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, Por fim à AIDS, acabar com a AIDS até 2030, encerrar “isso” de uma vez por todas é uma meta bonita, um sonho, uma realização que teremos de obter algum dia mas, a bem da verdade, acabar com a AIDS é a meta de reduzir a incidência do HIV em 90% até 2030!
[vc_row][vc_column][penci_text_block block_title_align=”style-title-left” custom_markup_1=””]Seria ótimo, divino e maravilhoso ver esta realização! Entretanto… Sim, há sempre um, mas, e assim, observe…
Precisamos aumentar Testagens e Tratamentos
Nem tanto por mim. As pessoas que me conhecem bem, sabem o que eu penso a respeito disso com relação a mim!
No entanto…
Entretanto, a meta referida, infelizmente, dentro do contexto sócio-politico-geo-econômico planetário não permite.
E não permitirá, amenos que se façam mudanças urgentes, para que seja autenticamente possível que esta meta, por fim à AIDS até 2030!
Sem tais mudanças, esta meta não poderá ser alcançada! DE uma forma ou de outra beira ao quase impossível
Acabar com a AIDS, por Fim à AIDS até 2030 é uma longa…
…estrada que estamos tentando seguir, mas parece que, no ritmo atual de investimentos, e falo de investimentos.E nem sempre é dinheiro,
Mas, sem estes investimentos, neste ritmo, eu asseguro, não se chegaremos láassim!
Esta é a conclusão inevitável que se deve tirar das descobertas de Sherrie Kelly e colegas no The Lancet HIV. Se tais resultados forem válidos. E com base nas ilações dela, eu tive de concordar.
Mas os resultados são válidos?
Julgados por critérios padrão, eles parecem ser. A estrutura de seu modelo tem validade presencial
E as entradas são manifestações precisas das evidências existentes. Bem como a saída do modelo corresponde a outras observações em grande parte do tempo. Sempre em uma ampla gama de países e contextos.
Não existe um teste estatístico simples da validade geral de um modelo.
Portanto, a questão relevante é se as decisões tomadas pelo uso do modelo levariam, ou não, a melhores resultados.
Podemos ter certeza de que a resposta é sim. Além disso, os resultados convergem com a observação de que poucos países estão a caminho da meta 90-90-90 até 2030!
Acabar com a pandemia de AIDS
E são amplamente consistentes com os de outros trabalhos de modelagem totalmente separados.
Se os resultados forem válidos, os gastos precisariam ser triplicados (de US $12,8 bilhões para US $40 bilhões por ano) e otimizados.
De fato, sem otimização, os gastos necessários para atingir essa meta provavelmente superariam US $52 bilhões por ano! Este sim, um aumento bem mais pesado.
Otimização significa descobrir como os recursos podem ser alocados com mais eficiência. Com o fito de proporcionar o máximo de saúde a todos!
Para alguns, alcançar a meta é mudar os algorítimos de cálculo
Consequentemente, Kelly e colaboradores procuraram identificar um cenário em que a realocação de recursos de um programa para outro não melhorasse mais a saúde, conforme indexado pela incidência do HIV.
Estes dados sugerem que a otimização intra-país reduziria as infecções por HIV em 26%, dentro da faixa de incerteza de 13 a 50%!
Para Acabar com a AIDS precisamos aumentar a prevenção
E Isso corresponderia a cerca de 7,4 milhões de infecções evitadas. E seria surpreendentemente simples.
Mais de 90% desse benefício à saúde seria alcançado pela realocação de fundos para apenas dois ou três tipos de programas:
- Terapia anti-retroviral;
- Prevenção da transmissão de mãe para filho;
- E teste de HIV, apenas se os orçamentos aumentarem.
Pôr Fim à AIDS também é uma questão econômica! Tudo a ver com Fluxo de Caixa
Aumentar os gastos nunca é fácil, porque sempre existem prioridades concorrentes. Os autores sugerem que US $27 bilhões a mais são necessários até 2030, mesmo com otimização.
Embora alguns ganhos em eficiência dos programas existentes possam ajudar a subsidiar esse valor, particularmente para cuidados mais diferenciados com mais cuidados e testes comunitários,.
Isso, associado ao uso cauteloso de programas que podem ser essenciais, mas não afetam diretamente a saúde, que os autores chamam de projetos não direcionados para o HIV.
Portanto, tal economia seria de US $5 bilhões anualmente. E, agora, não está próximo de preencher a lacuna de US $27 bilhões.
PrEP É desconsiderada nestes estudos. Eu mesmo não gosto da PreP dentro do Contexto em que a inserem
A PrEP faz sentido neste caso?
Uma limitação importante do estudo é que os autores não consideram a profilaxia pré-exposição. Dito isto, parece extremamente improvável.
E que a reduza substancialmente os recursos necessários para alcançar uma redução de 90% na incidência até 2030.
Portanto, essa omissão não nega os principais pontos do estudo. Além disso, os autores não consideraram as despesas do programa com variação de tempo, o que pode ter demonstrado que os gastos poderão atingir o pico antes de 2030, talvez até 2025, com base em descobertas de outros estudos de modelagem.
Muitos diriam que aumentar os gastos em US $27 bilhões por ano até 2025 ou 2030 é inviável. E particularmente em um contexto em que o financiamento diminuiu 7% em 2016.
Muitos também diriam que a realocação de recursos para longe de programas entrincheirados como a promoção de preservativos seria inviável.
No entanto, com base neste e em outro trabalho, podemos ter certeza de que o fim da Aids até 2030 exige duas ações com viabilidade incerta: expansão do financiamento até 2025–30 e realocação desse financiamento.
Ainda pior, menos de um significaria mais do outro.
Mas o que é inviável ou viável é uma questão de prioridades.
Se a prioridade para acabar com a AIDS até 2030 for suficientemente alta, ações inviáveis se tornarão viáveis de repente.
Tudo se resume à questão de saber se o fim da Aids até 2030 é um slogan atraente ou uma meta sincera.
E no caso do Brasil, é preciso lutar, e muito, muito e muito, para manter o que conquistamos e ampliar, nossos horizontes.
Se você Quer Faz… E não espera quem faça.
Falando religiosamente, porém parafraseando fica a dica:
“Quem tem olhos para ler, leia! Quem manter seus direitos, defenda-se?
Kelly SL Declara não ter interesses concorrentes.
Referências
1. Kelly, SL, Martin-Hughes, R., Stuart, RM et al. O modelo global de eficiência alocativa Optima HIV: direcionando recursos nos esforços para acabar com a aids. (publicado online em 9 de março.)Lancet HIV. 2018;
http://dx.doi.org/10.1016/S2352-3018(18)30024-9
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| o Google Scholar
2. Eddy, DM, Hollingworth, W, Caro, JJ, Tsevat, J, McDonald, KM e Wong, JB. Transparência e validação de modelos: um relatório da Força-Tarefa de Boas Práticas de Pesquisa em Modelagem ISPOR-SMDM-7. Med Decis Making. 2012; 32: 733-743
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