Resistência periférica à insulina

Outra complicação que pode surgir com a idade, o excesso de peso e a utilização de determinados fármacos é o aumento da glucose no sangue. O dano hepático ou a coinfecção por hepatite C, o sedentarismo, a hipertensão, os níveis altos de lipídios no sangue e a lipodistrofia são também fatores de risco que provocam aumento de glucose.

A glucose é um tipo de açúcar. Os açúcares são necessários para o organismo pois fornecem energia. A insulina é um hormônio que processa-os para que possam entrar na célula e converter-se em energia.
A insulina regula também a produção de glucose no fígado, seus níveis no sangue e os aspectos metabólicos das células adiposas.

Resistência à insulina é o termo que se utiliza quando este sistema deixa de funcionar corretamente. Apesar de o organismo produzir mais insulina para compensar, se a resistência continua, e os níveis de glucose permanecem altos, você pode acabar desenvolvendo uma diabete tipo 2.

A diabete tipo 2 é uma doença que se desenvolve lentamente, mas suas consequências para a saúde podem ser muito sérias. Alguns inibidores da protease podem contribuir ao incremento dos níveis de glucose e do risco de diabete.

Os níveis de insulina são difíceis de medir, mas os de glucose são medidos de forma rotineira. Do mesmo modo que ocorre com o colesterol e os triglicerídeos, para poder detectar possíveis aumentos é importante que você esteja em jejum quando faça uma análise.

Se você foi diagnosticado com resistência à insulina, pode prevenir o  desenvolvimento da diabete reduzindo a quantidade de calorias na sua alimentação e evitando ingerir açúcares, determinados carboidratos como farinha branca e batata, e comidas fast-food em geral.

Por outro lado, outros carboidratos mais complexos como pão ou massa elaborados com farina integral, assim como muitos vegetais, fornecem energia de maneira mais lenta e com um menor impacto nos níveis de açúcar.

A prática de exercício físico e deixar de fumar também são muito importantes. Se todas estas medidas não forem suficientes, seu médico pode optar por receitar-lhe antidiabéticos orais, que, como os fármacos para reduzir lipídios, podem necessitar algum ajuste de dose.

O uso de metformina pode ser benéfico para pessoas com resistência à insulina e hipertrofia, e a rosiglitazona ou pioglitazona podem ajudar às que têm resistência à insulina e lipoatrofia, embora sua utilização com os antirretrovirais seja complexa, devido à possibilidade de interações.

Os principais sintomas dos níveis elevados de glucose ou diabete tipo 2 são: sensação excessiva de sede ou fome, cansaço, problemas de concentração, visão borrosa, perda de peso inexplicável, necessidade de urinar com frequência, cicatrização lenta de feridas, pontadas nas mãos ou pés (neuropatia – Abre em outra aba do navegador. Só clique se tiver equilíbrio psicológico para imagens fortes de sofrimento humano-), náuseas ou vômitos.

 

 

Hipertrofia: Definicão e Cuidados               Indice       Colesterol e Triglicerídeos

 

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