Exame domiciliar de Aids no Quênia causa preocupação The New York Times
O Quênia planeja realizar exames de HIV, o vírus causador da Aids, em 4 milhões de pessoas em suas próprias casas em 2010.
Estou ressuscitando um artigo de um jornal sergipano de seis anos atrás porque, na verdade, nada mudou e eu considero curioso, para dizer pouco, que o NYT se preocupe com o que vai acontecer no Quênia; especialmente porque o referido periódico não entra com um só dollar no tratamento ou na prevenção da epidemia de HIV na África, que é um caso desesperadamente alarmante! Também me causa “espécie” que o “Human Rights Watch” envie cartas ao Governo Queniano, como se verá abaixo. Eu consideraria relevante se o HRW enviasse vales postais, de preferência com milhares de dólares a serem descontados de suas contas bancárias.
Eu digo isso porque os tem o costume mal azado de intervir, militarmente, usando, assim, o argumento da força, em detrimento da força do argumento, para determinar que algo aconteça assim, assim, se isso for do interesse deles, ou assado, assado, se for este o desejo deles eu ressalto este parágrafo do artigo de um jornal sergipano:
Mas recentemente, o grupo Human Rights Watch enviou ao governo queniano uma carta solicitando que o governo garanta que todas as pessoas que realizem os exames –particularmente crianças e adolescentes– tenham seus direitos protegidos durante o processo.
Acredita-se que cerca de 150 mil crianças estejam infectadas pelo HIV no Quênia, uma epidemia amplamente difundida.
A realização de exames e o aconselhamento em casa são considerados cruciais, pois muitas vezes não é possível convencer as pessoas a irem a uma clínica realizar o teste por medo de serem vistas ali.
No entanto, realizar exames em crianças em suas casas pode criar sérios problemas familiares. O grupo pediu que os agentes de saúde obtenham o consentimento de crianças mais velhas em vez de depender do pedido dos pais ou outros parentes, especialmente se a criança estiver grávida ou já for pai ou mãe, além de ficarem próximos da criança quando o resultado for dado.
Como se verá abaixo, mais importante do que enviar cartas é enviar ajuda, pois as crianças, no Quênia, quando nascem com HIV já nascem com os dias contados e contados em poucos dias…
Cartas, em suma, são pedaços de papel e, se eu receber uma carta, aqui na minha casa, ainda fica a meu critério abri-la ou não e, se aberta, eu posso estar impermeável ao seu conteúdo e o Governo de Uganda pouco ou nada pode fazer, diante do quadro descrito abaixo, em benefício das crianças que têm sofrido, neste caso específico em Uganda, mas é quase que certo que isso também ocorra em outros nosocômios.
Ataques às crianças
“Crianças já foram expulsas de suas casas, exploradas ou mal-tratadas fisicamente por seus parentes quando eles souberam de sua condição”, disse o Human Rights Watch.
Um relatório sobre a epidemia de Aids no Quênia, lançado pela organização no ano passado, ofereceu um retrato assustador. Órfãos são muitas vezes mal-tratados ou pouco alimentados por parentes amargurados que passam a cuidar deles.
Alguns pais se recusam a dar drogas anti-retrovirais às crianças, mesmo quando estão em casa, pois o medicamento pode causar náusea, dor ou fome, e a comida é escassa e cara.
É de minha opinião pessoal, e eu acredito que atuam neste BLOG, que seria mais eficiente, levar comida ou promover adoções.
Há um sem número de pessoas, de todas as orientações sexuais (e eu coloco isso porque isso importa) que adorariam ter a oportunidade de adotar estas crianças e, com isso, dar a ela uma chance de sobrevivência melhor, com mais dignidade ou, no mínimo, assegurar-lhes mais conforto, se o inevitável for inevitável.
Eu estou fazendo, aqui, o resgate e uma notícia de seis anos atrás porque, como diria o Leo Jaime, nada mudou e os laboratrórios continuam negando os protocolos caritativoos e humanitários com que se leva o melhor tratamento existente a estes locais e não os “melhores disponíveis”…