Carga viral e infecciosidade

Uma observação do Editor/tradutor ao leitor e revisores

Eu, que estou com 55 anos (2019) aprendi, em torno dos 12 anos o conceito “Doença Venérea”.

A primeira que eu tive foi classificada como “duença ruin” (escrito desta forma)  e era sífilis!

Algumas pessoas, nos dias de hoje, se ouvirem “crista de galo” não terão a menor ideia que é uma infecção por HPV

Aí veio a Doença Sexualmente Transmissível.

Isso durou um tempo, um tempo dos diabos de longo até que, de um anos para cá, a Patrulha Ideológica criou o eufemismo “Infecções Sexualmente Transmissíveis”.

E eu sempre me pergunto daquela doencinha chata, o chato!

Será que dirão “infestação sexualmente transmissível”? Isso seria um erro.

O chato do chato (risos) é que ele pode entrar em nossas vidas até mesmo por roupas de cama mal-asseadas!

Mas é conhecido também como “pediculose pubiana”. E o hífen, bem, eu não sei! O que me lembro é de ter lido, em algum lugar, em um tempo muito distante, que chato (o parasita) é uma DST! (!!!) (…). Eu penso, ao escrever, que é bem melhor me fazer entender, do que escrever de maneira “não incômoda”!

Porque o verdadeiro incômodo é a proliferação da coisa em si!

Carga viral indetectável:

​​O objetivo do tratamento do HIV é uma carga viral indetectável. Uma carga viral indetectável significa que o seu sangue tem um nível de HIV abaixo do nível que pode ser medido por testes de carga viral. Isso não significa que você tenha sido curado do HIV, mas que a combinação de drogas que você está tomando reduziu a capacidade do HIV de se reproduzir tanto que só pode ser detectado em níveis muito baixos no sangue.

O tratamento do HIV também reduz a quantidade de vírus em outros fluidos corporais, incluindo sêmen e fluidos vaginais.

Grandes estudos de pesquisa nos últimos anos mostraram que o risco de transmissão do HIV é bastante reduzido quando as pessoas estão tomando o tratamento para o HIV e têm uma carga viral indetectável. (Isso às vezes é chamado de “tratamento do HIV como prevenção”, ou TasP “Treatment as Prevention.) Os médicos agora recomendam que, nas circunstâncias certas, o tratamento do HIV é tão eficaz na prevenção do HIV quanto quando os preservativos são usados ​​adequadamente.

Nestas circunstâncias,

  • nem você nem o seu parceiro têm quaisquer infecções sexualmente transmissíveis (os dois precisam ter exames de saúde sexual),
  • tem carga viral indetectável há mais de seis meses e toma o seu tratamento para o HIV, tal como recomendado pelo seu médico. equipe de saúde
  • você tem sua carga viral testada regularmente.

Infecção por HIV! Um dia, eu descobri a minha! E, desde então eu sei: Não há meio simples de se descobrir isso e não é nem um pouco fácil explicar a alguém que você tem infecção por HIV! Logo dirão:  Você tem AIDS!

É aí que a merda começa a feder!

Se este for o caso para você e seu parceiro, estar em tratamento para o HIV pode ser uma forma eficaz de prevenir a transmissão do HIV.

Se você e seu parceiro quiserem parar de usar preservativos, é importante discutir o nível de segurança com o qual você está confortável antes de parar de usar preservativos.

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Procure Se Informar Sobre O Que É Ser e Estar Indetectável – Talvez Seja Necessário Ser Didático Ou Didática! Parece Risível!? Sim, Eu Sei! Mas Não É!

Você, na sua adolescência precisou ensinar alguém ainda menos experiente a beijar? Pois é….

Pode ser necessário explicar ou discutir o que significa uma carga viral indetectável com parceiros seronegativos. Você pode precisar de algum tempo para entender claramente a situação antes de tomar uma decisão.

Vale lembrar que o tratamento do HIV não reduz o risco de transmissão de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Os preservativos continuam sendo a maneira mais eficaz de prevenir a maioria das outras ISTs.

Quando você encontra um novo parceiro pela primeira vez, geralmente é impossível saber se a outra pessoa tem uma IST ou não (pode não haver sintomas).

A única maneira confiável de saber se você ou seu parceiro tem uma IST é fazer com que você faça um exame completo de saúde sexual. Se algum de vocês já teve relações sexuais com uma terceira pessoa desde o check-up, isso precisa ser repetido.

Se você ainda não estiver tomando o tratamento do HIV para sua própria saúde, mas decidir que gostaria de iniciar o tratamento para reduzir o risco de transmitir o HIV aos parceiros, converse com seu médico de HIV. Eles devem respeitar essa decisão e prescrever o tratamento para o HIV. Se eles questionarem sua necessidade de tratamento, explique que você deseja proteger seus parceiros do HIV.

Você pode descobrir mais sobre o tratamento do HIV como prevenção no site da NAM, incluindo os estudos de pesquisa mostrando sua eficácia e conselhos mais detalhados para ajudá-lo a tomar qualquer decisão.

Tenha em mente que se a informação oferecida não for correta o bastante, este amor pode se tornar suspeita!

