Este blog trata de um assunto doloroso para muitos: AIDS…. Ou Infecção por HIV.
Eu encontrei uma generosa fonte de material a ser traduzido e, a bem da verdade eu já traduzi mais de 50% dele e é por isso que estou começando a publicar, pois quero tentar manter um bloco específico sobre o assunto e pode ser que eu consiga, porque Penny Lane está numa boa fase da vida dela e está tentando ganhar algum dinheiro. Aqui, ela é voluntária e temos de respeitar as prioridades dela.
Bem, o tópico é o sistema imunológico e eu criarei uma tag e uma categoria específica para este tema e, se por acaso Penny Lane publicar por estes dias, isso também não será problema pois eu linkarei (este verbo é novo) 🙂 os textos entre sí e o material sempre poderá ser encontrado de forma coesa para o melhor entendimento e, no fim, quando tudo estiver pronto, eu criarei uma página semelhante a que eu fiz para as Doenças Oportunistas (este link abre em outra aba), que tiram proveito da exaustão do sistema imunológico que é o foco deste meu “novo trabalho”.
Boa Leitura
Cláudio Souza
O sistema imunológico é uma rede integrada de células, tecidos e órgãos que protege o organismo contra agentes patogênicos, como por exemplo, agentes causadores de doenças, como vírus, bactérias, protozoários, fungos e toxinas. O sistema imunológico trabalha contra agentes infecciosos e, às vezes, as próprias células do corpo.
Cada célula no corpo de uma pessoa carrega um conjunto de proteínas de superfície únicas para esse indivíduo (exceto para gêmeos idênticos, que compartilham o mesmo código) e esses marcadores identificam a célula como “auto”. Este conjunto de proteínas é conhecido como o principal complexo de histocompatibilidade. O prefixo ‘histo’ significa tecido. O complexo de histocompatibilidade principal (MHC) às vezes é usado de forma intercambiável com HLA, referindo-se ao antígeno leucocitário humano.
Barreiras não específicas para organismos estrangeiros incluem a pele, mucosas, cílios, ácido estomacal, saliva e lágrimas. As células e os mecanismos do sistema imunológico inato incluem fagócitos (chamados células de “comedoras” que absorvem e degradam microrganismos estrangeiros), células assassinas naturais e complementares. Reações inatas são imediatas, mas não conferem imunidade protetora persistente contra um patógeno. Essas células podem limitar a propagação de agentes patogênicos, mas muitos agentes patogênicos desenvolveram mecanismos com os quais os leva à derrocada.
A imunidade específica ou adquirida ocorre quando os linfócitos desenvolveram anticorpos contra um patógeno particular. A imunidade natural ativa é resultado da infecção, com o anticorpo marcando a substância para a destruição (a catapora, por exemplo, sempre atento ao risco de zóster, especialmente após os 50 anos, como eu, Cláudio Souza passei e no ramo oftálmico). A imunidade ativa artificial pode vir de vacinas feitas de agentes infecciosos ou de pequenas porções de micróbios. Quando alguns linfócitos são ativados, eles se tornam células de “memória”, fornecendo uma resposta específica, mais rápida e duradoura a um patógeno particular quando é encontrada de novo. (O sistema imunológico de Tim Brown foi completamente destruído através de quimioterapia ou radioterapia, ou mesmo a conjunção de ambas)
Um antígeno é qualquer substância capaz de provocar uma resposta imune e os antígenos descansam na superfície do patógeno. Cada antígeno possui marcadores distintivos chamados epítopos. Como o MHC no epítopo é estrangeiro, as células do sistema imunológico são alertadas e são capazes de organizar uma resposta de defesa.
O propósito do sistema imunológico é reconhecer e resistir a qualquer organismo que não leve o padrão de marcadores “próprios” daquele organismo. Isso tem um efeito protetor que geralmente é benéfico com algumas exceções, principalmente no caso de transplantes órgãos. As falhas do sistema imunológico incluem respostas alérgicas (hipersensibilidade a uma substância) e o desenvolvimento de doenças autoimunes (por exemplo, lúpus, artrite reumatoide), em que o sistema imune ataca suas próprias células.
Quando o sistema imunológico é menos ativo do que precisa ser, a infecção pode “invadir” o corpo e estabelecer quadros infecciosos, por exemplo, levando o organismo a um determinado grau de enfermidade que pode ser debelado em alguns dias, como pode ser o caso da gripe, ou mesmo à morte, se nada for feito para auxiliar o organismo tomado por determinados agentes etiológicos. Se isso ocorrer de forma recorrente, a condição resultante é chamada de imunodeficiência, que pode ser adquirida, conforme é o caso da AIDS, um acrônimo para uma expressão em inglês, que nós brasileiros adoramos adotar já que temos um idioma tão pobre que, em português seria SIDA (Sindrome da IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA) ou SIDA. Os vários tipos celulares do sistema imunológico são distribuídos através do corpo e desempenham diferentes papéis; muitos se movem sobre o corpo conforme necessário.
Isso será tratado em outro artigo.
Quando o artigo for publicado, colocaremos um link mais ou menos por aqui.
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