O que é enfisema pulmonar?

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O enfisema pulmonar é uma doença pulmonar crônica e progressiva causada por danos ao Alvéolos, os minúsculos sacos de ar no pulmão onde ocorre a troca de oxigênio e dióxido de carbono.

PorDra. Lynne Eldridge

Medicamente revisado por Dr. Reza Samad

Índice O que é  enfisema pulmonar

• Sintomas
• Causas
• Diagnóstico
• Tratamento
• Perguntas Frequentes

Com o enfisema, o ar fica preso, os níveis de oxigênio no sangue diminuem (Hipoxemia), e os níveis de dióxido de carbono no sangue aumentam (hipercapnia). Assim, a condição pode ser complicada pelo fato de que muitas vezes ocorre com bronquite crônica, que causa inflamação e irritação nas vias aéreas.

O enfisema afeta cerca de três milhões de americanos.¹Está associada à incapacidade grave e diminuição espectativa de vida de vida. Hoje doença pulmonar obstrutiva crônica a DPOC (Doença Pulmunor Obstrutica Crônica) é a terceira principal causa de morte nos Estados Unidos.²

Sintomas de enfisema Pulmonar

O enfisema pulmonar afeta principalmente os pulmões, mas também pode afetar outros órgãos e sistemas, incluindo o coração, músculos e sistema circulatório, à medida que a doença progride.

 

Dependendo do estágio da doença e de outros fatores, os sintomas do enfisema podem incluir:³

• Falta de ar (dispneia)
• Tosse persistente
• A produção de escarro ou catarro
• Chiado
• Infecções respiratórias frequentes (incluindo Pneumonia)
• Dor no peito
• Cianose (dedos e lábios azulados devido ao baixo oxigênio no sangue)

O enfisema também é caracterizado por Exacerbações da DPOC. São períodos em que os sintomas se agravam e necessitam de internação. As exacerbações podem ser precipitadas por infecções ou exposição à poluição do ar, fumaça de lenha ou mesmo perfume.

Complicações

O enfisema pode levar à intolerância ao exercício e atrofia muscular. A combinação de diminuição da atividade física e estresse respiratório crônico pode promover a perda de massa muscular magra, especialmente nos músculos centrais – uma situação que só aumenta a gravidade dos sintomas respiratórios.

Pessoas com enfisema também estão em um aumento do risco de desenvolvimento cancro do pulmão.⁴ De acordo com uma pesquisa da Faculdade de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern, a DPOC aumenta o risco de câncer de pulmão em algo entre 200% e 500% quando comparada a fumantes sem DPOC.⁵

Se os sintomas da DPOC estão piorando, fale com seu médico sobre a possibilidade de câncer de pulmão. O câncer de pulmão é muito mais curável quando diagnosticado nos estágios iniciais da doença.

Sinais e sintomas de câncer de pulmão

Causas do enfisema

O tabagismo é a causa mais comum de enfisema, sendo responsável por 85% a 90% dos casos.⁶ Mas há muitas outras coisas que podem agir sozinhas ou em conjunto com o tabagismo para causar enfisema.

Embora os pesquisadores não possam ter certeza de por que algumas pessoas têm DPOC e outras não, vários fatores de risco foram identificados, incluindo:⁷

• Exposição passiva ao fumo
• Exposições ocupacionais a fumos, poeiras e vapores
• Poluição do ar
• Asma

Cerca de 5% das pessoas com DPOC têm uma doença genética conhecida como deficiência de alfa-1-antitripsina. A condição deve ser suspeitada quando vários membros da família desenvolvem enfisema, particularmente se nenhum já fumou, ou diagnosticado em uma idade jovem, geralmente considerada abaixo de 50 anos.⁸

4 Causas preveníveis da DPOC

Diagnóstico

Odiagnóstico de enfisemaou outro tipo de DPOC é explorado através de uma revisão cuidadosa da história familiar e médica e de um exame físico. Em seguida, é confirmada por testes de função pulmonar (TFP), que medem o quão bem você respira.

O diagnóstico precoce e o manejo e tratamento adequados da DPOC podem oferecer um resultado melhor do que a média, por isso é importante consultar um médico se você estiver apresentando algum sintoma.

História Médica

Vários fatores podem alertar o profissional de saúde para um possível diagnóstico de DPOC. Esses fatores incluem sentir falta de ar em repouso ou com exercícios e/ou sentir tosse crônica com ou sem produção de catarro.

História de tabagismo significativo, especialmente mais de 30 a 40anos-pacote, ou história de exposição significativa a vários poluentes atmosféricos ou poeira ocupacional são fatores adicionais que podem levantar a suspeita para o diagnóstico de DPOC.

Exame físico

Os achados do exame físico no enfisema variam dependendo da gravidade da doença. Embora o exame físico seja muitas vezes normal nos estágios iniciais da doença, com o tempo, os seguintes achados podem aparecer:

• Sons respiratórios diminuídos
• Sibilos e crepitações nas bases pulmonares
• Sons cardíacos distantes
• Uso da musculatura acessória da respiração e expiração através de lábios franzidos (no enfisema avançado)

Sons respiratórios normais e anormais

Testes de Função Pulmonar

Portanto, estes de função pulmonar, especificamente um teste chamado Espirometria, são necessários para confirmar o diagnóstico de DPOC.