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PEP – Estouro de Preservativo – Estupro – Relação Sexual Casual Desprotegida – Dúvida Quanto à Sorologia do Parceiro – Outras Circunstãncias Ambíguas São Emergências Médicas! Seu Prazo: 72 Horas!

Se alguém foi exposto ao HIV durante o sexo, eles podem fazer um um tratamento de curto curso com  medicamentos anti-HIV para tentar prevenir a infecção.

Isso é chamado de profilaxia pós-exposição, ou PEP para breve.

Este curso de medicamentos pode ser prescrito por saúde sexual, medicina geniturinária (GUM) e clínicas de HIV, ou por acidentes hospitalares e emergências fora de horas, se houver um risco significativo. ,

O Ministério da Saúde no Brasil tem diretrizes e protocolos que recomendam as circunstâncias em que a PEP deve ser usado.

É preciso haver um risco significativo de infecção pelo HIV. Se o risco é ou não ‘significativo’ dependerá do tipo de sexo que você teve e de outras circunstâncias.

Quando se sabe que o parceiro soropositivo para o HIV está a receber tratamento com uma carga viral indetectável, a PEP não é recomendada.

Você pode avaliar o risco de transmissão do HIV usando uma ferramenta no site da Terrence Higgins Trust.

É importante obter e tomar o PEP o mais cedo possível após a possível exposição ao HIV – idealmente dentro de 24 horas, e certamente dentro de, no máximo, 72 horas.

O DISK AIDS ME INFORMA E EU CONFIO A PEP TOMADA CORRETAMENTE IMPEDE A SOROCONVERSÃO

Segundo me informou um dos funcionários do DISK AIDS (0800 16 25 50) o seguimento Completo e perfeito de PEP leva a cem por cento de sucesso!

O PEP é considerado um tratamento de emergência. Deve ser gratuito, independentemente do status de imigração ou qualquer outro aspecto discricionário!

Se estiver a fazer o tratamento do HIV e tiver relações sexuais sem camisinha com uma pessoa soronegativa ou cujo estado de HIV não conhece.

Ou se houver um acidente com o preservativo durante a relação ou transa, sei lá!

Se você vier a sentir-se tentado a oferecer-lhe alguns dos suas medicamentos contra o HIV, antirretrovirais, em uma tentativa de reduzir o risco, saiba desde já:

Esta é uma péssima ideia.

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Alguns medicamentos anti-HIV funcionam melhor como PEP do que outros. E o tratamento completo do PEP deve durar um mês.

MEDICAMENTO ERRADO, RISCO DE ÓBITO

Compartilhar seus medicamentos pode ser arriscado, já que alguns deles, especialmente o abacavir (Ziagen), nevirapina (Viramune) e etravirina (Intelence), podem causar uma reação alérgica ou efeitos colaterais graves e estes podem ser até mesmo fatais.

Há também uma chance de que a pessoa para quem você está administrando seus medicamentos contra o HIV já possa ter HIV e não saber.

Neste caso, tomar algumas doses do seu medicamento contra o HIV pode dar ao HIV em seu corpo uma chance de desenvolver resistência a essas drogas.

Isso limitaria suas futuras opções de tratamento no futuro

O pensamento de que você pode ter exposto alguém ao risco de infecção pelo HIV é  preocupante, eu sei!

Quase enlouqueci de desespero com isso um dia!

Não Abandone Às Baratas Quem Compartilhou Bons Momentos Contigo!

Mas, se você acha que o PEP pode ser apropriado, incentive seu/sua parceiro/a a buscar socorro médico em caráter de emergência.

Seja gentil! Se você ez amor, ou sexo, ou transou, escolha a palavra, tenha a gentileza de acomanhar esta pessoa!

Não a deixe como você ficou um dia!

Como o corpo que caiu do caixão em um féretro!

Se estiver fechado, eles devem ir ao departamento de emergência e relate este acidente.

Eu insisto, é emergçencia médica e o prazo é curto: 72 horas para acabar e a cada minuto que passe, é mais difícildo hospital local e pedir PEP. A equipe deve contatar o médico de plantão do HIV.

Você pode ler mais sobre o PEP no site da NAM. (Em inglês e em outra aba)

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O que vem abaixo é a parte da PrEP. Então, eu falo antes!

PrEP e a coisa que eu, Cláudio Afonso de Souza não sou muito fã.

Veja bem, eu me lembro e bem lá atrás, por volta de 2001 haver toda uma discussão ética sobre este ponto:

Falava-se, na época, sobre estudos sobre vacinas e dizia-se o óbvio ululante:

Não se pode dizer a uma pessoa, que está participando de um estudo sobre eficácia de vacinas que, uma vez recebida a inoculação (e não se falava muito em mulheres naqueles anos, como não se fala agora) para que eles saíssem às ruas, os inoculados (isso tem som de título de filme), comportando-se como o super-homem, hoje tão em desuso, ou como, nos dias de hoje, como Vingadores ou X-Men!

E eu vejo a PrEP com os mesmos olhos.

