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Sida: Nobel que teve vírus “na mão” prevê longo caminho até à cura da AIDS

Longo caminho até à cura da AIDS

Embora viceje em toda a parte perspectivas sobre a cura e mesmo a aMFAR ter feito um video, na verdade uma superprodução de 5 minutos, prometendo a cura da AIDS para 2020

Este video gerou uma rápida resposta da comunidade científica, cujo link está aqui (abre em outra aba)

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Um longo caminho até a cura da AIDS

Poucos anos atrás a  virologista Françoise Barre-Sinoussi prevê um “longo caminho até à cura da AIDS“. Todavia ela essaltou que antes de se isolar e identificar o VIH, com Luc Montagnier em 1983, também não se acreditava que estivessem próximos de tê-lo “em suas mãos”.

Em entrevista à agência Lusa à margem de uma conferência no Instituto de Medicina Molecular (Lisboa), a cientista francesa, que recebeu o Prémio Nobel da Medicina em 2008, lembrou que “não há respostas prósimas”.

“Comparando com a descoberta do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), se me tivesse feito a mesma pergunta no final de 1982, daria a mesma resposta: não sei. Mas no início de 83, já tínhamos o vírus na ‘nossa mão’”, lembrou.

“Desta forma, talvez venha a ser ser rápida a via que encontre a cura mas pode ser um caminho a tomar u m longo lapso temporal muito longo até que se encontre “uma solução definitiva para a AIDS e eu, hoje. Hoje em dia acredito que será um longo período de tempo até que isso venha a acontecer”, vaticinou a virologista Barre-Sinoussi explicando que, apesar dos “grandiosos progressos” no conhecimento do vírus e da sua interacção com o portador, o que há a ser descoberto nos “dias de hoje é muito mais difícil”.

“Vamos precisar de muito mais tecnologia e novos especialistas, de outras áreas, de outros segmentos científicos e é  por isso que temos um longo caminho a percorrer”, disse Barré-Sinoussi à agência Lusa.

A dificuldade de se obter uma vacina para evitar a infecção por HIV, explicou, está relacionada com inumeráveis facetas deste vírus, como “obstáculos científicos”: a infecção por HIV é muito complicada em sua “mecânica”, muito mais do que outros tipos de infecções”.

“O vírus é mutante, o que se torna um obstáculo muitas vezes mencionado, mas não o único. O vírus afeta o organismos muito mais rapidamente do que o nosso organismo é capaz de reagir, para “tentar” controlar este processo infeccioso e isso se complica ainda mais porque ele afeta, de imediato, as células CD4, que são as células que “comandam a resposta imunológica” deixando, em outras palavras, um exército sem oficiais que transmitam ordens estratégicas para combater este patógeno e isso é apenas um dos grandes obstáculos a serem vencidos, explicou Sinoussi.

A pesquisadora do Instituto Pasteur (Paris) esclareceu que “a resposta do sistema de imunológico precisaria (ou precisa?) de ser deveria capaz de bloquear a transferência [da infecção] entre estas células e entretanto, as células que estão sendo infectadas são justamente as  células que deveriam instruir o sistema imunológico a evitar este acontecimento e esta *lacuna estratégica* complica de maneira exasperadora a busca por uma solução”.

A infecção, agravando os fatos, “não só altera a resposta específica imunitária contra o vírus, como as nossas defesas contra os agentes patogênicos em geral”, resumiu.

Daí a necessidade de “buscar uma compreensão melhorada da interação entre o HIV e o portador, de forma a se perceber e esclarecer qual a resposta que devemos utilisar na vacina para ter a proteção necessária”. E, depois de obtida esta resposta, teríamos de testá-las, mais cedo ou mais tarde, em seres humanos e não podemos, simplesmente, aplicar uma possível vacina em um coorte de paciente e sugerir-lhes que passem a se comportar como super homens ou super mulheres, estimulando-os a correr todos os riscos, no afã de se “ver no que dá”.

“Para esta simples pergunta não temos resposta”, admitiu.

Instada a comentar a primeira campanha institucional portuguesa de prevenção, direcionada aos homossexuais masculinos, a pesquisadora francesa referiu que não é uma questão nova em outros locais.

“Sabemos que infelizmente esta população continua afetada pela infecção do HIV/AIDS e temos de ter campanhas de informação, educação e prevenção. É um assunto complicado no meu país, a França, onde os homens que têm sexo com homens continuam a ser infectados hoje em dia”.

Para contrariar essa realidade tem-se tentado promover um programa de testes.

Barre-Sinoussi recusa ainda que se fale em grupos de risco, recordando que a História “mostra o mau impacto, com discriminação e estigmatização” e os homossexuais “são uma população como as outras, mas tem de haver educação e informação”.

Acerca do preservativo feminino, que também já foi alvo de campanhas de prevenção em Portugal, ela refere que o seu não uso pode ser cultural. “Mas também é uma questão prática, de como o usar”, argumentou, explicando que não é tão fácil de utilizar como o preservativo masculino.

Lembrou ainda que a “primeira mensagem” no caso desta doença ainda é e por um muito grande lapso de tempo será  a “prevenção”.


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