Home aids Vida Sexual do Soropositivo – The Nutz And Bolts

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Vida sexual do soropositivo

A vida sexual do Soropositivo parece impossível a uma pessoa recém-diagnosticada! A primeira coisa que o indivíduo pensa e´: “Ninguém quer transar com um soropositivo”.

A Vida Sexual do Soropositivo e o autopreconceito

O pior dos preconceitos é o autopreconceito, pois se você não confronta seus preconceitos, cedo ou tarde eles te confrontarão!

E é exatamente neste ponto que tudo se complica. Esta mensagem que o indivíduo gera para si é aquela que esposada pelo sujeito desta frase. Em síntese ele diz:

  • Eu nunca transaria com um pessoa com HIV!  Quem o faria?! Um louco, uma louca? Talvez…

É a voz do preconceito dele, o de ontem, antes do diagnóstico pensando, vivendo e falando enquanto, contraditoriamente a vida sexual seguia célere e impávidamente desprotegida!

Em síntese é a pessoa descuidada de si, eu já fui esta pessoa, que não se importa absolutamente nada com os riscos; e que se mela todo, e todos sabem de quê, quando a palavra “reagente” aparece para si!

É uma das coisas mais contraditórias que acabei  por aprender no dia-a-dia do atendimento via What’s App! E percebi, também, que a ideia de Dostoiévski de crime e castigo serve bem na mente do soropositivo!

A Vida continua, mesmo com o pior dos prognósticos

Não a obra dele! A relação “crime e castigo!” A primeira pessoa a quem isso se aplicou foi a mim!

Bem na esteira do meu diagnóstico recente, com muita dificuldade eu consegui avisar às duas últimas contactantes de rusco sobre a condição presente, meu diagnóstico e, depois de um tempo acabei informado que ambas não estavam contaminadas!

Absurdos dos absurdos eu entristeci, por conta de uma delas, pois senti, tive certeza que este teria sido o final de todas as possibilidades de um reatamento.

Sim! Eu fiquei triste por ela não ser reagente (e também fiquei aliviado) pois sabia que, doravante, todas as possibilidades de reconciliação desapareceram. Por favor, não me reprove. Sou apenas um homem! Evidentemente não sou perfeito.

Vida Sexual Do Soropositivo: E em nome da verdade, que se diga tudo. 

De dentro da Casa de Apoio escrevi uma carta para ela. Na verdade, foram três ou quatro cartas em que a intenção sub   era a de vê-la, de receber uma visita, tentar uma “ultima cartada”, buscar reatar um romance que nunca foi bom das pernas, reconheço que frustrei todas as expetativas dela”. E ela o disse a mim antes do diagnóstico.

Enfim, por não ter nenhuma esperança, mandei-lhe uma última carta, ciente da reação dela ao lê-la: ela nunca mais falou comigo. Melhor assim! Afinal, naquela época, minha visão era exatamente esta, a de que ninguém transaria, treparia, comeria ou daria para uma pessoa “aidética”.

Triste e tolo erro que a vida me mostrou infundado.

É preciso cuidado, cautela, prevenção.

Embora a ciência tenha lá seus resultados, indetectável é igual a intransmissível, PEP e PrEP, eu recomendo preservativo, camisinha.

Pois estas “técnicas acima” podem estar certas. Mas nenhuma delas evita a gonorreia, praticamente incurável na atualidade pois cada antibiótico terminou por tornar-se ineficiente contra nosso amigo o “gonococo”!

Pode haver vida sexual? Sim. Mas é bom se cuidar. Prossigamos com isso!

Leia mais sobre A vida Sexual de um Soropositivo:

Eu comecei este texto e logo me irritei. Não gostei e não gosto de certas afirmações dele! Depois gostei, embora ele e eu sejamos diversos e controversos em muito.

Ele não gosta da ideia de “explorar pessoas com HIV” em suas carências afetivas. Mas está dando um duro (e eu respeito e admiro isso) lascado para auxiliá-lo em outros sentidos e, sabemos, o retorno indireto vem (…) e em maior volume que o site de namoros.

Por volta de 2003/2004, talvez 2005 eu tive a idia brilhantemente estúpida de criar um site de relacionamento para pessoas com HIV. O Site ainda existe e está em http://www.amorpositivo.com! E não sou eu, decididamente, que o mantém lá.

Basta um site a se sustentar como burro a pão de ló!

