Infecções por HIV aumenta entre casais heterossexuais

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Os casos mais frequentes envolvem casais heterossexuais que mantem relação extraconjugal com homossexuais

 

O número de casos de doenças sexualmente transmissíveis e de AIDS é crescente no Amapá. Para conter o avanço das doenças, o Serviço de Assistência Especializada (SAE) e o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) intensificaram os atendimentos na quadra carnavalesca. O número de casos chega a ser preocupante. O total de casos registrados até novembro do ano passado foi de 1.623 casos. Já o SAE apresenta outros números: até a mesma data foram 1.495 casos. A média anual é de 200 novos registros.Entre os jovens, os homens são os mais contaminados e a faixa etária mais afetada fica em torno de 15 anos de idade. Na fase adulta, os homens entre 30 e 34 anos são os mais contaminados, segundo informações registradas pelo DST/AIDS. Os casos mais frequentes envolvem casais heterossexuais que mantém relação extraconjugal com homossexuais.Adriana Coimbra, responsável técnica do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), explica que o atendimento tem gerado resultados satisfatórios. “No ano passado foram 233 novos casos, sendo que há outros não computados. No CTA, temos um trabalho específico que visa o tratamento médico, mas há o SAE que trabalha direto com o portador do vírus, e o ajuda de diversas maneiras para poder agilizar o atendimento”, afirma Adriana Coimbra.
casais heterossexuais  Infecções por HIV aumenta entre casais heterossexuais 116790 Papel de Parede Casal Romantico 1280x1024Outras doenças que são transmitidas por meio de relação sexual como sífilis e hepatite também são presentes no Amapá e precisam de atenção constante.Assim como a AIDS, o principal problema no combate é o diagnóstico tardio.
Hoje, todas as doenças tem tratamento. Em 2013, a coordenadoria de DST/AIDS e Hepatites Virais distribuiu cerca de 11.500 testes rápidos para hepatite B e 9.670 de Hepatite C. Distribuiu ainda mais de 42 mil testes de HIV.Os de sífilis chegaram à margem de 27 mil, todas em vários locais espalhados pela cidade como hospitais, penitenciária, Capes e outros.Devido à vergonha que cerca essas pessoas que não querem se expor, muitas não encontram tratamento e outros nem sequer sabem que são portadores do vírus. Silvia Cunha Maués, Coordenadora estadual do DST/AIDS afirma que tem que ser realizado uma campanha ousada e que as pessoas tem que parar de ter medo ao descobrir que é portador do vírus HIV. “O portador do HIV não necessariamente é denominado com AIDS, pois só passa a ser chamado AIDS quando o vírus é reagente, ou seja, ele tem sintomas que o acompanham, por isso não se pode ter vergonha ou timidez na hora de fazer o teste que na realidade é bem simples e rápido, muitos correm sérios riscos por fazer o exame tardio, dificultando o tratamento”, diz Silvia.

Por Fábio Gomes

Nota do Editor de Soropositivo.org: E ainda tem gente que diz que AIDS não atinge mulheres casadas. Casais heterossexuais são alvos fáceis para o HIV


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