A proporção de pessoas que vivem com HIV/Aids pode estar se estabilizando no mundo de uma forma geral, mas em determinados países como a China e a Indonésia, a doença continua crescendo, indica o relatório anual do Programa da ONU para Aids.
Segundo o documento, divulgado nesta terça-feira, as infecções parecem ter alcançado o pico nos anos 90 para depois se manterem num patamar relativamente estável. No que acredita ser o retrato mais preciso da doença no mundo já feito, a ONU diz que é a primeira vez que o número de novas infecções não cresce em 25 anos. Ainda assim, a ONU estima que 38,6 milhões de pessoas viviam com HIV/Aids no mundo em 2005 e o número absoluto de infectados continua a aumentar pelo simples crescimento populacional e pelo prolongamento da vida dos soropositivos por meio de terapias à base de antiretrovirais. Apenas no ano passado, mais de quatro milhões de pessoas contraíram o vírus HIV e 2,8 milhões morreram por causa da doença. Com cerca de 620 mil infectados, o Brasil concentra a maior população de soropositivos na América Latina, como diz o relatório, pelo tamanho da população. Como nos últimos anos, a ONU elogia o programa brasileiro de combate à doença. África Na África Subsaariana, região mundial mais afetada pela doença, a proporção da população com Aids tem, na maior parte dos países, se mantido estável embora, segundo o Unaids, isso aconteça às custas da alta mortalidade dos infectados. “Essa aparente estabilização da epidemia reflete situações onde os números de pessoas sendo infectadas pelo HIV quase se equivale aos números de pessoas morrendo de doenças relacionadas à Aids”, alerta o relatório. “Um pouco mais de um décimo da população mundial vive na África Subsaariana, que abriga quase 64% de todas as pessoas vivendo com o HIV – 24,5 milhões. Dois milhões deles são crianças mais jovens do que 15 anos.” Ainda segundo o relatório, cerca de 930 mil adultos e crianças morreram por causa da Aids no sul da África em 2005 – o que representa um terço de todas as mortes causadas pela doença no ano passado. Mas a ONU também destaca as exceções do Quênia, do Zimbábue e das áreas urbanas de Burkina-Fasso, onde a doença vem diminuindo. Outro caso de declínio destacado no relatório é o de Angola, onde o isolamento provocado pelos 27 anos de guerra civil teria de certa forma contido a transmissão do HIV. Em termos absolutos, a Índia passou a ser o país com o maior número de infectados. Com cerca de 5,7 milhões de soropositivos, ultrapassou a África do Sul (5,5 milhões). A epidemia também continua a se espalhar no Leste Europeu e na Ásia Central, regiões onde houve 220 mil novas infecções no ano passado, elevando para 1,5 milhão o número de soropositivos – 20 vezes mais do que uma década antes. Com a taxa de infecções, aumenta também a taxa de mortalidade. A maioria das pessoas infectadas pelo HIV na região estão na Ucrânia, onde novos casos continuam aumentando, e na Rússia, país europeu mais afetado pela epidemia. No caso dos russos, porém, o número de novos diagnósticos atestando a presença do HIV vem se estabilizando. Outros países onde a doença vem se espalhando mais são Cazaquistão, Tadjiquistão e Uzbequistão. Em relação aos Estados Unidos, a ONU diz que houve resultados mistos, com uma população recorde de soropositivos (1,2 milhão) refletindo o sucesso do tratamento à base de antiretrovirais e ao mesmo tempo poucos avanços nos esforços de prevenção. Na América Latina, a ONU estima que 140 mil pessoas tenham contraído o HIV em 2005, elevando para 1,6 milhão o número de infectados. Também no ano passado, a região perdeu 59 mil pessoas para a doença. |
Cláudio Souza
Eu sou aquela pessoa complicada da qual é bem mais fácil "desgostar" do que gostar. Sei que meu péssimo hábito de dizer às pessoas as verdades que outros, os que preferem ser amados a qualquer preço, jamais diriam. Quer saber? Isso é O.T.I.M.O.! Porque, no fim, fica perto de mim quem realmente me entende, quem realmente gosta de mim, quem, de uma forma fraternal, e apenas fraternal, "me ama". Tentar comprar-me é entrar pelo caminho da perdição e do prejuízo, porque eu tenho poucos amores:
Mara, o blog, minhas filhas e meus netos.
Nesta ordem.
Eu sou assim.
E sou feliz assim!
Por ser assim, ao longo de toda a vida, pelo percurso da vida inteira eu colecionei, sem este interesse, inimigos e inimigas que, incapazes de me amar fraternalmente optam por prejudicar-me, me fazer o mal, fazer o mal a quem amo (quem, ou o quê são estes e estas que "me amam" a tal ponto?), destruir minha felicidade, meu trabalho, minha honra, meu nome em nome deste dúbio amor. De verdade, e na boa, já errei muito, muito e muito, e alguns destes erros só parei há bem pouco tempo de os cometer. Se voc~e é capaz de perdoar e esquecer, seja bem vindo e bem vinda à minha vida. Do contrário, keep Off, você não encontrará conforto perto de mim!
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