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Grandes aumentos na proporção de pacientes HIV positivos tratados com TARV e supressão viral

Pacientes HIV positivos com TARV e supressão viral

aids-108235A proporção de pacientes HIV positivos atendidos nos Estados Unidos que acessou a terapia antirretroviral (TARV) e alcançaram a supressão viral aumentou substancialmente entre 2009 e 2013, segundo pesquisa publicada na edição online da Revista “AIDS”.

Houve um aumento global de 6% na proporção de pacientes com prescrição de medicamentos antirretrovirais, considerando que a proporção de indivíduos com supressão viral e supressão viral sustentada aumentou 11% e 17%, respectivamente. Os aumentos foram mais pronunciados em jovens com idades compreendidas entre os 18-29 e negros.

“Esta análise demonstra um coerente aumento na prescrição da TARV (Terapia Antirretroviral) e da supressão viral entre pessoas sob cuidados clínicos para a infecção por HIV nos Estados Unidos, globalmente e em quase todos os subgrupos e características demográficas analisou”, ao comentar, com os pesquisadores. “No entanto, ainda há uma diferença significativa entre o percentual de pacientes que recebem TARV e os que alcançam supressão viral.”

Em 2012, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos emitiu orientações atualizadas recomendando que todas as pessoas com HIV devem receber terapia antirretroviral. Um dos principais objetivos da US National estratégia contra o HIV/AIDS é uma iniciativa para aumentar o acesso aos cuidados de saúde e melhorar os resultados para as pessoas com HIV.  Carga viral indetectável é um marcador chave para resultados de HIV estar associado com um baixo risco de progressão da doença e a transmissão para parceiros sexuais(para saber mais, leia sobre o ESTUDO Partner). Nota do Editor: Isso é Lei no Brasil, promulgada pela Presidenta “afastada” (SIC) Dilma Rousseff.

Uma equipe de pesquisadores dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças analisaram dados coletados entre 2009 e 2013 para estimar as tendências na prescrição da TARV e da supressão viral entre os pacientes em cuidados de HIV.

Os dados foram obtidos a partir do Projeto de Monitoramento Médico, uma amostra nacional representativa de pacientes HIV positivos em pacientes adultos recebendo cuidados médicos.

866-28-Post-facebookOs autores calcularam o percentual de pacientes com prescrição para TARV (novas e contínua prescrições), com supressão viral (carga viral abaixo de 200 cópias/ml no último monitoramento) e sustentada com supressão viral (carga viral abaixo de 200 cópias/ml em todos os testes feitos em um período de doze meses). -No Brasil a supressão viral é entendida por uma contagem de menos de quarenta cópias de HIC por mililitro de sangue. Eu não entendo bem a Política de Saúde dos EEUU, mas, num país onde o povo vota em um presidente e, a depender da opinião de “delegados e SUPER-DELEGADOS, quem vai viver no Salão Oval é o que perdeu a eleição por voto popular…

Os resultados foram encorajadores para todos os três desfechos.

Em 2013, 94% dos pacientes em cuidados de HIV estavam recebendo TARV e, comparado com 88,7% em 2009. Este aumento de 6% foi significativa (p < 0,01). Aumentos foram vistos em quase todos os subgrupos. Um maior aumento foi observado para mulheres em relação aos homens (10% versus 5%, respectivamente). Uso da TARV aumentou 24% entre os pacientes com idade entre 18 e 29 anos, de 72% em 2009 para 89% em 2013. Prescrição de TARV aumentou 8% entre os negros, 7% entre os hispânicos e de 3% entre os brancos. No entanto, em 2013, brancos (WASP?) demonstraram ainda uma significativa maior possibilidade de estarem recebendo TARV em relatividade aos negros (95% versus 93%, p = 0,01).

Entre 2009 e 2013, a proporção de pacientes com supressão viral aumentou de 72% para 80%, um aumento de 11% (tendência, p < 0,01). Aumentos foram observados em cada subgrupo. A magnitude do aumento foi maior entre as mulheres em relação aos homens (16% versus 10%, respectivamente), mas houve uma disparidade de resultados de acordo com o sexo. Em 2013, 81% dos homens e 77% das mulheres tinham supressão viral (p < 0,01). A proporção de pacientes mais jovens com supressão viral aumentou de um quinto. Houve um aumento de 18% para negros, duas vezes maior que a observada em brancos (8%) e hispânicos (9%). No entanto, uma disparidade ainda persistiu de acordo com a “raça” (as aspas são do tradutor), com 86% de brancos obtendo supressão viral em 2013 comparando-se a 75% de pessoas de pele negra.

Os pesquisadores calcularam que o aumento da utilização de TARV representava 30% do aumento da proporção de pacientes com supressão viral.

Em 2009, 58% dos pacientes tinham sofrido supressão viral. Este tinha aumentado para 68% em 2013, um aumento de 17% ao longo do tempo (tendência, p < 0,01). Os pacientes tiveram uma média de 2,8 testes de carga viral de cada ano.