Já via isso até antes de ontem! E, ontem, sexta-feira, 21 de Julho de 2019, eu encontrei uma matéria em uma de minhas fontes mostrando que “a PrEP protege em até 95% dos casos no mundo real”!!!

Noventa e cinco por cento!

Não é preciso ser um gênio da lógica para se imaginar, na verdade ver com clareza, como se chegou a este número!

Cinco por cento os usuários de PrEP em um estudo, cujo nome eu ainda não li, descobriram-se, ora essa, ora, ora, contaminados por HIV a despeito de toda a sua fé na Ciência e na PrEP!

E agora Zé?

E Estes Cinco Por Cento, Dona Maria? Põe na Cesta ou na Bacia?

Agora…. Agora, para estes cinco por cento, pessoas, seres humanos, com sentimentos, aspirações, sonhos, projetos de vida etc….

Sei lá, eles têm, infelizmente, de acrescentar o imponderável a seus “cálculos” pois, a despeito da PrEP, estão contaminados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, o VIH, popularmente conhecido no Brasil pela designação WASP/Anglo/Saxônica:

HIV

Querem saber o que eu acho?

Que fizeram uma grande merda com a vida destas pessoas pois, a despeito do que se diz aqui, ali e acolá, eu tenho, sim, e muito bem impressas no meu hipocampo, TODAS ESTAS REFERÊNCIAS DE SOFRIMENTO E,  embora por dever de ofício, eu estou aqui, eu deva continuar com a tradução, minha orientação, e bem sei que você que me lê não a pediu é a seguinte:

Use PrEP!
Mas use-a como um fator extra, pois você estará, em caso de pane”, sem acesso à PEP!

E vejam: Eu sei que, no longo prazo, a PrEP vai melhorar e ser cada vez mais eficiente! Mas aqui, cara a cara com o ano 2020, ela ainda não é a oitava maravilha do mundo!

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PrEP

A profilaxia pré-exposição (PrEP) é outra forma de prevenir a infecção pelo HIV. As pessoas soronegativas podem tomar algumas doses de medicamentos anti-HIV quando estão em risco de exposição ao HIV. Pesquisas recentes mostraram que isso é muito eficaz na redução do risco de infecção, desde que as drogas sejam tomadas regularmente e exatamente como prescrito. A evidência da eficácia da PrEP é particularmente forte para homens que fazem sexo com homens.

No entanto, a PrEP não protege as pessoas de outras infecções sexualmente transmissíveis ou gravidez.

A droga anti-HIV atualmente usada como PrEP é Truvada, uma pílula contendo dois medicamentos, tenofovir e emtricitabina. O Truvada foi escolhido porque esses dois medicamentos têm poucos efeitos colaterais e são menos propensos a causar problemas com a resistência aos medicamentos se você já tiver sido infectado pelo HIV no momento em que começar a tomar PrEP ou se não conseguir evitar a infecção.

Mulheres, com Mil Diabos, São Mais Vulneráveis a Tudo E Sempre Menosprezadas

As mulheres que usam crack morrem três vezes mais rápido! E eu tenho uma filha, sim, uma filha, nas ruas, vítima do crack. Infelizmente, por conta do temperamento dela, e eu nem sei a quem ela puxou 😉 ela quer as coisas do jeito dela. E não dá

E vejam, estou traduzindo, para amanhã, segunda feira, um texto, um estudo que provou que a PrEP, no”Mundo Real”, protegeu 95% de seus usuários! E a minha pergunta é a de sempre: E estes 5%? O que se diz a eles agora?

Danem-se?

Ou:

Por favor, perdoem-nos! Foi para um bem maior!!!!!

Grrrrrrrrr!!!!!…..

Embora existam outras formas eficazes de prevenir a transmissão do HIV, a PrEP pode fornecer uma opção útil para algumas pessoas, em alguns momentos da sua vida. Por exemplo, estudos mostraram que pode ser um bom método de prevenção para homens gays em ocasiões em que sua atividade sexual os coloca em alto risco de contrair HIV, ao invés de ser uma opção de longo prazo.

O uso de PrEP para prevenir a transmissão do HIV em diferentes situações ainda está sendo estudado no Reino Unido. A PrEP mostrou-se altamente eficaz na prevenção do HIV em pessoas de alto risco (como homens que fazem sexo sem camisinha com outros homens). A disponibilidade de PrEP no NHS está atualmente sendo debatida pelo governo. Algumas clínicas estão oferecendo PrEP com uma receita particular. Fale com a equipe de uma clínica de saúde sexual se achar que a PrEP seria uma boa opção para você.

E não seja tolo(a), existem pessoas que, elas mesmas não têm HIV! E, contudo, fazem parecer que a vida com HIV é um passeio a praça. Se assim o fosse, o ordinário que disse isso teria contraído HIV também, deliberadamente!

 


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Muito obrigado

Olá, obrigado por usar meu blog para se informar e, de coração, espero que o conteúdo lhe tenha sido útil. SAão mais de 1200 páginas online. Mas, veja comigo.

Cada post destes leva de nove a dezesseis horas de trabalho para ser produzido e minha única fonte de renda é o auxilio doença.

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