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Sexo vaginal E HIV – Esta é a Maior Forma de Contágio

by Claudio Souza DJ, Bloqueiro

Sexo vaginal E HIV aparecem, em geral, dentro da “zona de sexo seguro” e as pessoas, com isso, enganam-se de maneira devastadora. Esta crebça foi uma das coisas que levou-me ao desastre. Dentre as causas de meu desastre estava, também, uma total falta de amor próprio. E, ao londo da vida, encontrei estew componente na vida de incontáveis pessoas que acabaram por, de uma maneira ou de outra, contraindo HIV. Antes de dizer, e mesmo pensar qualquer coisa mais agressiva, analise-se com honestidade e, sobretudo, com lealdade a si e veja se isso não estava lá, na base de seu comportamento sexual e, talvez, você encontre traços disso mesmo na sua “psiquê de hoje”!

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Digo que há vida com HIV. Mas, reitero. É melhor viver sem ele. Vamos falar sobre Sexo vaginal E HIV

O sexo vaginal é uma das principais formas pelas quais uma pessoa pode se infectar com o HIV. Não entre nesta de “ah, sou heterosexual e, por isso, não pego HIV”. Eu não sei bem o porquê das pessoas acreditarem nisso ou sei e, por gora, vou ficando na moita. uma coisa de cada vez

 De acordo com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, é responsável por cerca de 6.300 novas infecções entre mulheres a cada ano nos Estados Unidos e cerca de 2.800 novas infecções entre homens heterossexuais.1

Globalmente, os números são ainda mais consternadores. 

Enquanto a transmissão sexual do HIV nos Estados Unidos é mais alta entre homens gays e bissexuais (representando cerca de 26.000 de todas as novas infecções por ano), os heterossexuais são, de longe, o grupo mais afetado em todo o mundo.

Isto é especialmente verdadeiro na África, onde a maioria das novas infecções são entre heterossexuais. Nessas populações, o sexo vaginal é a via predominante de infecção.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”rotateInDownLeft”]

Risco pela atividade do Sexo vaginal E HIV

Ao discutir o risco de HIV, as pessoas muitas vezes tentam determinar qual “tipo” de sexo é mais arriscado; vaginal, anal ou oral.

De um ponto de vista puramente estatístico, o sexo anal é considerado a atividade de maior risco, com um risco quase 18 vezes maior de infecção em comparação com o sexo vaginal.3

Mas esta avaliação é um pouco enganadora, pelo menos do ponto de vista individual. 

Embora o sexo vaginal possa representar um risco “menor”, comparativamente, os números não levam em consideração a forma como a doença se distribui entre homens e mulheres, nem as vulnerabilidades que colocam alguns indivíduos em risco extremamente alto de infecção.

As mulheres têm três a quatro vezes mais probabilidade de contrair o HIV dos homens do que o contrário

Uma mulher jovem tem mais probabilidade de contrair o HIV em seu primeiro encontro sexual do que seu parceiro masculino.

Existem alguns homens que têm muito mais probabilidade de contrair o HIV do que outros.

Circuncisão Sexo vaginal E HIV

Estudos têm mostrado, por exemplo, que homens não circuncidados têm duas vezes mais chances de contrair HIV após sexo vaginal do que homens circuncidados.4

De nada isso me valeu!

Vulnerabilidades variam de indivíduo a indivíduo. Assim, avaliar o que o risco real de sexo vaginal e HIV requer uma melhor compreensão dos fatores que lugar algumas mulheres e homens em maior risco do que outros.

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Fatores de risco em mulheres

Bem, o risco de HIV devido ao sexo vaginal desprotegido é maior entre as mulheres por uma série de razões. 

Do ponto de vista fisiológico, os tecidos da vagina (epitélio) são muito mais suscetíveis ao HIV do que os do pênis.5

O HIV é capaz de passar por esses tecidos quando o sistema imunitário reconhece o vírus invasor e enviar células defensivas (denominadas macrófagos e células dendríticas) para “agarrar e arrastar”-los através do revestimento ser destruído.

Em vez disso, o HIV vira a mesa e ataca as próprias células (chamadas células T CD4) destinadas a ajudar a neutralizá-las. Ao fazer isso, o corpo facilita a própria infecção. E, como a área de superfície do epitélio vaginal é muito maior do que a da uretra masculina, a chance de infecção aumenta.