A Supressão viral sustentada aumentou em os subgrupos. 21% de aumento foi observado em mulheres em comparação a um aumento de 16% em homens. No entanto em 2013 uma maior proporção de homens do que mulheres tinham sofrido supressão viral (70% versus 64%, p < 0,01). Um grande aumento (60%) foi observado na proporção de pacientes com idade inferior a 29 com  supressão viral sustentada. Apesar disso, apenas 51% desse  grupo etário havia sofrido supressão viral em 2013, em comparação a 74% de pacientes com idade de 50 e mais. A proporção de pacientes de cor negra com sustentada supressão viral aumentou quase um quarto, comparado a um aumento de 17% em hispânicos e um aumento de 14% em brancos. No entanto, em 2013 brancos eram ainda significativamente mais propensos a alcançar supressão viral em comparação aos negros (76% versus 61%, p < 0,01).

Os autores estimaram que 19% do aumento na proporção de pacientes com supressão viral sustentada poderia ser atribuída ao aumento da utilização de TARV.

“Estas constatações ilustram os progressos rumo a objetivos NTEM de melhoria dos resultados no sector da saúde para pessoas vivendo com HIV, escrevem os pesquisadores.

Eles acreditam que vários fatores contribuíram para este progresso.

  • Anterior  início do TARV.
  • Melhorias na terapia de HIV que facilitou uma melhor aderência, como redução de encargos, reduzida frequência da dosagem e mais seguros, menos tóxicas terapias.
  • Eliminação do Programa de Assistência de medicamentos contra a AIDS (adaptação) listas de espera
  • Melhor gerenciamento de caso e compromisso no cuidado

“Durante um período de cinco anos, supressão viral aumentou significativamente entre pessoas que recebem cuidados clínicos HIV, concluem os pesquisadores. No entanto, estavam preocupados com o grande e continuado fosso entre a proporção de pacientes com prescrição para TARV e a percentagem com supressão viral sustentada.

“Ajudando pacientes para sustentar a supressão viral pode exigir maiores esforços de prestadores de cuidados clínicos e organizações de serviço de suporte para enfrentar as causas sociais e comportamentais de fatores que afetam o acesso a cuidados de longo prazo de adesão aos medicamentos e saúde geral.”

Michael Carter

Publicado em: 10 de Junho de 2016 para o AIDSMAP

Traduzido  por Cláudio Souza em 12 de Junho de 2016 do original em Big increases in proportion of HIV-positive patients in US treated with ART and with viral suppression

Nota do Editor: “Alguém pode ler o texto e dizer, isso é na America! E daí?!” Bem, eu diria que muitos de nós tem resultados melhores, com uma contagem de virions inferior a 40 cópias por mililitro e, portanto, estamos muito bem!

Não é não. Há muito a ser feito aqui,e no mundo, para se chegar a “um mundo sem AIDS” (este mundo não englobaria,  até onde posso ver, a China, a Rússina, a Mongólia e “parte” do Oriente Médio). Eu volto a bater na tecla que nossa mídia é participativa do que lhes interessaria e eu vejo como um pesadelo dantesto que “concessões de _canais_de_Televisão_ sejam dados a políticos, com a devida vênia que eu peço aos poucos verdadeiramente honestos, que só farão para implementar seu(s) caixa(s) sem, como um carrapato, parasitar sem dar nada em retorno à sociedade que os alimenta com custos mais altos dos que seriam necessários para sustentar “um burro a pão-de-ló”.

O que temos é resultado da militância da década de 80 e 90, e de alguns de nós que ainda vivem (Deus sabe como) e ainda mantém a chama acesa. Cuidado com quem vocês põem em certas cadeiras porque, na dança das cadeiras, não é o mais bobo que fica em pé… É o mais fraco… (…) 🙁

Referência

Bradley H et al. Increased ART prescription and HIV viral suppression among persons receiving clinical care for HIV infection. AIDS, online edition. DOI: 10.1097/QAD.0000000000001164 (2016).


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Claudio Souza DJ, Bloqueiro
Claudio Souza DJ, Bloqueirohttps://soropositivo.org
Trabalhei voluntariamente neste Blog por 22 anos ininterruptos. Claro que tive momentos de descanso, internações, afinal de contas, duas embolias pulmonares e uma polineuropatia não se enfrenta no tapa, né? Aí me esgotei, precisava de dar um tempo, realizar outras coisas e, sim, estou as realizando, um pouco pacificado com alguns problemas, outros, nem tanto!  Após tger recebido um prognóstico de sobrevivênciaencvia de seis meses e, trinta anos depois, completar os meus sessenta anos, tendo em conta que saí de casa aos doze anos, para não morrer nas mãos de meu pai, que me preconizou este futuro: Vai morrer antes dos trinta nas mãos da polícia ou dos bandidos, porque nem para isso serve!  Descanse em paz, Velho Souza! Descanse em paz. Entretanto, você estava errado a meu respeito, como esteve errado na maior parte das vezes em que tomou uma decisão capital. Contudo, nem isso importa, pois os instrumentos intelectuais que lhe deram não permitiriam que fosse diferente! Como em geral, estão todos os que não estão tendo nada a fazer com seus tediosos tempos, investem seu tempo em me julgar por quem eu sou ou pelo que disse em uma crise. Os que chegam perto de mim, os que eu permito e me conhecem, me sabem bem como sou e o que sou. Deixar este blog no qual trabalhei por tanto tempo e deixá-lo aqui, quase parado como deixei, já não é opção.  Tenho tempo, sim, para ser DJ, ser um escritor e cuidar daqueles que encontram meu trabalho, quando o Oráculo, em sua sabedoria ininteligível, de digna a me mostrar.

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