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Fazer amor com HIV depois do diagnóstivo

por Claudio Souza DJ, Bloqueiro
Publicado Atualizado em 0 Comentários 335 visualizações 17 minutos leitura
Transar com HIV

Transar com HIV foi, para= mim, Cl´audio Souza, a coisa mais difíicil de fazer. Na verdade,. de começar.

 

Não foi fácil. Perdoem o trocvadalho do carilhoi, mas contar para a pessoa que eu tenho HIV pelas primeiras vez\es foi f0d4.

Fazer amor com HIV depois do diagnóstico. Um Desafio

  • O estigma do HIV pode afetar a forma como você se sente em relação ao sexo, a transar com HIV.
  • Sentimentos positivos e negativos sobre sexo são uma parte normal da adaptação ao HIV.
  • Seu status de HIV não tira seu direito à intimidade e ao prazer.
  • Aproveitar sua vida sexual contribui para sua qualidade de vida.

Bom sexo, intimidade e prazer físico são aspectos integrais do bem-estar. Isso não é diferente se você estiver vivendo com HIV. As pessoas com HIV querem as mesmas coisas que todos os outros – amor, carinho e o prazer e a satisfação que você pode obter e dar ao fazer sexo.

Mas, muitas vezes, os sentimentos sobre sexo são complicados por um diagnóstico de HIV. Embora parte disso tenha a ver com o fato de que o HIV é frequentemente transmitido sexualmente, muito disso tem a ver com estigma dirigidas a pessoas que vivem com HIV.

 

Nem todas as pessoas que vivem com HIV sofrem estigma, e as coisas melhoraram um pouco com o tempo.Contudo, a maioria das pessoas ocasionalmente experimenta isso.

O Estigma na hora de fazer amor com HIV

O estigma é composto de atitudes negativas, medos, preconceitos e discriminação em relação às pessoas que vivem com HIV. Isso pode resultar em pessoas que vivem com HIV sendo insultadas, rejeitadas, fofocadas e até mesmo a perda de abrigo e meios de subsistência, trabalho,  “amigos” que se afastam.

Eu, Cláudio Vim a descobrir, com o diagnóstico positivo para HIV quantos amigos, na verdade, eu não tinha. E, mais esclarecedor, quanta gente realmente me odiava e se colocou junto  a mim desinteressadamente para me dar conselhos e sugestões como amigos e que, na verdade, só queriam o meu mal. Para mim o diagnóstico positivo para HIV foi todas as coisas que você pode imaginar e, sobretudo, foi esclarecedor!

 

Na maioria das vezes, o estigma resulta na rejeição de pessoas que vivem com HIV como parceiros sexuais, porque são vistas como “sujas”, “infecciosas” ou “perigosas”. Infelizmente, muitas pessoas com HIV internalizam essas crenças, levando ao auto-estigma– pensamentos e crenças de que você não é desejável e não é digno de experimentar prazer e intimidade.

Expectativa de Vida Lona para quem vive com HIV

A maioria das pessoas diagnosticadas com HIV agora pode esperar viver vida longa, e a conclusão científica de que U=U significa que você não precisa se preocupar em transmitir o HIV ao seu parceiro sexual se estiver em tratamento e tiver uma carga viral indetectável por pelo menos seis mesesd No entanto, esses fatos nem sempre são amplamente conhecidos. Muitas pessoas ainda abrigam estereótipos ultrapassados sobre viver com HIV e podem julgar as pessoas com HIV com severidade.

Pode ser particularmente desafiador lidar com isso se você for julgado como uma pessoa má ou imoral, simplesmente porque tem HIV. Isso também pode ser baseado em fatores como sua sexualidade, comportamento sexual e outros comportamentos, como o uso de drogas injetáveis. Esses julgamentos podem afetar sua vida sexual, pessoal e profissional e tudo isso é muito errado, temos de nos unir para combater.

Os sentimentos sobre sexo serão muito diferentes, dependendo de suas circunstâncias únicas. Esta página investiga alguns dos sentimentos e experiências mais comumente relatados que surgem logo após um diagnóstico.