Outras vulnerabilidades fisiológicas incluem:

  • As células abaixo da superfície do colo do útero são especialmente vulneráveis ​​ao HIV, particularmente durante a adolescência, a primeira gravidez da mulher ou na presença de uma infecção sexualmente transmissível (IST) como clamídia ou papilomavírus humano (HPV).
  • Mulheres com infecção do trato genital, seja bacteriana, viral ou fúngica, apresentam risco aumentado. 
  • Alguns estudos sugeriram que a vaginose bacteriana está associada a um aumento de oito vezes no risco.
  • Isso se traduz em uma chance em 100 de contrair o HIV durante a relação sexual vaginal.6
  • A duração da exposição e do volume de fluido infectado também são fatores-chave para determinar se uma pessoa é infectada ou não. Como tal, o sexo desprotegido pode aumentar o risco de HIV em uma mulher se o homem ejacular em sua vagina.
  • Feridas abertas ou úlceras de DSTs como a sífilis podem aumentar o risco em homens e mulheres.
  • Nas mulheres, entretanto, as feridas costumam ser internalizadas e passar despercebidas.
  • As práticas de ducha também podem alterar a “boa” flora bacteriana da vagina, embora tais fatos ainda estejam ainda em debate.

PrEP pode Falhar

Embora o uso diário de um medicamento para o HIV chamado profilaxia pré-exposição (PrEP) possa diminuir drasticamente o risco de HIV em um parceiro não infectado, há evidências de que não funciona bem em mulheres. Pesquisa publicada em 2016 sugere que o nível da molécula do fármaco ativo no tecido vaginal não é tão alto quanto no tecido retal.7

Nada disso, é claro, leva em conta nenhuma das vulnerabilidades sociais que podem colocar as mulheres em maior risco. 

Isso inclui a violência sexual em relacionamentos que não apenas rouba a chance de autoproteção da mulher, mas pode resultar em danos ao delicado tecido vaginal.

Pobreza, normas sociais e desequilíbrios de gênero garantem ainda mais que qualquer domínio que um homem possa ter fora do quarto se estenda ao quarto também. Tudo isso contribui para taxas mais altas de HIV em mulheres.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column]

Fatores de risco em homens

O fato de os homens serem menos suscetíveis ao HIV do que as mulheres não deve subestimar o fato de que eles também têm vulnerabilidades que podem aumentar seu risco pessoal de infecção.

Sabemos, por exemplo, que um pênis não circuncidado pode facilitar a infecção devido ao ambiente rico em bactérias abaixo do prepúcio. Resspondendo a isso, o organismo irá produzir um tipo de célula dendrítica (chamadas células de Langerhans) para ajudar a controlar as bactérias.8

Quando um homem tem relações sexuais desprotegidas com uma mulher soropositiva, células de Langerhans podem “agarrar e arrastar” o vírus e apresentá-la a células-T CD4, facilitando, inadvertidamente, a infecção pelo HIV. As infecções sexualmente transmissíveis e infecções do trato genital podem aumentar ainda mais o risco de HIV.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column]

O Desmaio da Mara é Aqui

Do ponto de vista cultural, a definição de masculinidade da sociedade muitas vezes normaliza a vida sexual aventureira e destemida em homens e até mesmo incentivá-lo.  E aí, temos isso:

Destino de aventureiro é ser grafite em porta de banheiro! (Eis-me aqui). Sério, quando eu trabalhava no le Masque, acumulava, também, as funções de “produtor artístico” e “chefe de bailarinas” , é uma das coisas que isso franqueava-me era o livre acesso a camarins e banheiro femininos. 

Recordo-me de uma rotina agradável.

As 02:30 havia o Strip Tease de uma moça, Pity! Esta Menina aparecia, inclusive, no programa do Bolinha, uma gata. E ela chegava, sempre, por volta de uma e meia da manhã, “para se preparar. bem, o preparo dela, geralmente, começava por volta de 01:35, quando eu chegava ali no camarim e ela, já nua, em pé, encostou-se na parede, C-O-N-V-I-D-A-T-I-V-A-M-E-N-T-E!