Engraçado…. Esta expressão era ouvida diuturnamente por mim, vida de meu falecido pai, que se queixava de eu “comer de mais”….

O que é que vou fazer?

Aprendendo com O Velho Souza – A vida de Soropositivo

E, só para constar, me disse: Quando eu ia para a Zona, lá na José Paulino -Eu tenho muito a contar sobre isso…. – eu lavava o p** (como se lavagem fosse resolver a questão do contágio por HIV) le me disse quando soube….

A bosta em tudo isso é que muita coisa acabou por ficar não dita e, assim, o dito, cruelmente e de parte a parte, fica pelo não dito, outra expressão que aprendi com ele!

E, afinal, mudando a vibração, que ele esteja bem em onde estiver e, se não puder estar bem, que receba minhas preces e a daqueles que puderem dizer algo a respeito, em nome dele e por ele!

A história é escrita por quem venceu e nesta linha, há pouco a ser feito e ninguém venceu o que quer que tenha sido posto em jogo na contenda!

Voltando ao “Amor Positivo” a ideia era dar a todos uma possibilidade de encontrar alguém, pagando por isso, posto, inclusive que, também neste setor, eu fui o de “avant garde”, e eu só queria R$ 45,00 por semestre.

A vida de Soropositivos, que de uma forma ou outra eu as tentei Melhorar.

Para que?

Para manter este aqui sem sacar de meu bolso ou carteira, como tive de continuar fazendo e o fazer, manter este blog aqui!!!

Minha tática era a de mostrar a pessoa que eu sou, para ver se a pessoa poderia se interessar. 

Quando a pessoa se mostrava interessada, ou que realmente gostou do que conheceu eu começava a falar de meu trabalho. E era aí que as coisas caminhavam para determinados caminhos e, eu tenho alguns aqui

 

  • Hipótese 1: A pessoa ia embora em MACH 3.
  • Hipótese 2: A  Pessoa ia embora em WARP 9.9
  • Hipótese 3: Uma “súbita necessidade de respirar  ar puro” surgia, a pessoa ia e não voltava nunca mais!!!
  • Hipótese 4: A pessoa ficava e, lá na frente, em uma briga estúpida ela dizia: “E eu aqui me arriscando”
  • Hipótese 5: Fantasticamente a pessoa dizia: Você podia ter me contaminado e não o fez! Agora eu gosto de você ainda mais! Mas tudo acaba rápido, pois o medo e o grupo social falam mais alto! Passei por isso também!
  • Hipótese 6: “Felizes para sempre
  • Hipótese 7: Você encontra uma pessoa com a mesma sorologia e a vida se faz mais simples

É muito difícil você namorar uma pessoa com outra sorologia, pois mesmo com o U=U, ou o I=I a ignorância e o medo campeiam!!!

E, sim, eu acabei me encontrando na vida com uma pessoa com a mesma sorologia. Se entre nós há rusgas? Tem havido, mas nós temos de reencontrar nosso caminho pois, entre namoro e vida em comum, 22 anos é algo a ser considerado com importância e aquilo que é aberto, se fecha temporariamente.

Deixemos, aqui, o autor do texto seguir com sua fala.

Desafios E Desafios Ainda Maiores

Eu sabia que haveria desafios para namorar depois que eu fosse diagnosticado como soropositivo, mas eu não sabia das muitas nuances ocultas existem no namoro quando você é uma pessoa vivendo com HIV.

Claro, existem os desafios evidentes, principalmente aqueles ligados ao estigma. No entanto, descobri que ser portador de HIV e namorar é muito mais desafiador do que eu imaginava, e isso raramente é discutido. Aqui estão algumas das nuances que eu experimentei:

Antes de começar, devo explicar algumas coisas. Veja, antes do HIV, namorar era tudo para mim; ou devo dizer, encontrar alguém com quem passar o resto de minha vida era tudo. Quando o médico me disse que eu sou soropositivo, isso me abalou profundamente.

Parece medonho né? É só uma ilustração. Nem de longe lhe faz justiça à complexidade e genialidade de seu self-engineering

Quando falo publicamente sobre viver com o HIV, muitas vezes falo sobre como as palavras do médico eram equivalentes a ser atingido por um morcego. Eu estava chorando incontrolavelmente, eu estava desabando por dentro e ainda haviam os dilemas de consciência do tipo “contar ou não contar”, se contar, quando(?) – era uma cenário muito ruim.

