Van do BARONG É Vital Para O Trabalho Do Barong

Vamos conseguir? “Sou otimista! Caso contrário, nem o Barong estaria mais aqui. Vamos conseguir, sim!”, diz @martamcbritton, empolgada.

Marta refere-se a uma das crises do Barong pela estrada da promoção da saúde sexual e reprodutiva que salva vidas nestes 28 anos de trabalho.
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Numa delas, a sede da ONG e a sua casa ocuparam o mesmo espaço. “Quase enlouqueci”, suspira a presidente do Barong, aliviada.
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“Dos 20 mil reais que necessitamos, já recebemos a doação 1.665 reais de 19 colaboradores, média de 87 reais e 63 centavos por doação. Ainda temos quase 50 dias… Vamos conseguir!”, repete a assistente social de formação, sem fazer as contas.
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Com uma imensa camisinha de 3,5 metros de altura quando inflada, desde o verão de 1996, esta é a maior de todas as crises que o Instituto Cultural Barong passa nestes 28 anos, levando a saúde sexual e reprodutiva às pessoas socialmente mais vulneráveis às infecções sexualmente transmissíveis.
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“Com o marketing social do preservativo e testes para a detecção do HIV, das hepatites B e C, e da sífilis, a bordo da van-consultório, chegamos nas comunidades mais pobres de São Paulo e há 9 meses também na Baixada Santista”, diz Marta. “Vamos conseguir!”, espera.
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Para descascar este abacaxi e facilitar as doações, o Barong criou uma campanha online de arrecadação de fundos no Abacashi. Cada contribuição fará diferença significativa nos reparos e adesivamento da van-consultório.
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“Com a van-consultório, o Barong salva vidas de pessoas que não teriam as informações que levamos, eventualmente, antes da prática sexual”, finaliza Marta.
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Para mais informações e doações, acesse o link da bio do Instagram e visite o site da campanha. Ou, copie o QR Code neste post.

 

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Se você apoiar com seu clique no nosso ❤, compartilhando com seus contatos e salvando, a gente vai conseguir voltar com a van.

Van Do Barong Prestando Serviço Público de Saúde em frente à Galeria do Rock em Sampa, na rua 24 de maio

Eu, Cláudio, participei, tive o prazer de participar de três destas ações de testagem. Gosto muito do trabalho, de contato humano. É triste ver meu povo assim, como vi na Catraia, mas a luta tem de continuar.

 

Se por um lado eu digo que há vida com HIV e que resiliência é construção diária, as meninas e os meninos do Barong me mostraram que sim, é verdade, “amar é mostrar vivendo”. O Trabalho feito pela Marta, Pela Bertini, Pela Fernanda, Pela Pretto e me perdoem por não citar todos por nome, eu não serio o Cláudio se soubesse os nomes de todos.

Sei que todos eles, como também a Fabi Mesquita me mostra que só mesmo com amor, e muito amor, com as pessoas certas nos três poderes é que poderemos melhor a vida deste povo tão sofrido que, como dizia Clara Nunes, quando tem de cantar, canta de dor.

Dizem que sou rude, grosso. Eu diria assertivo.

Se eu bebesse cerveja, renunciaria a todas as latas de cerveja deste trimestre e doaria ao Barong. Afinal, para vocês que bebem, um fígado que bebe casado com uma hepatite viral é um quadro nada bonito de se ver.  vanconsultoriosalvavidas

Vc pode ver, neste link, que este blog é um trabalho sério. Meu blog existe há vinte e quatro anos e, não é de todo impossível que você tenha, de tempo vivido, menos que eu, de tempo trabalhando no blog, com vinte e quatro anos de trabalho (isso é quase um quarto de século) e trinta anos de vida com HIV.

Querendo ou não, sou uma pessoa pública e não poria meu bom nome aqui por algo que eu não conhecesse muito bem, de quem conheço a retidão do caráter, as bases morais sólidas, o espírito devotado a uma caridade quase sacrificial.

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