As árvores, embora revelem as características da espécie a que se filiam, possuem existência própria. Os alunos de um estabelecimento de ensino partilham lições iguais, na classe a que se ajustam; no entanto, reagem de modo particular, diante do estudo, e classificam-se com notas diferentes.
Catalogam-se enfermos num hospital, segundo os sintomas que apresentam; contudo, cada um exige ficha determinada e tem o seu problema resolvido no momento exato.
Surgem máquinas e constrói-se a oficina. Repontam árvores e alteia-se a floresta. Congregam-se aprendizes e levanta-se a escola. Alinham-se doentes e a casa de saúde aparece.
Recorremos, porém, a semelhantes imagens para destacar que o inferno, considerado por localidade inferior ou estância de suplício, depois da morte, começa de cada um e comunica-se, pessoalmente, de espírito desvairado a espírito desvairado.
Não haveria penitenciária se não houvesse delinqüente.
Notemos, ainda, que se a ciência médica no mundo ergue caridosamente o manicômio, para socorrer a loucura, a Providência Divina permite a colonização dos seres bestializados, além do túmulo, em regiões especificas do Espaço, para limitação e tratamento das calamidades mentais em que se projetaram ou que fizeram por merecer.
Desse modo, que nenhum de nós se esqueça da lei de ação e reação. Isso porque a falta, que depende de nós, chega antes, e o sanatório que a corrige chega depois.
Pessoalmente Reunião pública de 12-6-61 1ª Parte, cap. VII, § 13
Psicografado por Chico Xaviar, ditado por Emmanuel
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