As coisas se acalmaram ao cabo de algumas semanas que se seguiram, mas, às vezes, eu me via cortejando alguém e qualquer um. Comecei a medir o progresso pela quantidade de tempo entre as investidas. Imediatamente após o meu diagnóstico, paquerar era uma ocorrência diária. Com o tempo, paquerei uma vez por semana, depois, a cada dois, depois três, meses e, eventualmente, paquerar se tornava cada vez menos frequente.

Tudo que eu queria era me sentir normal. (Tapar o sol com a peneira é inútil) Eu não desconhecia sites de namoro antes do meu diagnóstico, e, por isso, algumas semanas após o meu diagnóstico, ocorreu-me que deveria haver sites de namoro para aqueles que vivem com o HIV.

Alívio E Felicidade. Mas Eu não Gosto da Ideia de Pagar!

E ele tem razão! Faltam homens nesta praia e era bom tomar sol nela 🙂 

Para meu alívio e felicidade, encontrei vários sites de namoro – alguns que você tem que pagar, e alguns que são gratuitos. Pessoalmente, considero repreensível lucrar com a necessidade das pessoas soropositivas de se sentirem amadas e não desprezadas.

Com todo o dinheiro em programas e ativismo de HIV, deve haver muitos sites de namoro gratuitos (eu me engano ou é o ganho indireto?). Isso é tão necessário para o nosso cuidado quanto os medicamentos em si.

Registrei-me em vários sites de namoro e, imediatamente, comecei a conhecer mulheres.

Que alívio!

Aparentemente, há poucos homens viáveis ​​em sites de encontros para HIV, e eu era uma lufada de ar fresco para muitas mulheres que, infelizmente, se encontravam no mesmo barco.

Antes do HIV, eu investia mais em um namoro. Agora eu paquerava mais do que nunca.

Mas, lembre-se, eu ainda estava paquerando – e, na realidade, eu não estava nem perto de estar pronto para um namoro, um relacionamento firme e sério! Mas eu liguei mesmo assim. Eu pensei que estava pronto e, portanto, “eu estava normal”, e decidi tentar.

Antes de continuar, eu preciso fazer uma pausa aqui, porque é muito importante notar uma função não intencional, ainda que muito importante, dos sites de encontros para HIV que descobri que não acho que alguém tenha planejado ou planejado.

Veja, neste momento, eu não tinha encontrado outra alma viva com HIV, apesar de repetidos apelos aos meus médicos para me conectar com um colega que tem HIV ou um grupo de apoio. Quer dizer, eu sabia que existem pessoas HIV-positivas.

Eu sabia que passava por eles todos os dias na rua; No entanto, sem saber que vi ou conheci alguém com HIV, senti que era a única pessoa no planeta que vivia com o HIV. Parecia que eu estava sozinho e que eu era o único. Não houve serviços de intervenção precoce, mesmo recentemente, em 2012, quando fui diagnosticado.

Meu Primeiro Transtorno Emocional Pós Resultado

Logo após o diagnóstico eu sofri com u outro tipo de desvio emocional diferente do dele. Como eu não sabia de absolutamente nada sobre a doença, e com meu recém descoberto amor pela vida, que é uma das coisas mais importantes na minha psiquê, eu passei a acreditar que minha sorologia “brilhava no escuro!

Qualquer um

Eu acreditava que qualquer pessoa poderia olhar para mim e saberia que eu “era um aidético. Lixo aidético, como me chamaram na boca do luxo (eu trabalhei nas duas: Na do Lixo e na do Luxo. Na do lixo duas vezes! Comecei lá “minha carreira, e lá ela terminou!). 

Lixo aidético!!! Guardem esta expressão sinistra e funesta. Nunca ouvi nada pior…!

Ativista E defensor (Eu não sei se Luck Cage Ou Iron Fist)

Hoje, eu sou ativista e defensor, então agora conheço uma tonelada de pessoas que são soropositivas, mas na época do meu diagnóstico, eu não conhecia ninguém com HIV. Agradeço a Deus todos os dias pelos sites de namoro. Se não fosse pelos sites de namoro, talvez eu nunca visse a conhecer alguém que seja soropositivo; pelo menos naquele momento.

Quando descobri que os sites de encontros para HIV realmente existem, a primeira coisa que pensei foi que havia acabado de encontrar uma comunidade de pessoas esclarecidas. Quero dizer, certamente, pessoas vivendo com tal aflição socialmente incapacitante (ou assim eu pensava) como portar HIV devem ser iluminadas e, portanto, indivíduos sofisticados, certo?