A espirometria implica respirar muito fundo e, em seguida, expirar o mais forte possível em um tubo que está conectado a uma máquina. Esta máquina (chamada de espirômetro) mede a quantidade e a velocidade do ar que entra e sai dos pulmões e assim, avalia sua capacidade pulmonar.

Duas das principais medidas obtidas na espirometria são a capacidade vital forçada (CVF) e o volume expiratório forçado (VEF1).

• CVF é a quantidade de ar expirada com força depois de respirar profundamente e inspirar o máximo de ar possível.
• O VEF1 é a quantidade de ar expirada durante o primeiro segundo do teste de CVF.

Tradicionalmente, uma relação VEF1/CVF inferior a 70% é usada para diagnosticar a DPOC. No entanto, alguns profissionais de saúde usam um conjunto diferente de critera, especialmente para diagnosticar adultos jovens ou adultos que não fumam.^9º

PVTs: Avaliando sua função pulmonar

Tratamento do enfisema

Atualmente, o enfisema continua sendo uma doença irreversível. Procure entender que o tratamento é importante para retardar a progressão e, assim, suas complicações doença.^7º

O tratamento envolve uma combinação de abordagens, e o curso do tratamento é amplamente dirigido pelo estágio da doença:

• Leve: broncodilatador de curta ação e vacina anual contra a gripe
• Moderada: broncodilatador de longa duração e reabilitação pulmonar
• Grave: Adição de corticosteroides inalatórios para tratar exacerbações
• Muito grave: oxigenoterapia e cirurgia pulmonar, se necessário

A pesquisa em terapia de regeneração pulmonar está em andamento e pode ajudar a desenvolver novas Tratamentos para DPOC no futuro.

Mudanças no estilo de vida

Parar de fumaré fundamental para os indivíduos que vivem com esta condição e pode ajudar a retardar a progressão da doença.⁹Fale com o seu médico sobre formas de apoiar o seu esforço.

A prática regular de atividade física também é importante, pois é o que ajudará a prevenir a atrofia muscular e a consequente progressão da doença. Mas não há dúvida de que o enfisema em si pode dificultar o exercício.

Os melhores exercícios para DPOC incluem uma combinação de resistência, flexibilidade e treinamento de força. Seu médico pode ajudá-lo a determinar qual regime é melhor para você.

Medicamentos usados para enfisema

Não existem tratamentos medicamentosos que tenham se mostrado bem-sucedidos em diminuir a taxa de declínio da função pulmonar com enfisema.

Medicamentos são usados para ajudar a aumentar a tolerância ao exercício, reduzir as exacerbações da DPOC e melhorar o estado geral de saúde.

Os medicamentos utilizados para DPOC estável incluem:⁷

• Broncodilatadores
• Corticosteroides inalatórios
• Antibióticos para infecções

Inaladores comuns para DPOC

Vacine-se

Manter-se em dia com as imunizações, especialmente avacina contra a gripee ovacina contra pneumonia, ajuda a prevenir infecções que podem piorar o enfisema.^9º

Oxigenoterapia

Isso pode ser administrado continuamente, durante a atividade ou para o alívio de episódios súbitos de falta de ar. Ooxigenoterapia de mais de 15 horas por dia é dada quando um paciente tem baixa nos níveis saturação de oxigênio  durante DPOC avançada (estágio IV).^7º

Reabilitação Pulmonar

São muitosBenefícios da reabilitação pulmonar, um programa interdisciplinar que deve durar pelo menos seis semanas. A terapia pulmonar pode fazer uma grande diferença para pessoas que vivem com enfisema pormelhorar a tolerância ao exercício, reduzindo os sintomas, melhorando a CVF e o VEF1 e diminuindo as hospitalizações/tempo de internação.⁷

Cirurgia Pulmonar

Cirurgia redutora de volume pulmonarPara remover o tecido gravemente danificado pode ser útil para algumas pessoas com enfisema grave, especialmente para aqueles que têm doença envolvendo predominantemente os lobos superiores.^7ºBullectomiapode ser feito em pacientes que têm bolhas gigantes.Transplante de pulmãoé outra consideração.

Ponto a ponderar

E assim, o enfisema pode ser uma doença frustrante de muitas maneiras. Não só você tem que lidar com os efeitos físicos dos sintomas e tratamentos, mas o impacto que eles podem ter em seu bem-estar mental e vida cotidiana também.

Para piorar e Infelizmente, muitas pessoas com DPOC recebem suporte inadequado. Observe se isso se aplica a você, busqu apoio em sua equipe de saúde, considere consultar um terapeuta e entre em grupos de apoio (a Associação Americana do Pulmão é um bom lugar para começar). Entenda bem, você não esta sozinho.

PERGUNTAS FREQUENTES

• A Covid pode causar enfisema?