E, 25 anos, hormônios a 120º centígrados, um tarado sem limites, simplesmente eu não resistia! Você, leitor apatetado, invejoso e perplexo resistiria?

D-U-V-I-D-O!

Isso acontecia e aconteceu todas as noites por quase um ano. Eu poderia, sim, ter contraído HIV ali, com aquela moça deliciosa e, entretanto, eu não sei se foi. Caso tenha sido, levei de roldão aquelas outras duas. Uma delas levou o marido.

A outra, fazia programas depois das 05:00 – Diga para mim que voc~e acredita que, naquele contexto, ela usava camisinha!

Mas…

O fato é que a heterossexualidade e o desenho que se faz do que é ser homem, quando ainda somos crianças, faz deste cotidiano aqui contado, o MÁXIMO (da babaquice), o Cara (sonso) que poderia, e pode, contrair HIV, a qualquer momento, durante o sexo vaginal repetidas, repetidas, repetidas e repetidas vezez com a mesma pessoa!

Para complicar, todo as noites, as 4:00 da manhã havia um show erótico, sexo explícito (tem de ser doido) (Ou doida!) entre duas mulheres lindíssimas. E o degas aqui, vez por outra, traçava as duas na pantomina, a menos de dois metros da pista de dança. pense nas possíveis consequências, pois uma delas era CASADA E TINHA DUAS FILHAS!!!

Voltando à rotina de vigilância, em uma destas “batidas”, encontrei, grafitado, na porta de um destes banheiros, algo assim:

“Fulano, seu FDP, você me passou sífilis, vou te matar”…

Indo além…

Este conceito cria um padrão duplo que pode colocar um homem em maior risco de contrair o HIV, associando virilidade a múltiplas parceiras ou outros comportamentos de alto risco.

Eu, por exemplo, o maior entre os babacas, considerava legal estar com duas mulheres ao mesmo  tempo, uma no segundo e a outra no terceiro andar de um hotel. Dá para pensar em camisinha? 

Pois sim…

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Vulnerabilidades compartilhadas

Existem vulnerabilidades que aumentam a probabilidade de infecção em homens e mulheres. Beber álcool ou usar drogas pode diminuir as inibições e afetar a capacidade da pessoa de fazer escolhas seguras, como usar preservativos ou permanecer aderente à terapia medicamentosa para o HIV.

Qualquer aumento na carga viral do parceiro infectado (a quantidade de vírus no sangue) aumenta o risco para o parceiro não infectado. 10

Uma carga viral alta durante a infecção aguda (o estágio imediatamente após a exposição) está associada a um aumento no risco de HIV.

Possibilidade e Aceitabilidade

De acordo com os estudos PARTNER1 e PARTNER2, que duraram de 2010 a 2018, ter uma carga viral indetectável reduz o risco de transmissão do HIV a um parceiro não infectado a zero, seja para sexo anal ou vaginal.11

Conhecendo, hoje, o que é viver com HIV, jamais me valeria desta ciência para ter uma relação desprotegida com uma pessoa sorodivergente. Saber que algo é possível, que “dá” para fazer, não implica em aceitação ética da possibilidade ou, pergunte-se, por um momento, se você pode, ou não, ter contraido HIV de alguém que se baseou nesta possibilidade científica” e que desapareceu de sua vida na mesma noite ou meses depois?

Coisas sobre viver com HIV.

Algo mais a se pensar sobre indetectabilidades e saúde sexual e reprodutiva.

Riscos por Exposição

Do ponto de vista de risco por exposição, a possibilidade de contrair HIV a partir de um único acto sexual, o risco pode variar de acordo com o sexo, a carga viral do parceiro HIV-positivo, e até mesmo a parte do mundo em que vive.10

Estes números não levam em conta outros fatores que podem aumentar o risco, incluindo a presença de uma DST, uso de drogas injetáveis, ou uma infecção co-existente, como a hepatite C.

Exposição risco acidental

Se você acha que pode ter sido exposta ao HIV, seja por meio de uma explosão de preservativo de sexo anal sem camisinha, existem medicamentos que podem reduzir muito o seu risco de infecção, chamados de profilaxia pós-exposição (PEP).12 OPEP consiste em um curso de 28 dias de medicamentos antirretrovirais, que deve ser tomado na íntegra e sem interrupção.

