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Já tem sido cientificamente demonstrado que a vitamina D, aquela que para ser absorvida depende de que os nossos corpos absorvam luz solar, pode impulsionar o sistema imunológico.
Mas é óbvio que também sabemos que excesso de sol pode levar ao câncer de pele. Embora os medicamentos antirretrovirais possam tornar uma pessoa HIV positiva a ter um sistema imunológico “quase normal, as pessoas que têm a doença ainda tem uma propensão um pouco maior para desenvolver para câncer de pele, de acordo com a the Skin Cancer Foundation.
Mas a pesquisa publicada na semana passada no journal Proceedings of National Academy of Science mostra que suplemento tomado por via oral da vitamina D pode oferecer benefícios para estimular o sistema imunológico das pessoas com HIV e até mesmo afastar infecções entre aqueles que não têm o vírus.
“A prescrição de Vitamina D pode ser um simples questão de custo/benefício da intervenção, particularmente entre aqueles que são pobres em recursos, para reduzir o risco e progressão da da infecção por HIV-1,” concluíram os pesquisadores.
O estudo foi conduzido por Nina Jablonski, a antropóloga da Penn State University.
Os antropólogos estudaram fenômenos científicos dentro das comunidades.
No presente estudo, Jablonski e uma equipe de pesquisadores internacionais examinou amostras de sangue de pessoas que vivem na Cidade do Cabo, na África do Sul, onde as taxas de infecção pelo HIV são particularmente altas. Os pesquisadores tiraram amostras de sangue de moradores indígenas das cercanias de Cape Town, assim como das pessoas que tinham sido transferidas de outros lugares com diferentes quantidades de luz solar.
Os indígenas de Cape Town tendem a ter a pele mais levemente pigmentada, pois Cape Town tem invernos frios com relativamente pouca luz solar. Os imigrantes de lugares mais próximos à linha do equador, como Xhosa, tem a pele com uma pigmentação mais escura.
Aqueles com pele mais levemente pigmentadas tendem a fazer mais da substância necessária para produzir vitamina D, porque aqueles com pele mais escura têm-se adaptado aos efeitos da luz solar.
“Os pesquisadores descobriram que os dois grupos apresentaram deficiência de vitamina D durante o Inverno, com as mulheres em ambos os grupos a defienciencia de vitamina D, em média, mais deficiente, em média, do que a dos homens”,
Penn State divulgou em um release algo que soaria assim: “Por causa do impacto da vitamina D, sobre o sistema imunológico, os pesquisadores concluem que com suplementação de vitamina D3 por seis semanas a 30 sujeitos da pesquisa de Xhosa levou 77% dos participantes a uma maior presença da sempre benéfica vitamina D.”
O uso de filtro solar não foi um fator importante no estudo. Entre 100 jovens, indivíduos saudáveis, os pesquisadores examinaram amostras de sangue como resposta à infecção pelo HIV.
“Altas doses de suplementação de vitamina D3 por via oral atenuou a replicação HIV-1 circulante, levou a um aumento dos glóbulos brancos na corrente sanguínea e reverteu a anemia associada ao Inverno” relataram os pesquisadores no comunicado de imprensa. “A vitamina D3 apresenta um baixo custo de suplementação para melhorar a imunidade associada ao HIV “.
Pesquisas publicadas no ano passado no The Journal of Infectious Diseases mostraram que baixas concentrações de vitamina D levam a um maior risco de progressão entre as pessoas com HIV em início de terapia antirretroviral, conforme foi relatado no AIDSMAP. Foram incluídos no estudo os participantes de todo o mundo, incluindo os Estados Unidos. Entre afro-americanos nos Estados Unidos da América, 92 por cento tinham baixos níveis de vitamina D no período basal.
Lembre-se sempre de consultar seu médico antes de iniciar qualquer esquema de suplementação vitaminica.
Por: David Heitz
Junho 23rd, 2015 Traduzido do original em Inglês em: Sunny Benefits: How Oral Vitamin D May Help Slow Down HIV Progression
Por Cláudio Souza em 24/06/2015
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