A COVID parece causar enfisema em algumas pessoas. Isso pode ser resultado de danos aos vasos sanguíneos ou danos aos alvéolos.^10º

Saiba Mais Guia para COVID-19

• Qual é a esperança de vida de uma pessoa com enfisema?

Quanto tempo você vive após o seu diagnóstico depende de muitos fatores. Em geral, a DPOC (que inclui o enfisema) pode diminuir a duração da sua vida em mais de 14 anos.¹¹

Traduzido por Cláudio Souza do original em Emphysema: Symptoms, Causes, Diagnosis, and Treatment (verywellhealth.com) escrito por Por Lynne Eldridge, MD

Lynne Eldrige, MD, é médica de câncer de pulmão, defensora de pacientes e autora premiada de “Evitando o Câncer Um Dia de Cada Vez”.

 

Cláudio Souza é o responsável por tudo o que existe neste blog. Cerca de 5000 posts, mais de 10.000 imagens. Um trabalho que tem se estendido pelos últimos vinte e quatro anos, desde 1º de agosto de 2000 até a atualidade, em 29 de maio de 2024.

 

Há alguns dias fui diagnosticado com enfisema pulmonar e que mais posso fazer? Nada diferente do que fiz até aqui.

Continuar tocando o blog porque sim, há vida com HIV.

 

Meus interesses, agora, residem em descobrir se há vida com HIV e enfisema pulmonar.

 

O tempo dirá. R. A. Gomes

Saiba Mais 10 passos para aumentar sua expectativa de vida

11 Fontes

A Verywell Health usa apenas fontes de alta qualidade, incluindo estudos revisados por pares, para apoiar os fatos em nossos artigos. Leia nossasprocesso editorialpara saber mais sobre como verificamos fatos e mantemos nosso conteúdo preciso, confiável e confiável.

1. Fundação Nacional de Enfisema.A DPOC e o enfisema afligem milhões de adultos e crianças hoje.
2. Associação Americana do Pulmão.Saiba mais sobre a DPOC.
3. Faculdade de Medicina de Harvard.Enfisema.
4. Zulueta JJ.Enfisema e Câncer de Pulmão. Mais do que uma coincidência. Ann Am Thorac Soc. 2015; 12(8):1120-1. DOI:10.1513/AnnalsATS.201506-360ED+
5. Raviv, S., Hawkins, K., DeCamp, M. e Kalhan, R.Câncer de pulmão na doença pulmonar obstrutiva crônica.Jornal Americano de Medicina Respiratória e Terapia Intensiva.2010; 183(9):1138-1146. DOI:10.1164/rccm.201008-1274CI
6. Associação Americana do Pulmão.O que causa a DPOC.
7. Iniciativa Global para o Pulmão Obstrutivo Crônico.Guia de bolso para diagnóstico, manejo e prevenção da DPOC.
8. Brode SK, Ling SC, Chapman KR.Deficiência de alfa-1 antitripsina: uma causa comumente negligenciada de doença pulmonar.CMAJ. 2012; 184(12):1365-71. DOI:10.1503/cmaj.111749
9. Gentry S & Gentry B. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Sou Fam Médico. 2017; 95(7):433-41.
10. Celik E, Nelles C, Kottlors J, et al.Determinação quantitativa de enfisema pulmonar em LD-CTs de seguimento de pacientes com infecção por COVID-19.Barac A, ed. 2022; 17(2):e0263261. DOI:10.1371%2Fjournal.pone.0263261
11. Dziankowska-Zaborszczyk E, Bryla M, Ciabiada-Bryla B, Maniecka-Bryla I. Anos de vida esperados padrão perdidos (Seyll) devido à doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) na Polônia de 1999 a 2014. PLoS ONE. 2019; 14(3):e0213581. DOI:10.1371/journal.pone.0213581

Leitura adicional

• Associação Americana do Pulmão.Tendências da DPOC (bronquite crônica e enfisema): morbidade e mortalidade.
• Oh, D, Kim, Y e Y Oh.Terapia de Regeneração Pulmonar na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.Tuberculose e Doença Respiratória. 2017; 80(1):1-10. DOI:10.4046/trd.2017.80.1.1
• Rzadkiewicz M, Bråtas O, Espnes GA. O que mais devemos saber sobre a DPOC? Uma revisão narrativa em busca do alívio da sobrecarga psicológica dos pacientes. Int J Chron Obstruir Pulmon Dis. 2016;11:2295-2304. DOI:10.2147/DPOC. S109700
• van Agteren JE, Carson KV, Tiong LU, Smith BJ.Cirurgia redutora de volume pulmonar no enfisema difuso. Banco de Dados Cochrane Syst Rev. 2016; 10(10):CD001001. DOI:10.1002/14651858.CD001001.pub3

Por Lynne Eldridge, MD
Lynne Eldrige, MD, é médica de câncer de pulmão, defensora de pacientes e autora premiada de “Evitando o Câncer Um Dia de Cada Vez”.

Mara, nunca vou me perdoar pelo sofrimento que vou te causar meu amor.