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Tratamento do HIV  – uma vida mais longa e mais saudável

by Claudio Souza DJ, Bloqueiro

Bons cuidados médicos, incluindo o acesso aos medicamentos contra o HIV/AIDS, pode significar uma vida longa e saudável para as pessoas que vivem com HIV.  O tratamento atual não cura o HIV, mas mantém-se o vírus sob controle, permitindo que o sistema imune para ficar forte.

A quantidade de doenças e de mortes em pessoas com HIV diminuíram drasticamente após o surgimento da terapia combinada (o coquetel) começou a ser utilizado em meados da década de 1990.

Desde então não houve maiores melhorias no tratamento do HIV, exceto pelo surgimento de novas drogas. Pesquisas tem mostrado que o tratamento contra HIV significa que alguém com HIV tem uma expectativa de vida mais ou menos “normal”.

 

Para falar com simplicidade, O HIV tratamento funciona!

 

duas pilulas

Duas pílulas! E não tem nada a ver com a trilogia Matrix

Para obter o máximo de benefícios do tratamento contra o HIV com a TARV (terapia antirretroviral) você precisa levar seu tratamento seriamente, na forma como o seu médico a prescreveu, todos os dias.

Para a maioria das pessoas começar tratamento do HIV, o que significa que um ou dois comprimidos uma vez por dia. Muitas pessoas vão esquecer uma dose em algum ponto, mas a maioria dos agentes anti-HIV vai continuar a trabalhar, se você perder uma dose ocasional e toma-la poucas horas mais tarde.

Você terá maiores probabilidade de obter o maior benefício do tratamento do HIV se você começar a fazer este tratamento antes do HIV ter feito muitos danos ao seu sistema imunológico. No Brasil, as normas de tratamento do HIV e cuidados são definidas e controlados pelo Programa nacional DST/AIDS e Hepatites Virais, um órgão do Ministério da Saúde.

As orientações sobre tratamento do HIV atualmente recomendam que, após o diagnóstico, sigam-se as seguintes diretrizes, extraídas do site do Programa Nacional DST/AIDS e Hepatites Virais:

Após receber o diagnóstico da infecção por HIV, o paciente deve marcar uma consulta com um especialista em aids, no Serviço de Assistência Especializada (SAE).

Nessa primeira consulta, o paciente precisa informar a história clínica inicial, tempo de diagnóstico, se já apresentou alguma doença grave e quais são as condições e os hábitos de vida. É bem provável que, na primeira consulta, o médico peça exames, como: hemograma completo (sangue), urina, fezes, glicose (açúcar), colesterol e triglicérides (gorduras), raios-X de tórax, hepatite B e C, tuberculose e os testes de contagem dos linfócitos T CD4+ (indica o sistema de defesa) e o de carga viral (quantidade de vírus circulante no sangue).

Dependendo do resultado dos exames clínicos e laboratoriais, pode ser necessário que o soropositivo comece a terapia antirretroviral, que é o tratamento com medicamentos. O médico fará o acompanhamento do paciente, que deve voltar regularmente ao consultório no tempo determinado pelos profissionais. No SAE, também estão disponíveis atendimentos com psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, enfermeiros e farmacêuticos.

A consulta com o profissional de saúde é o momento certo para esclarecer todas as dúvidas. O paciente deve saber como tomar os remédios, quais os horários que melhor se encaixam na rotina ou como adequar os hábitos diários para tomar a medicação regularmente. O médico deve falar sobre os sintomas que podem ser causados pelos medicamentos e o que deve ser feito se algum desses efeitos colaterais surgir – a maioria dos sintomas desaparece em poucos dias. Esse primeiro contato com o médico é o passo inicial para o sucesso do tratamento.

A equipe envolvida no atendimento de soropositivos tem todas as condições de responder sobre qualquer assunto relacionado ao tratamento e à prevenção da doença. Por isso, pergunte sempre sobre tudo o que tiver dúvida!

Iniciar o tratamento com base nestas diretrizes, tem se mostrado eficiente para reduzir o risco de doenças relacionadas com o HIV e de algumas outras doenças graves, tais como cardiopatias, doenças renais e hepáticas.

Em algumas situações, pode ser recomendável que alguém inicia tratamento mais cedo. Estas situações incluem:

  • Se você tiver uma doença relacionada ao HIV
  • Se você tem hepatite
  • Se você necessita de tratamento de câncer
  • Se você estiver com mais de 50 anos, ou
  • Para reduzir o risco de transmitir o HIV.
É neste ponto que estamos eu e minha consorte (esposa, como preferem alguns); no recomeço, que a vida :nos traz todos os dias, chamado hoje as 07: e amanha às 19:00

Uma vez que você já iniciou o tratamento, é importante que tome todas as doses dos medicamentos antirretrovirais corretamente.

Isto significa que é muito pouco provável que a droga vai parar de trabalhar porque o HIV tornou-se resistentes a eles apenas por ter atrasado, em algumas horas, uma dose do antirretroviral. Você pode encontrar mais sobre tratamento do HIV no livro desta página do PN/DST/AIDS/HV.

Como quaisquer outros medicamentos, os medicamentos utilizados para tratar o HIV podem ter efeitos indesejados que são, por vezes, desagradáveis, ou podem até mesmo fazer-lhe mal.

São os chamados efeitos colaterais. Às vezes eles também são chamados efeitos secundários, os eventos adversos ou reações adversas.

É importante salientar que os benefícios do tratamento do HIV por superam em muito o risco de efeitos colaterais.

O anti-HIV medicamentos utilizados hoje causa muito menos efeitos colaterais que as que foram utilizadas no passado. O espectro de escolha dos medicamentos antirretrovirais é muito maior agora, e mudar a combinação de medicamentos é algo que normalmente pode ser feito se o seu medicamento antirretroviral lhe causar efeitos colaterais. Você não tem que “sorrir e suportar”, como no início deste modo de tratar a infecção por HIV, com seus efeitos colaterais.

Hoje em dia, estamos em 2015, é muito mais simples tratar a infecção por HIV


claudio felizNota do Editor de Soropositivo Web Site: Lembro-me por ter optado por morrer sem vomitar seis vezes por dia, uma a cada dose de AZT, do que tomar “este remédio do inferno”, conforme suscitava-me o espírito, cada vez que a enfermeira vinha com o _maldito AZT_!

Os tempos são outros e, se outrora tenha sido muito difícil tratar-se contra a infecção por HIV, que na época em que eu me descobri soropositivo era um conceito literalmente inexistente, pois portar HIV significava, mesmo, ter AIDS, hoje em dia é bem mais simples.

Por outro lado, que não seja esta “simplicidade” um pretexto para pensar”:

”Oba! Oba! Podemos transar sem camisinha! ”.

Na, na, ni, na, não!

Há vida com HIV. Mas é muito melhor viver sem ela!


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