Quanto tempo para transmitir o HIV? Mais de 7 dias?

Logo após o HIV invadir o corpo humano ele começa a multiplicar-se e aquilo que chamamos de carga viral (recomendo o blog cargaviral.blogspot.com) eleva-se enormemente. Transmitir o HIV e não estou exagerando ao dizer que duas ou três horas depois a pessoa pode ser um vetor para o HIV.

Controle seus impulsos, faça sexo mais seguro

Isso é o que se tem como sensato: se você imagina que entrou em contato com HIV e, mesmo assim, tiver vontade de transar (…), eu recomendo o uso de preservativo. Entretanto, com o que se aprendeu até hoje sobre o HIV, e sabe-se muito a respeito dele na atualidade, a infecção por HIV pode ser erradicada do corpo humano se a pessoa encarar os fatos com seriedade e buscar socorro médico, em qualquer pronto-socorro digno de menção a este protocolo. Ela poderá passar por algo que chamamos PEP, do inglês “Post Exposition Profilaxy”, que significa “Profilaxia Pós-exposição”.

Procedimento de urgência

Este é um procedimento de urgência e quanto mais rapidamente você buscar socorro, maiores serão as suas chances de conseguir evitar a soroconversão; a janela de tempo que você tem é de duas horas até três dias.

 

Que isso não sirva de sustentação para relações sexuais desprotegidas, uma vez que você tem de passar por um tratamento de 30 dias, religiosamente, tomando remédios que, para mim, que já vivo há vinte anos com isso e tomei o que houve de pior em matéria de antirretrovirais, tem efeitos colaterais leves, no entanto, eu não acho legal você passar trinta dias vomitando, sentindo a água com gosto de alumínio (são possibilidades e não necessidades irreversíveis, pode acontecer) e sofrendo desidratações por conta de diarreias ferozes e debilitantes, por conta de uma transa sem camisinha, mesmo porque as camisinhas de hoje são coisas quase indefiníveis e em nada atrapalham (se é que algum dia atrapalhou – eu que o diga-) a transmissão de prazer.

É importante anotar que, na atualidade, em vários países do mundo se adota, e eu não estou certo se isso se aplica ao Brasil (vou procurar me informar) existe outro procedimento, para pessoas em situação de vulnerabilidade ao HIV como, por exemplo, casais soro discordantes, onde uma das pessoas é soropositiva e a outra não, ou, ainda como um simples exemplo, uma profissional de saúde que trabalha numa clínica para pessoas soropositivas ou doentes de AIDS (aidético é a puta que pariu!), chamada PrEP, também do inglês: “Pre Exposition Profilaxis”; Profilaxia Pré-exposição, que tem salvo milhares de vidas ao redor do mundo (isso deve estar acontecendo aqui, eu estou muito alienado), especialmente em pessoas com personalidade definida como HSH, Homens que fazem Sexo com Homens, entretanto, não se entendem como gays e acabam impermeáveis a campanhas de prevenção (raríssimas no Brasil…) voltadas a pessoas que se enquadram, psicologicamente falando, como Gays ou pertencentes ao grupo definido vagamente como LGBT. Portanto, há meios e meios de se evitar o HIV, mesmo após ter entrado em contato com ele em menos de 72 horas. Se você, que fez esta pergunta, tem alguma suspeição de ter contraído ou, infelizmente, de ter transmitido, talvez (e é por isso que eu estou escrevendo tanto) ainda haja tempo de se evitar algo que, apesar de tudo, ainda é um modo difícil de se viver. Há um lema em meu site, criado pela equipe de Paula Savalho, em seu Trabalho de Finalização de curso, que gerou um livro com o mesmo lema:

“Há Vida depois do HIV”, que uma antiga amiga revisou para “Há Vida com HIV”.

Portando, você que, casuisticamente me lê, se estiver em uma situação igual ou mesmo vagamente similar às que descrevi aqui, corra! Porque pode ser que ainda haja tempo!

Estou colocando alguns links deste site que levam a informações que podem esclarecer melhor o que palidamente descrevi aqui.

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