Mas sabemos que não é bem assim…
Quando me olhavam e viam que eu era uma “Menino afeminado” diziam…
“Cuidado, promiscuidade mata”
“Cuidado, já vi vários iguais a você definharem na cama de um hospital”
“A AIDS está aí se cuida, usa camisinha”
A maioria das frases eram muito preconceituosas pois associavam o fato de eu ser aparentemente um menino com “pré-disposição a ser “homossexual” ou, no caso, transexual, que é o que sou hoje, conforme profunda analise de minha psique…
O estigma entre as pessoas era muito exacerbado… não podiam ver um gay ou uma travesti magrinha que logo cochichavam “nossa está magra…deve estar aidética.”
Hoje em dia, no entanto, é fato que as pessoas estão com as mentes mais abertas com relação a isso, prova disso é a relação de pessoas sorodiscordantes; conheço muitos casais que se cuidam se previnem e mantém um relacionamento comum como qualquer outro livre de preconceitos e estigmas do passado…
Podemos dizer que a conscientização em se prevenir e se cuidar entre o casal é um fator importante, mas não podemos esquecer que também o maior fator é que as pessoas estão amando muito mais!
Amando sem os tais estigmas e preconceitos, aceitando as diferenças sabendo o que é certo e errado…
Não há diferença com relação aos casais sorodiscordantes com os que são soronegativos.
Há apenas a consciência de que as pessoas são diferentes e ao mesmo tempo iguais em direitos.
Amar e se cuidar é o mais importante hoje em dia!
Estive pesquisando, porque eu também preciso aprender, um pouco sobre transexualidade e encontrei material fartíssimo na Wikipedia, que sugiro neste link, que abre, sim, nesta mesma aba do navegador. Recomendo-o às pessoas mais abertas para que possam observar que estas “novas idéias” não são tão novas assim, e aos estúpidos que autodeclaram _homofóbicos_ (peço minhas sinceras desculpas ao Clube dos estúpidos). Peço, por gentileza, que analisem as questões abaixo e opinem com honestidade a respeito destas questões