Reações iniciais ao seu diagnóstico

Embora isso varie muito entre as pessoas que vivem com HIV, como você se Sente sobre sexo logo após o seu diagnóstico estará intimamente ligado a:

  • Como você contraiu o HIV: as pessoas que contraem o HIV através do sexo geralmente têm sentimentos muito diferentes sobre o sexo do que aquelas que o adquiriram através do uso de drogas injetáveis ou o tiveram desde o nascimento. Muito disso está ligado a estereótipos sobre promiscuidade e irresponsabilidade. Um sentimento comum é ‘como pude ter sido tão estúpido a ponto de deixar isso acontecer?’

 

Isso pode resultar em “parar” com sexo por um período, especialmente logo após o diagnóstico. Algumas pessoas diagnosticadas com HIV acham que levam muito tempo para sentir desejo sexual novamente. Este também pode ser o caso se você adquiriu o HIV por agressão sexual. Leve todo o tempo que precisar, mas saiba que, independentemente de como você adquiriu o HIV ou quando, você merece o direito a uma vida sexual prazerosa. O HIV não deve atrapalhar isso.

Eu, Cláudio e o Fazer Amor com HIV. Um dilema, no começo

 

Eu, Cláudio, me vi em um dilema terrível. Era 1994 e nem tratamento existia. Uma pessoa me disse, uma vez, que ninguém marca compromisso com o sofrimento (em outra circunstância) e me lembrei disso automaticamente. Quem poderias se arriscar a me amar se eu estava “marcado para morrer em breve”?  Fato né que estamos todos à mesma distância da morte, mas lidar comisso foi, para mim, muito difícil e fiquei nove meses sem receber nem sequer um abraço. Junto a isso veio tal desinteresse que nem mesmo tesão eu sentia e, desta forma, nem mesmo a masturbação era viável e eu me endureci muito em relação ao amor naqueles dias…

Contudo, sempre fui uma pessoa carente. Morar nas ruas dos 12 aos 17 causou muitos danos e tive minha sexualidadde exacerbada por cayusa disso. De quebra me tornei DJ, na noite paulistana e esta foi parte da receita para o contágio. O rsto era uma certa falta de amor á viuda e uma considerável ignorância sobre HIV. Para mim era pegar e morrer e, aos vinte e poucos anos eu não tinha nenhum medo de morrer. Hoje, j´pa com sessentra… Bem, já sei  que tenho menos tempo adiante do que tenho para trás. Não me quewixo de nada, nem dos cinbco anos em que morei andandop. Tudo é história e tudo é vida. Meu livro stá assando.

O fato é que viver anos e não fazer amor não era uma opção, então com,ecei por antigas amantes, que me conheciam bem e comntava a elas a verdade, depois as convidava para meu apartamento no Copam.; Quem subia, já suabia sabendo…