Rapaz, eu estava errado.

Um adendo meu e, pessoas gays, não me tomem a mal. Mas certas abordagens… Não merece mais do que isso… Eu estava na sala de chat do UOL para pessoas com HIV e estava assim Cláudius (Hetero). Não porque pudesse estar “caçando”! Eu estava buscando depoimentos para o blog e tudo o que eu queria era um determinado tipo de abordagem…. Bem, vocês que são gays sabem que algumas pessoas em vosso meio são para lá de excessivamente objetivas quando se “interessam por algo” e o nick era justamente para evitar este determinado enfoque! Mas…. Algumas pessoas…

… algumas pessoas não tem limites!

Alguém me abordou. E eu, educadamente respondi com um boa tarde.

-“Bem, eu vejo seu nick, mas pergunto se você não tem nenhuma tara?

-“Eu tenho 🙂 ! disse a ele.

-“Seria por professores, eu sou um”

-Não, “querida”, professoras.

Em seguida algo que e vi e ri

-Fulano O Estranho saiu da sala

🙂 Rolando de rir

Por favor né?…

Mais fácil encontrar o Iluminado do Stephen King

Isso foi um grande erro meu. Eu atribuí erroneamente uma espécie de qualidade de iluminação sobre-humana às pessoas vivendo com HIV, e ao fazê-lo, de certo modo, eu as desumanizei. Eles eram humanos antes do HIV e são humanos após o HIV; complete com todas as fraquezas e falibilidades encontradas em qualquer pessoa.

Em suma, se eles eram idiotas antes do HIV, eles eram idiotas após o HIV, e isso é perfeitamente normal e compreensível.

Pensei em tentar namorar alguém que é HIV negativo, mas muito em breve você se encontra nesse enigma: em quanto tempo você deve esperar para dizer a alguém que você é HIV positivo?

Você diz a pessoa imediatamente?

Eles devem ter o direito de saber imediatamente?

Legalmente, eles certamente têm o direito de saber antes de qualquer contato sexual.

A Tal Hora De Contar por Amarilis In Memorian

O perigo disso é que, se você disser às pessoas que é HIV positivo logo no início da reunião e elas se recusarem a continuar em um relacionamento com você, muito em breve você se encontrará em uma posição na qual muitas pessoas aleatórias que não demonstraram a capacidade necessária para manter esse conhecimento muito pessoal sobre você em sigilo.

A Perda do Controle Sobre O Sigilo – Desespero Completo

Como o percentual de pessoas que sabem sua sorologia cresce, a quantidade de controle sobre quem sabe e quem não sabe diminui.

Para complicar, você perde o controle sobre como a mensagem é entregue e, portanto, como é recebida. E se você esperar e sair com alguém por um tempo antes de contar seu status sorológico?

É realmente justo pedir a alguém que lhe dê seis meses ou mais de sua vida quando, no final, ele não puder aceitar seu status de HIV? Além disso, quão justo é isso para a pessoa que vive com o HIV? Estas são duas questões que tentarei reter na memória para trabalha-las….

No final, escolhi apenas namorar aquelas que também eram HIV positivas.

Então, comecei a usar os sites de namoro e, para minha alegria, marquei vários encontros.

Na mesma época, pensei em falar sobre meu status sorológico.

Enquanto conversava com meus parceiros em potencial, eu às vezes mencionava que queria sair.

A simples menção de sair sacudiu meus parceiros em potencial para questionar:

“Você quer me encontrar? Você disse que quer sair?” Eu podia ouvir o medo em suas vozes. Ficou claro para mim muito rapidamente que, em respeito ao anonimato de qualquer parceiro em potencial, seria sensato manter meu status sorológico para mim mesmo. Parecia, por um bom motivo, que ninguém estava interessado em namorar alguém que se declarava soropositivo.

Condenado à Solidão!

Aqui eu estou de arrelia. Rir não faz mal a ninguém 🙂

https://youtu.be/mq7zHufly7c

Então, fiquei quieto. E temia estar condenado a passar minha vida sozinho.

Mas, no final de 2015, conheci uma mulher muito dinâmica e talentosa. Nós nos cortejamos e, no início de 2016, deixei minha casa em Cleveland, Ohio, e fui morar com ela em sua casa em Detroit, Michigan.