Para minimizar o risco de infecção, PEP deve ser iniciado o mais cedo possívelde preferência dentro de 36 horas de exposição.

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Vamos pensar um pouco?

Avaliar o seu risco pessoal de HIV nunca deve ser um jogo de números. Quer as chances sejam de uma em 10 ou de uma em 100.000, é importante lembrar que você pode pegar o HIV depois de apenas uma exposição.

Além da PrEP, você deve garantir que seu parceiro esteja em terapia anti-retroviral se ele ou ela tiver HIV. Isso pode eliminar totalmente o risco de transmissão. E não se esqueça do preservativo testado e comprovado, que está associado a uma diminuição do risco se usado de forma correta e consistente.

Ao formular uma abordagem holística para a prevenção, você pode continuar a ter uma vida sexual saudável enquanto protege a si mesmo ou a um ente querido do risco do HIV.

O ente querido… Sabe, tenho aqui no blog o depoimento de Amarilis, uma grande amiga que faleceu, por complicações de um linfoma.

Bem, ela contraiu de seu marido.

Vamos contar a história. Creio que em 2002, talvez 2003, encontrei um  outro site sobre HIV, no domínio Ser Positivo. Este site não durou mais de um ano. Simples, não entra dinheiro, no meu caso, por exemplo, só sai.

 Mas encontrei o depoimento dela, procurei-a e pedi autorização para o republicar. Ainda bem que ela autorizou, pois o site deixou de existir e o depoimento dela persiste até hoje.

Sem falsa modéstia, não é incomum sites sobre HIV/AIDS aparecer e sumir. Todo mundo quer “grana”, não rendeu, eles somem. 

Faço isso por amor. Queria, desejo, gostaria que, ao menos, os custos fossem aliviados, mas…

Bem, eu e ela tornamo-nos amigos e ela contou-me que falou com o esposo dela.

Cara, eu não sou boba C

Cara (não posso dizer o nome), não sou boba e, com certeza,  não espero esta coisa chamada fidelidade. Mas veja, cara, por favor, use camisinha nas ruas e não traga doenças para nossa família.

Não traga doenças para nossa casa!

Mas o maldito praticou, fora de casa o Sexo vaginal E HIV veio assim para a vida dela…

E o FDP maldito não foi capaz de respeitar este pedido, de enxergar a tolerãncia e magnanimidade desta mulher e, O diabo, e só o diabo, sabe quando ele contraiu e, para piorar, não se sabe quanto tempo o pulha maldito levou para avisa-la do que esta se passando com ele.

Amarilis soube da pior forma. Por conta disso, em verdade, ela jamais recuperou seu centro emocional e no ano de 2004 ela partir sem encontrar seu príncipe encantado, deixando a nós, seus amigos e amigas, perplexos, assustados e devastados emocionalmente.

Isso deveria ser usado para chamar sua atenção. Sim, eu informo c-o-t-i-a-n-a-m-e-n-e-t-e que há vida com HIV e há.

Mas a forma, o momento e a contagem de CD4 no momento de seu diagnóstico é um fator CAPITAL.

Se você tem uma vida sexual agitada, e não precisa de todos estes  meus antigos extremos, teste-se semestralmente para assegurar-se de um bom prognóstico ruim depois de um diagnóstico tardio.

Se eu fizesse ao menos isso, não teria entrado em um hospital entre a vida e a morte, mais para a morte, por causa de uma meningite viral e uma febre de calcinar os ossos.

E isso pode te ajudar a repensar seus riscos. Sou soropositivo, e agora?

Cenários e riscos de contário.

Assim pega ou não pega?

Pegou? Entenda melhor o que é CD4.

Aproveite e saiba também o que é carga viral (este abre em outra aba)

 

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Cláudio Souza, 60 anos, 30 deles com HIV

Não desista! Resista, persista e insista!

A Resiliência é fruto cotidiano da luta diária. No ponto em que você se rende, termina ali, também, a resiliência

E você vai pensar: foi para isso que lutei tanto? Não dá para parar.

Não dá para parar! Desistência é sentar para esperar a morte, com a licença do poeta Raul Seixas, com a boca escancarada cheia de dentes, esperando a morte chegar".

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