Janela imunológica do HIV. O organismo humano leva, em média, trinta dias para geral uma resposta imunológica para determinado patógeno e, no caso, a janela imunológica a que me refiro é a do HIV. Mas esta janela mudou.
Janela imunológica é o período entre a exposição ao vírus HIV e a produção de anticorpos contra essa infecção pelo organismo em quantidades suficientes para serem detectados em um teste1 .
Geralmente, a janela imunológica do HIV era de 30 dias (há uma observação minha no final do texto). Contudo, esse tempo pode variar conforme a reação do organismo à infecção e o tipo de teste usado1
Durante o período da janela imunológica, o vírus HIV, que pode causar aids já pode ser transmitido1. Por isso, durante exames ou doação de sangue, é importante sempre informar sobre os comportamentos de risco, como compartilhamento de agulhas, relações sexuais desprotegidas ou perfuração com objeto de corte contaminado como facas ou tesouras1.
Janela Imunológica
O período para se fazer o teste de HIV varia conforme o tipo de teste usado e a janela imunológica1:
- Teste rápido de anticorpo: feito com uma amostra de sangue retirada da ponta do dedo, esse teste pode detectar o HIV entre 15 a 90 dias após a exposição ao vírus1.
- A Janela e o teste ELISA de antígeno/anticorpo de 4ª geração: É feito com uma amostra de sangue para ser avaliada em laboratório, podendo detectar o HIV entre 15 a 45 dias após a exposição ao vírus1. Mas é raro passar de 15 dias, muito raro.
- Teste de ácido nucleico (NAT) ou exame molecular: feito em laboratório com uma amostra de sangue, detecta o HIV em uma janela imunológica entre 10 a 33 dias após a exposição ao vírus1.
Pessoas que tiveram algum comportamento de risco e fizeram o teste, mas tiveram resultado negativo, devem repetir o exame após 30 dias para ser verificada a presença ou ausência do vírus1. Depois disso, esqueça o medo, aprenda a lição, faça uma oração para Nossa Senhora e siga rumo. Plagiando Jesus Cristo vá e pão erres mais, para que coisa pior não te aconteça!
A Observação Prometida Sobre Janela Imunológica
Eu participo de algumas ações de testagem nas ruas de Santos com o Instituto cultural Baron em que abordamos as pessoas na rua, nos apresentamos, explicamos o que estamos fazendo e a pessoa opta por fazer ou não fazer os exames para detecção de HIV, Sífilis e hepatites virais. Trabalhamos com os mesmos testes rápidos que as enfermeiras de centros de testagem em todo o Brasil. Quando temos um reagente fazemos um acompanhamento mais próximo, se for o desejo da pessoa e o acompanhamos para exames de confirmação e, se confirmada a infecção, ainda acompanhamos, pessoalmente, até a data da primeira retirada de remédios. Depois ficamos em contato, ou não, pelo Whats. Nosso trabalho é sério, é reconhecido pela UNAIDS e outros órgão importantes de acreditação e, neste contexto, trabalhamos com janela imunológica de 14 dias e eu mando a pessoa para casa com paz na consciência sobre ela não ser portadora de HIV.
O que vem depois?
Amanhã é outro dia, e o que eles farão de suas vidas já é com eles. Se isso, minha querida leitora, meu leitor apavorado, não lhe basta, eu não sei o que bastará. Sou uma pessoa pública, todos me conhecem, não posso brincar de médico. Até porque, para ser sincero, já passei da idade! 😉
Por falar nisso, a van do Barong foi envolvida em um acidente e precisamos de ajuda para botá-la sobre suas quatro rodas de novo. Mas informações neste perfil. O Barong é pró ativíssimo e leva a testagem, às vezes vacinação contra gripe ou outras enfermidades no local onde as pessoas estão, nós vamos lá, com a cara e a coragem, ficamos muitas vezes a além do por do Sol, porque amamos o que fazemos e só quem ama seu trabalho o faz direito o que tem de ser feito!
E, senhoras, senhores, pratiquem sexo mais seguro. Hoje em dia existem diversas maneiras de se precaver contra a infecção e, se você usa o sistema de dupla confirmação para seus e-mails, com verificação em duas etapas, usar PrEP e Preservativo me parece o mesmo, só que em algo que realmente importa em nossas vidas, sendo a saúde.
O que eu não daria para ter tido lá, nos dias de meus desenganos (meu livro explicará) a consciência que tenho aqui. Mas é para a frente que se vive e eu ainda não encontrei a intersecção na faixa de Móbius!
Parte deste artigo foi escrito com o encontrado aqui e aqui.
Como disse uma amiga, “HIVéia” não faço caridade com o chapéu dos outros. E nem me vejo aqui, sentado diante deste note, como quem faz caridade; Sou só mais um nesta imensa Seara de Deus.
E, assim, te digo. É melhor não ter HIV. Contudo, se der reagente, amigo, amiga, leitor e leitora, há vida com HIV. Neste ano de 2024, no dia 13 de novembro, completo trinta anos de vida com HIV e estou muito bem. Faço uma hora de esteira, com ela inclinada em 8%, faço exercício de musculação e puxar trinta quilos em cada braço é, para mim, zona de conforto. Estou puxxando quarenta para aumentar e manter minha constituição física, pois, sendo uma pessoa com polineuropatia, ou eu me cuido, ou termino não em uma cadeira de rodas, mas em um leito, acamado, incapz, usando fraldas e preisa
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