De repente, encontrei-me no lado oposto dos mesmos problemas que às vezes me deixavam perplexo. Veja, minha namorada é Claire Gasamagera, uma ativista muito sincera e muito pública e advogada que nasceu com HIV e já trabalhou em todo o mundo.

Eu segui Claire na advocacia; no entanto, eu não era público com relação a meu status sorológico. Uma simples pesquisa no Google de Claire revelará de sete a oito páginas de artigos e entrevistas com ela, nas quais ela fala abertamente sobre seu status positivo para o HIV.

Por causa disso, eu estava muito relutante em mencionar Claire em minhas próprias páginas de mídia social.

Eu sei como Isso é!

Eu raramente reconhecia Claire em tudo.

Claire e eu conversamos frequentemente sobre isso, e ela estava bem com isso, mas eu temia que nossos amigos em comum me vissem como um namorado indiferente, sem amor, que nem sequer mencionaria minha namorada ou postaria qualquer foto dela.

Por dois anos, meu status de relacionamento dizia “solteiro”. Eu coloquei casado com Mara um dia após ela se tornar aposentada e isso fala por si!

Eu conheço meus amigos, e sei que meus amigos são intrometidos, e se eles viram nas redes sociais com quem eu moro, eles iriam procurar no Google e ver rapidamente que Claire é clara e publicamente soropositiva.

Não demoraria muito para meus amigos somassem A+B (ou lé com cré) e presumissem que sou soropositivo também. O problema era bem, bem outro! Mesmo que isso estivesse errado e  que meus amigos tivessem dúvidas sobre essa suposição, eu sabia em meu coração que seria uma suposição correta.

Eu fiz o meu melhor para esconder o significado de Claire na minha vida.

Uma das coisas positivas que se resolveram em meu íntimo é que sendo HIV positivo é que eu tenho conversas mais reais e duradouras com as mulheres agora. Antes do HIV, minhas interações com as mulheres eram supérfluas e que eu tinha em mente a intenção de ir para a cama com todas as mulheres que conheci.

Esperar por um relacionamento sexual era quase sempre minha motivação para qualquer tipo de compromisso com uma mulher em meu íntimo. Nas ruas, eles têm um nome para caras como eu, “Capitão Save-a-Hoe”. (O tradutor tentará determinar isso bem melhor no final)

Eu era bom em ser “o capitão”.

A Agenda Oculta

Eu parecia genuíno em minhas intenções, mas sempre tive uma agenda oculta.

O HIV me ajudou a perceber isso.

Eu sabia disso, que estava caçando e não tinha a menor intenção de criar raízes quando e enquanto vivia na noite, DJ saindo à caça, às vezes pesca, mais complicado, imediatamente após meu banho.  Sim!!!” Mesmo antes de meu primeiro café, no bar do Seu Chico, um homem muito bom cuja existência registro aqui, inicialmente.

E espero encontrar tempo, ausência de dor neuropática (Eu fico me perguntando se tanta dor, eu tive um flash memorável aqui no últimos três minutos e mal pude conter os gritos. Não quero assustar o andar e as pessoas que vivem nele e, voltando, eu fico em dúvida se tanta dor não é uma espécie de reequilíbrio da balança) e vontade para falar dele…. 

Eu caçava porque caçava, não olhava ara o futuro.

Depois de perdidas minhas filhas, uma história cabeludíssima que, sim, om dor neuropática ou não eu vou escrever aqui, mas após perde-las, eu não dava “pirocas” a nada. Eu tinha vivido um Inferno Astral incognoscível por elas e as perdi. Po**a nenhuma me interessava mais. Eu não buscava a morte, embora acreditasse que contrair HIV seria morte certa. Eu queria apenas esquecer. Quem esquece que perdeu duas filhas na cacofonia de um hospício, para a s mãos de uma pessoa fora de seu centro, completamente dementada pelas drogas…. Você esquece? Conte me outra…! Eu me interessava, sim, e sempre, em mulheres com mais na cabeça. Mas a falta de pessoas assim na noite, naqueles tempos, naquela “zona”  era sistêmica e endêmica….

Agora, após o HIV, minhas interações com as mulheres são muito reais.Antes do HIV, eu nunca soube o quão falso eu era com as mulheres. Eu pensei que eu era o cara mais sincero do planeta.

Agora, eu genuinamente me importo com o que uma mulher e eu falamos, e foi minha agenda oculta.

