Blog Soropositivo - On Line desde Agosto de 2000 - Mostrando que Há Vida Com HIV!
Você recebeu um diagnóstico reagente? É vida que segue!
+55 11 940 675 078 - Cláudio Souza
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BRIGITTE: Eu tinha 9 filhos estariam também contaminados? Tratei de falar com meu esposo, mas ele não queria saber de nada. Durante dois anos me isolei totalmente até que entendi que as mulheres têm que ser revolucionárias para ser ouvidas.
LOCUTOR: Desde então, Brigitte Syamalevwe dedicou sua vida a combater esta doença. Fundou a Sociedade de Mulheres Contra a AIDS. Elas constituíam mais da de da população infectada.
BRIGITTE: As estatísticas não têm sexo, nem comem, nem sentem frio. Eu não sou uma estatística, sou uma mulher com AIDS.
LOCUTOR: Em 1994, um funcionário declarou que o Estado estava ajudando às pessoas soro positivas. Brigitte se levantou e denunciou.
BRIGITTE: Olhem bem, eu sou uma mulher com HIV e não recebi qualquer ajuda do governo.
BRIGITTE: O dia seguinte, apareci em todos os meios de comunicação da Zâmbia. Meu esposo se tornou hostil para comigo. Agora todos sabiam que ele também estava contaminado.
LOCUTORA: Como parte da Comunidade Internacional de Mulheres Soro positivas, oferecia oficinas, elaborava folhetos, dava palestras.
BRIGITTE: A AIDS é uma enfermidade muito diferente de outras. Têm que ver com o amor, com o prazer. Há que terminar com essas besteiras sobre o sexo.
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LOCUTORA: Em 1999 foi nomeada Embaixadora das Nações Unidas na luta contra a AIDS. Desempenhou este alto cargo no Ministério da Educação de Lusaka, conseguindo incorporar a AIDS no plano nacional de estudos.
LOCUTOR: Na última Conferência Internacional sobre a AIDS, celebrada em Durban, Brigitte Syamalevwe e seu esposo, também doente, ditaram conferências sobre práticas sexuais seguras para as pessoas com HIV.
BRIGITTE: A masturbação mútua e o uso da camisinha não se pode condenar. As mulheres e os homens contagiados temos direito a uma vida sexual ativa e prazeirosa.
LOCUTOR: Ambos continuaram no trabalho voluntário. Fundaram o Grupo de Apoio aos órfãos de Ibenga, adotaram 40 crianças e motivaram a outras pessoas para fazerem o mesmo.
MULHER: Obrigada a ti, Banagengi, mãe de muitos!
LOCUTORA: Um ano depois, seu marido morreu.
TAMBORES AFRICANOS TRISTES pela Mulher Vivendo com AIDS
LOCUTOR: E também morreu ela, Brigitte Syamalevwe, a mãe de muitos, dia 23 de fevereiro de 2003, apenas com 44 anos de idade.
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Eu sou aquela pessoa complicada da qual é bem mais fácil "desgostar" do que gostar. Sei que meu péssimo hábito de dizer às pessoas as verdades que outros, os que preferem ser amados a qualquer preço, jamais diriam. Quer saber? Isso é O.T.I.M.O.! Porque, no fim, fica perto de mim quem realmente me entende, quem realmente gosta de mim, quem, de uma forma fraternal, e apenas fraternal, "me ama". Tentar comprar-me é entrar pelo caminho da perdição e do prejuízo, porque eu tenho poucos amores:
Mara, o blog, minhas filhas e meus netos.
Nesta ordem.
Eu sou assim.
E sou feliz assim!
Por ser assim, ao longo de toda a vida, pelo percurso da vida inteira eu colecionei, sem este interesse, inimigos e inimigas que, incapazes de me amar fraternalmente optam por prejudicar-me, me fazer o mal, fazer o mal a quem amo (quem, ou o quê são estes e estas que "me amam" a tal ponto?), destruir minha felicidade, meu trabalho, minha honra, meu nome em nome deste dúbio amor. De verdade, e na boa, já errei muito, muito e muito, e alguns destes erros só parei há bem pouco tempo de os cometer. Se você é capaz de perdoar e esquecer, seja bem vindo e bem vinda à minha vida. Do contrário, keep Off, você não encontrará conforto perto de mim!
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