extrema e podem ter dificuldade em andar, às vezes sendo necessário o auxilio de uma bengala ou cadeira de rodas para se locomover.

Pessoas que tem a neuropatia periférica geralmente apresentam sintomas nos dois lados do corpo. Em outras palavras, a neuropatia periférica quase sempre ocorre nos dois pés e/ou nas duas mãos. As sensações podem ser constantes ou periódicas. Ás vezes elas podem não ser perceptíveis enquanto em outras vezes elas podem ser extremamente incômodas.

A neuropatia periférica não é somente fisicamente dolorosa, ela também pode ter um profundo efeito na qualidade de vida. O instinto natural para reduzir ou evitar a dor pode prevenir as pessoas de continuarem com suas atividades diárias, seja subindo e descendo escadas, visitar amigos e parentes ou ir trabalhar. Isto pode causar uma grande ansiedade que pode levar à uma depressão profunda – problemas emocionais sérios que podem fazer a vida parecer inteiramente frustrante.

Nota do Editor de Soropositivo Web Site: Este é meu drama pessoal. Eu já tomei todos os tipos de drogas, inclusive tramadol e morfina; no momento estou tomando uma “dose leve” de metadona combinada com gabapentina, também em doses leves (…) de forma intercalada.

Com a exceção honrosa das seis horas que durmo por dia, sob o efeito de pesados psicotrópicos, eu não fico mais noventa minutos sem ter que tomar um comprimido de gabapentina ou metadona.

As vezes tendo me libertar do circuito, acreditando que “já passou” e a desilusão não tarda, em 15 minuos o formigamento volta e eu, que sei o que isso significa, volto aos remédios, para evitar um mal ainda maior.

Isso me limita muito e, portanto, raramente saio ás ruas (somente em casos de extrema necessidade), sendo um prisioneiro de mim e de minhas dores. Recomendo, ainda, para maiores esclarecimentos, a leitura deste texto: Dor em Pacientes com HIV+ Também é Aconselhável a leitura deste outro artigo

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