Eu estou em um lugar (***) melhor agora. Eu estou em um relacionamento com Claire que durou três anos e ainda contando. Tivemos nosso filho, Calvin, em outubro de 2017, e temos um filho, Aaron Jr., que deve chegar no final de março de 2019.

Tenho muita sorte de ter contraído HIV muito tarde na epidemia – quando os remédios são bons, nós sabemos sobre ser indetectável é estar Intransmissível (I = I), e podemos ter filhos que são HIV negativos.

Nota: Isso independe da doutrina científica I=I, registre-se aqui! Indetectável é Igual a Intransmissível!

Eu os aconselho a manter-se longe dele, o HIV. Uma camisinha de distância basta!

Eu também ganhei muito com o HIV! Mas por maior que seja o entusiasmo de Aaron, eu não partilho da mesma fé. Há vida com HIV? Sim. Mas procure, porque não é difícil evitar sua chegada, viver sem HIV

Posso dizer honestamente que:

  • Graças ao HIV, encontrei amor, o que me levou aos meus dois novos filhos
  • Graças ao HIV, eu tenho melhores amigos agora.
  • Graças ao HIV, estou agora ativo no ativismo e na defesa de direitos, o que me deu um propósito muito real em minha vida que eu não tinha antes do HIV.
  • Eu já estive no Capitólio (de que vale isso???)
  • e fiz lobby junto ao Congresso. (lobby é razão de orgulho!? Eu jamais diria em meu currículo, em ocupações anteriores: “Fui Lobista”….)
  • E, graças ao HIV, estou vivendo meu sonho de me tornar escritor.
  • Claire e eu já fomos perfilados na POZ Magazine, e nossa história ainda é usada para promover seu site de namoro grátis.
  • Nada disso teria sido possível sem o HIV.
Nota do Tradutor: Ele quase te convida a contrair HIV e, gente, não é bem assim!!!

Então eu não sou amargo, eu abraço o HIV.

Está bem além do que eu proporia a vocês!!! Se você, infelizmente, recebeu o diagnóstico reagente, aceite os fatos e mova-se adiante. Mas u não diria a vocês:

-“Oba, oba! Vamos pegar AIDS”

No mundo de hoje, é mais administrável do que o diabetes, e espero que eu tenha uma expectativa de vida totalmente normal. 

Alguém me diga, por favor, o que é normal pois, de perto, bem perto, ninguém é “normal”

Há Vida com HIV 🙂

A vida é boa. A vida é certamente muito melhor do que antes do HIV.

Você pode acreditar nisso?

Seis anos atrás, eu nunca teria acreditado que pudesse dizer isso.

Eu até tenho uma amiga que é uma mulher de 75 anos que é HIV positiva. (Eu também!!!!)

Ela conheceu um homem com cerca de sessenta anos que é HIV negativo, e no ano passado, se casaram. Bia já encontrou e vivenciou o amor de sua vida!

Para o recém-diagnosticado e o não tão novo, não se preocupe.

Você vai ficar bem. (Eu já perdi pessoas no recém-diagnóstico! Apresse-se no teste!)

Uma só infecção oportunista pode acabar com toda a sua esperança sem um diagnóstico precoce

Eu e meus amigos somos exemplos vivos de que a vida e o amor ainda são possíveis.

Não é fácil com o estigma público, eu sei.

Mas eu estou aqui para te dizer que, sim, Santo Antônio está torcendo para você também.

Aaron Anderson é um ativista, consultor e ex-apresentador de talk show, também é co-fundador da ARISE (Associação de Refugiados, Imigrantes e Sobreviventes do Engajamento de Tráfico Humano). Ele é de Cleveland e agora está morando em Detroit.

Detalhes sobre a tradução

Com respeito ao “Capitão Save-a-Hoe” eu não consegui nada muito bom a não ser “Capitão Salva Uma Enxada no Tradukka.com,  e, quando eu pedi a tradução de “HOE” o mesmo dispositivo de tradução não “soube traduzir” HOE e apresentou, no rodapé da caixa de tradução uma descrição que, por si só é bastante risível, quando falamos da qualidade do mecanismo de tradução.

 Traduzido Por Cláudio Souza do Original em I Found Love (and Love of Self) After HIV, and You Can Too entre 29/05/2019 e 04/06/2019

REVISÃO PENDENTE – Por favor, voluntarie-se a isso!!!

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