Pontos a Ponderar

  • Como você soube que está vivendo com HIV:saber que você tem HIV quase sempre será um choque devastador. Mesmo que você suspeite que o teste possa ser positivo, a confirmação pode ser angustiante. Para alguns, o HIV é transmitido em circunstâncias como a infidelidade de um parceiro ou falha de um método de prevenção (como rompimento do preservativo ou Falha da PrEP). Esses casos podem ser particularmente difíceis de lidar. Ser guiado durante o diagnóstico por profissionais de saúde solidários, empáticos e sem julgamento pode impactar profundamente a maneira como você pensa sobre sexo após o diagnóstico.
  • Culpa e vergonha quase sempre acompanham um diagnóstico de HIV. Às vezes, a culpa é direcionada aos parceiros sexuais, mas com mais frequência você pode se culpar. A vergonha, em grande parte é impulsionada pelo estigma do HIV tendendo a seguir isso. Em vez de pensar que algo ruim aconteceu, você pode ficar tentado a pensar que é uma pessoa má. Pode ser muito difícil se ver como sexualmente desejável se você permanecer preso à vergonha. Também pode levar a comportamentos de enfrentamento prejudiciais. Aqui, reformular esses pensamentos pode ser útil. Como você responderia a um amigo que lhe diz que foi diagnosticado com HIV? Tente estender essa bondade a si mesmo. Mais do que tudo, a culpa e a vergonha não o deixarão mais perto de viver uma vida saudável com o HIV, por isso é melhor não morar lá, no bairro da culpa e da vergonha,  por muito tempo.
  • Sua saúde física e mental no momento do diagnóstico: se você estiver muito doente no momento do diagnóstico, isso pode aumentar o trauma de receber um diagnóstico de HIV e pode exacerbar o sentimento negativo sobre o sexo. O desejo e o prazer podem estar longe de sua mente, e você pode sentir que eles nunca mais serão uma possibilidade. Esses sentimentos geralmente passam após o início do tratamento, a recuperação da saúde e o aumento da carga viral indetectável e a consequente subida na contagem de CD4. No entanto, é importante considerar como qualquer trauma duradouro relacionado à doença afeta sua confiança sexual.
  • Reações das pessoas ao seu redor: reações negativas podem piorar a espiral de culpa e vergonha, enquanto reações positivas geralmente ajudam a aceitar que você tem HIV. Você decide se, quando e como compartilha seu diagnóstico com amigos, familiares, colegas de trabalho e contatos de mídia social. Uma forte rede de apoio pode trazer grandes benefícios para lidar com um diagnóstico de HIV. Como o HIV é transmitido principalmente sexualmente, muitas pessoas podem ter perguntas relacionadas à sua vida sexual, incluindo o tipo de sexo que você gosta de ter, com quem, com que frequência – e outras perguntas invasivas e inadequadas. Mesmo quando essas perguntas são bem-intencionadas, elas podem ser incrivelmente estigmatizantes e podem ter um impacto duradouro em como você vê o sexo, o prazer e a si mesmo como um ser sexual. Você não precisa compartilhar nada que se sinta desconfortável em compartilhar. Muitas vezes, é útil decidir com antecedência quais detalhes você gostaria de compartilhar e como escolhe enquadrar seu diagnóstico. Um amigo de confiança, conselheiro ou profissional de saúde mental treinado pode ajudá-lo a navegar por isso.
  • Reações de parceiros românticos ou sexuais:antecipar essas reações é muitas vezes o que causa mais ansiedade para as pessoas com HIV, especialmente logo após o diagnóstico. Em alguns lugares, existem requisitos legais em torno da obrigatoriedade de dizer ou não, aos seus parceiros sexuais que você tem HIV antes de fazer sexo. Mesmo em lugares onde esse não é o caso, esse pode ser um processo tão tenso e provocador de ansiedade que você pode sentir que prefere não fazer sexo do que revelar. No entanto, esses sentimentos geralmente se suavizam com o tempo. Embora a rejeição nunca seja divertida, você aprende que, assim como pode ser rejeitado com base no seu tipo de corpo ou altura, também pode ser rejeitado com base no seu status de HIV. Quando se trata de dizer a um parceiro com quem você já tem um relacionamento ou um acordo casual, pode ser útil abordá-lo, incentivando-o a fazer um teste de HIV. No entanto, só faça isso se você não estiver se colocando em perigo imediato.

 A Vida É Um Processo Contúnuo e A Vida Sexual Faz Parte Dela

Depois que eles tiverem algum tempo para processar o resultado do teste de HIV (e sentimentos como raiva ou traição), você pode compartilhar informações sobre I = I ou PrEP com eles. Você não precisa fazer todo o trabalho de educar os parceiros sexuais sobre o HIV, mas ajuda encaminhá-los para fontes como o Blog Soropositivo (este site).

Em vez de uma resposta negativa, algumas pessoas que vivem com HIV relataram sentir-se liberadas após receberem o diagnóstico. Isso geralmente é descrito como uma sensação de alívio por não ter mais que se preocupar em contrair o HIV. Você pode até descobrir que tem maior desejo sexual do que no passado ou se sentir mais livre para explorar o tipo de sexo que gostaria de ter.

De qualquer forma, a intensidade do sentimento que ocorre logo após receber um diagnóstico de HIV geralmente diminui com o tempo.

Uma vez que sua carga viral tenha se tornado indetectável (menos de 40 cópias) por seis meses ou mais, você pode se sentir confiante de que há risco zero de transmissão do HIV durante o sexo. Embora possa ser frustrante esperar que sua carga viral caia após o início da medicação, a maioria das pessoas tem uma carga viral indetectável em alguns meses.

PrEP e Preservativos

Para muitos que vivem com HIV, tornar-se indetectável e saber que não podem transmitir o HIV tem sido um ponto de virada na forma como se sentem em relação ao sexo. Isso permitiu que eles se afastassem do pensamento sobre sexo em termos de transmissão e risco e, em vez disso, se concentrassem nos aspectos prazerosos do sexo. I=-I lhe dá a confiança de saber que todos os tipos de sexo, com qualquer parceiro, não resultarão na transmissão do HIV, mesmo quando um preservativo não é usado e mesmo quando seu parceiro não está tomando PrEP.

No entanto, o impacto de I = I é limitado por quão amplamente é conhecido, compreendido e aceito. Algumas pessoas que vivem com HIV acham cansativo explicar repetidamente o conceito e defender a ciência por trás dele.

 

Muitos de seus parceiros sexuais HIV-negativos se sentirão tranquilizados por I = I. Eles não terão problemas em confiar na ciência e fazer sexo sem camisinha com você; na verdade, alguns podem até procurar parceiros que tenham HIV e sejam indetectáveis.

 

Outros podem ser tranquilizados usando PrEP ou Preservativos (é claro, os preservativos têm o benefício adicional de prevenir muitas outras DSTs também). Descubra o que funciona para você e seus parceiros sexuais. Aqui, é importante saber que I = I e PrEP funcionam apenas para prevenir a transmissão do HIV, e que existem outras opções para prevenir outras DSTs, como preservativos e doxiPEP(para homens gays e bissexuais e mulheres transgêneros). Esse conhecimento permite que você tenha o tipo de sexo que deseja, desfruta e pode continuar tendo enquanto vive com HIV. A comunicação aberta sobre sexo, segurança e prazer deixará você e seu parceiro à vontade.

 

Muitas pessoas que vivem com HIV também acham que explorar as preliminares, o sexo sem penetração esexo oraltambém pode ser incrivelmente agradável e remover alguns dos medos em relação à transmissão, especialmente com um novo parceiro ou no início de um relacionamento.

Sexo, amor e fetiches

Você também pode descobrir que está aberto a explorar torções e fetiches que nunca pensou em explorar antes de contrair o HIV. Você deve sentir a liberdade de explorar esses desejos sexuais. Muitas vezes, ajuda encontrar comunidades kink com ideias semelhantes, onde você se sinta seguro para aprender mais, explorar e se sentir bem-vindo.

À medida que você explora o sexo como uma pessoa que vive com HIV, pode haver momentos em que fazer sexo é estressante – seja por causa do estigma, rejeição ou trauma relacionado ao seu diagnóstico.Leis em alguns países que criminalizam as pessoasviver com HIV por não contar aos parceiros sexuais que eles têm HIV antes do sexo pode ser uma fonte constante de ansiedade e pode até fazer o sexo parecer perigoso ou desagradável.

Em alguns casos, isso causa hipervigilância em torno de sexo, namoro e romance. Essa maior consciência está ligada a uma resposta ao estresse que alerta você sobre o perigo. Se essa hipervigilância persistir, pode levar à desregulação crônica dos hormônios do estresse, o que interfere na capacidade de ficar à vontade e sentir prazer, e pode resultar em um relacionamento doentio com o sexo e o desejo sexual. Pode levar a estratégias de enfrentamento desadaptativas, como a necessidade de ingerir álcool ou drogas antes do sexo. Fale com um profissional de saúde (possivelmente um terapeuta sexual) sobre hipervigilância sexual e preocupações que você tem em relação ao sexo.

Se fazer sexo com um parceiro parece opressor ou impossível, é importante encontrar outras maneiras de se dar prazer sexualmente, como a masturbação. Só porque você pode optar por não fazer sexo com outras pessoas por um período, não significa que você não seja mais um ser sexual. Ter um orgasmo sozinho tem muitos dos mesmos benefícios que o sexo com outra pessoa tem.

Conclusão

O sexo pode ser bom, aproximá-lo de outras pessoas e satisfazer um desejo poderoso. Isso é motivo suficiente para continuar a apreciá-lo quantas vezes desejar. Mas também existem outros benefícios reconhecidos para a saúde: o sexo pode ajudá-lo a relaxar edormirmelhor, pode ser bomexercícioaliviarDore melhorar a saúde do coração. Ter uma vida sexual saudável contribui para sua saúde e bem-estar geral e isso não deve parar por causa do HIV.

Esta página foi revisada pela última vez em junho de 2024. Deve ser revisado em junho de 2027.

Traduzido por Cláiudio Souza do original em Feelings about sex after your HIV diagnosis da autoria de Krishen Samuel em Junho de 2024

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Sempre disse: Há vida com HIV, mas aprendi uma nova: Hey, você aí… Não desista! Resista, persista e insista, a resiliência é fruto cotidiano da labuta diária!

 

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